Onda de Cores

211 9 12
                                    

Após que a tempestade passou, eles se abrigarem em pequenos hotéis de uma cidade próxima, eles se viam sem dinheiro nenhum até para comer e isentos qualquer recurso.

- Estou com fome. - Reclamou o baixinho sentado em uma cadeira velha e suja do hotel baratíssimo. - Não tem nem café da manhã nesse lugar e até as baratas são mais bem tratadas, inclusive vi uma comendo bolinho que roubei.

- Temos problemas maiores que sua fome. Estamos sem recursos para comprar um camelo, e não tem como sobreviver ao deserto sem eles. - Preocupado, Yeonjun olhava para mapa que Beomgyu lhe deu há 5 meses analisando cada detalhe dele. Os dois começaram essa jornada de um jeito caótico, e agora em completo desespero. Apesar disso, Beomgyu continuava sem se preocupar muito com o passar dos dias, sempre sendo o maluco risonho de sempre.

- Tive uma ideia!!! - Disse e se aproximou como uma criança inocente, descrevendo seu plano infalível com um olhar de cachorrinho para convencer o Yeonjun. - Nos já estamos há 2 dias aqui e como toda reserva que tinha de dinheiro para viajar acabou, eu fiquei andando a noite para saber mais sobre cidade, os comércios e encontrei algo...

- Ei! Você sabe que combinamos de sairmos de noite sozinhos, não e?

- Eu sei. Porém, você estava muito cansado e sozinho consegui ser mais discreto. Enfim, conversei com alguns moradores e descobri que existe uma perfumaria faz comércio ilegal de ópio. Apesar dela ser uma droga proibida nessa região, eles lucram bastante. Entre os lugares que possamos roubar, eu acredito que esse e o estabelecimento certo. Além disso, nós não seríamos investigados pelo exército real e teríamos dinheiro para comprar 5 camelos e até sobraria.

- Já trabalhei com pessoas que faziam comércio pelas sombras de drogas, e elas são muito vingativas.

- Quem disse que sobrará pedra sobre pedra daquela perfumaria? Podemos destruí-lá.

Curioso, Yeonjun cedeu e escutou as outras palavras que saíram da boca de Beomgyu, desta vez em silêncio. Obviamente, eles reformularam o plano depois de terem conversado por horas, assim chegando em um acordo e plano final para conseguir suas pedras de ouro. Após, o sol sumir e a noite ocupar as ruas, eles saíram e foram até as docas marítimas, aonde ficaram observando comerciantes recém-chegados de viagem entrando na cidade, e fazendo trocas comerciais com os locais. Eles ficaram observando os estrangeiros até encontrar um que valesse a pena, afinal, encontrar um tolo no meio das raposas era muito difícil. Principalmente, porque eles tinham que encontrar um que vendesse opio, ou procurasse pela droga e que de preferência fosse jovem.

Até que eles encontraram um jovem rico que se gabava despretensiosamente de ter um pai rico, por estar bêbado. Eles estava cercado de seguranças, mas Yeonjun consegui distrair os cavaleiros e nocaute-los, depois de uma longa briga. Já Beomgyu, arrumou um jeito de tirar as roupas do garoto e tentar encontrar algo no meio dos seus pertences que o daria passaporte para entrar na perfumaria. Depois de vasculhar nós seus bolsos, o loiro encontrou um broche que lembrava o brasão da perfumaria, e que decorava o anel de ouro do lojista. Após terem furtado o garoto, eles amarraram todos em um beco e foram para a loja.

Apesar de Yeonjun estar coberto de sangue, a missão dele era ir para perfumaria e distrair o lojista. Afinal, quem entraria desde princípio nos fundos da loja, ainda seria o Beomgyu. Portanto, foi Yeonjun que teve que vestir as roupas do nobre e tentar enganar o lojista, para que seu parceiro conseguisse entrar na loja com o brasão, e desta forma conseguisse enganar os seguranças, enquanto o outro ficava cronometrando o tempo para que ele não ficasse muito tempo ali. Ao entrar na loja, Yeonjun disse:

- Olá, tudo bem? - Sorri

- Olá, como posso ajudar você? - O senhor que provavelmente estava na casa do 60 me perguntou, enquanto tirava poeira das prateleiras, e organizava a loja, que era tão simples e pequena.

Lovey Dovey - YeongyuOnde histórias criam vida. Descubra agora