QUINTO CAPÍTULO

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Sala de Cinema
 
     Quase do lado da cozinha havia uma porta aberta onde não se ouvia barulho algum, apenas uma luz discreta vazava para fora. Dei uma breve espiada e me assustei com a figura de um segurança:
— Fique à vontade, senhor.
     Havia uma TV gigante e poltronas confortáveis iguais daquelas salas VIPs do cinema. A tela ficava exibindo 4 diferentes filmes pornôs simultaneamente enquanto alguns convidados assistiam tudo sentadinhos e comportados. Parecia ser o lugar mais tranquilo e normal de todos. Decidi curtir um pouco aquele lugar mais calmo, porém não menos excitante.
     Quase tive um ataque do coração quando me vi naquela tela sendo chupado. Foi aí que deduzi que não eram filmes pornôs e sim câmeras de instaladas pela casa. Minha cara de assustado quando vi um homem vindo em minha direção na biblioteca foi impagável.
     Quando a câmera mudou de cômodo reconheci em uma das telas a passageira. Ela estava fazendo um delicioso 69 com a médica. Faziam com tanta delicadeza que pareciam ser objetos sensíveis de cristal. Foi cena mais gostosa que assisti até aquele momento. A câmera surpreendia com closes de alta definição e a impressão que tinha era de estar alí ao lado orquestrando as suas línguas. Ela gemia baixinho e se contorcia. Desta vez, de maneira voluntária, o coloquei o meu pau para fora e deixei que minha mão conduzisse o trabalho.

                              💍

     Nem percebi quando um cara sentou do meu lado, abaixou as calças e começou a se masturbar também.   Ele passou a me olhar, mas não me importei e continuei no meu ritmo.    Foi quando ele tirou da minha mão e sem qualquer cerimônia continuou por mim.
     Meu coração acelerou, mas mesmo assim não ousei interrompê-lo. Afinal quem nunca teve uma mão amiga na vida. Pura broderagem. No impulso, aproveitei que ele estava inclinado me olhando e baixei sua cabeça, fazendo-o trocar a mão pela boca.
     Com as mãos livres, ele começou a desabotoar a própria camisa e quando, enfim, se livrou dela, se sentou na minha frente e terminou de descer a minha calça e cueca.    Enquanto sugava minhas bolas, levantou e afastou lentamente minhas pernas, deixando-as apoiadas na poltrona da frente. Ele tinha agora um cenário livre para usar de toda a sua criatividade lasciva.
     Era a primeira vez que me permitia estar numa situação erótica neste estágio com outro homem. Como eu estava num lugar incomum e ainda no escuro, então decidi que era hora de experimentar outras formas de prazer.
     Percebi que, enquanto ele me chupava, a sua mão que percorria meu peito desceu para a cintura e passou por debaixo da minha bunda.   Quando seus dedos começaram a acariciar meu contorno, somos alertados pelo segurança:
— Senhores, neste cômodo não é permito sexo, apenas a prática da masturbação.
     Era como seu eu despertasse e novamente me via sendo um cara cheio de pudores, me fazendo sair dali de maneira apressada com a roupa da mão. Na porta, dou de frente com o Renê. Nos corpos se chocam e ele sente o meu pau duro.
     Meu constrangimento por ele me ver seminu me fez brochar no mesmo instante. Ele estava prestes a me dizer alguma coisa, mas preferi sair correndo e subir a suntuosa escada de mármore, para me esconder na primeira porta que encontrasse.
 
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A LUXÚRIA CONVIDA OS 6 PECADOSOnde histórias criam vida. Descubra agora