SEXTO CAPÍTULO

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Banheiro
 
 
     Mantive luz apagada por alguns segundos para tentar despistar o Renê caso ele tivesse vindo atrás de mim. Quando decidi que era hora de acendê-la, a minha imagem estava refletida em todas as paredes, inclusive no teto. Foi assustador por um momento afinal, não esperava me ver em tantos ângulos. Estava diante de uma figura descabelada e suada.
     Demorou um pouco para reconhecer que estava dentro de um banheiro, sendo assim um ótimo convite para um banho.
     No box haviam 2 duchas e logo que liguei, a água saiu com tanta pressão que parecia que eu estava recebendo uma massagem. Na tentativa de alcançar o sabonete, encontrei uma mão suave e na sequência, uma voz surge:
— Podemos?
     Minha resposta foi segurar aquela mão e trazê-la para debaixo da água.
Nos abraçamos enquanto beijávamos. Pude sentir seus mamilos se enrijecendo contra meu corpo. Minha mão agarrou com vontade sua bunda trazendo ainda mais próxima ao meu corpo. Ela abraçada a mim, esticou o braço e trouxe uma outra pessoa, que me abraçou por traz.
     Senti que era um homem. Meu tesão não me permitiu sair correndo como das outras vezes. Não havia, tampouco, tempo para pensar. Minha mão invadiu o prazer daquela mulher, enquanto a outra segurou a cabeça do terceiro integrante contra o meu pescoço, fazendo-o latejar. Desci, devagar, pelo seu pescoço, peitos, umbigo e cheguei onde mais queria estar.

                              💍

      Demorou um pouco até eu aprender como se tratar do jeito certo. A gente, quando se é moleque, pensa que ir como um trator vai fazer a mulher delirar. As vezes ela pode até fingir o orgasmo só para que a gente pare e pense que é o cara. Tem que ir na moral. O segredo está no do topo deste céu, é um pequeno detalhe cheio de terminações nervosas, que se bem estimulado, a deixará em transe. Depois que encontra essa chave é só ficar atento aos sinais do corpo para ter certeza que está no caminho certo.
     E enquanto minha língua tentava encontrar o ritmo que ela mais se entregasse, os dois se beijavam sobre minha cabeça.
     Me virei de lado e já senti a sua rola pulsar contra meu rosto. Me afastei um momento para tentar enxergar melhor, mesmo com a água caindo na minha cabeça, reconheci a sua grossura e as veias contribuiam para um forte relevo. Fechei os olhos e comecei com um breve beijo. Minha boca se abriu devagar e quando menos esperei, senti o céu da minha boca sendo tocado.
     Enquanto eles se beijavam, eu me via, pelos diversos reflexos, engolindo-o por completo. A imagem me ajudou a ter ideias de como e onde usar as minhas mãos. Elas encontram as 2 bundinhas livres e alí meus dedos se envolveram buscando o toque desejado. Ao fazer, senti que eles contraíram suas nádegas, apertando ainda mais os meus dedos.
     Deitei no chão e ela imediatamente ela se sentou sobre mim e começou a cavalgar. As gotas de água que vinham do chuveiro e respingavam no meu rosto, me faziam fechar os olhos. O outro cara também se deitou na direção oposta, colocando suas pernas em cima das minhas e ela, depois de deixá-lo também se acomodar, faz questão de que os 2 contribuíssem com seu prazer ao mesmo tempo.
     Um tesão incontrolável subiu quando a vi, sem qualquer dificuldade, nos encaixando dentro de si. Os dois corpos ocupando o mesmo espaço e, somado a deliciosa fricção, eram embalados pelos nossos gemidos. Ele, aproveitando que meus pés estavam à altura da sua boca, começou a chupá-lo. Sentir a língua envolvendo cada um dos meus dedos me fez querer que enfiasse cada vez mais em sua boca.
     Ela deu sinal que estava se cansando e se desconectou de maneira sublime. Neste momento, meu campo de visão ficou livre para reconhecer que o terceiro elemento naquele banho era o Renê. Ele havia mudado muito, como já havia percebido nas fotos que ele postava. Bem diferente do tipo badboy que ele encarnava nos tempos da escola. E com apenas um sorriso de canto, ele se inclinou de costas, diante a mim, e me mostrou onde deveria seguir a partir de agora.
     Segurando a base e mirando bem, fui com tudo e de uma só vez. Ele deu um berro e se afastou. Me aproximei e grudado no seu ouvido sussurrei por desculpas. Precisou recuperar o fôlego para pedir que eu retomasse. Não foi uma tarefa fácil na segunda vez. Não sei dizer se ele estava tenso ou se realmente era apertado assim. Ele segurou com força a minha coxa quando sentiu que consegui chegar até metade do caminho. Segui com carinho e com movimentos bem lentos, até perceber seus músculos relaxando.
     Ela agora estava sentada no box, atrás de mim e com as mãos afastou minhas nádegas e começou a usar a língua em movimentos circulares.
     Com uma das mãos segurei os cabelos molhados dela contra meu corpo e com a outra, passeio pela barriga, cintura e púbis lisinha dele. Tão diferente da minha, que não faço questão de aparar.
     Minha mão acompanhava seu pau grosso e devo admitir gostei da sensação de tê-lo. Brinquei de intercalar entre agarrar com mais força e soltar.
      Parecia que estávamos em total sincronia quando nos contraíamos ao mesmo tempo. Eles também gostavam de assistir toda à ação através dos espelhos.
     Parei de bombar e retiro com a mesma calma com que iniciei. Nós 3 agora, sentados no chão sob a pressão do chuveiro, estávamos curtindo o nosso próprio prazer. Ele foi o primeiro a gozar. Senti seu jato quente tocar no meu peito. Quis se aproximar e lambeu a prova do seu deleite. Com sua cabeça ainda encostada no meu corpo, não aguentei e também me libertei, deixando uma marca espessa que, misturada a água, escorria em seu peito.
     Enquanto isso, ela permanecia sentada usando uma das mãos para concluir o que começamos e a outra, parecia brincar com a sua auréola. O Renê e eu nos olhamos e automaticamente seguimos cada um para um peito para beijarmos e chuparmos até ouvirmos os gemidos mais intenso. Sentimos ela misturar com a água do banho todo o seu prazer. Era a primeira vez que via uma mulher atingindo o total orgasmo na minha frente. Na biblioteca não conta porque não foi comigo!

                             💍

     Eles saem do box e encontram toalhas a disposição. Ainda consegui enxergá-los se enxugando, mas eu preferi continuar por mais uns minutos. Quando aumentei a temperatura da água, o vapor encobriu o momento em que eles deixaram o banheiro. Fiquei na ducha por quase 15 minutos, até perceber minhas mãos ficando enrugadas.
Quando terminei de me enxugar, não havia nada além de um roupão branco.
— Minhas roupas?
     Estava ainda anestesiado e sai vestindo o confortável roupão a procura do terno que meu primo emprestou. Naquela hora pouco me importava o anel a ser devolvido e a sua dona.
— Pode me acompanhar, por favor? — disse um dos seguranças que surgiu do nada do meu lado.
— Olha, agradeço, mas só quero mesmo encontrar minhas roupas. Acho que já deu por aqui.
— Ainda não deu, senhor.
— E nem quero, viu. Já fiz loucuras demais neste lugar.
— Me referia ao tempo. Ainda há mais para desfrutar – disse com a mesma cara fechada e com os braços para trás. — Bom, caso queira de fato suas roupas, basta seguir-me. Ela está na suíte principal da casa.
— Tá bom. Ok. Deixa que eu mesmo vou lá e pego.
 
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A LUXÚRIA CONVIDA OS 6 PECADOSOnde histórias criam vida. Descubra agora