Heyy guys, maratona pelos 2k de vizu decidida de última hora por mim e pela Amanda kkkkkkk comentem e deixem o voto vejo vcs amanhã com mais 2 cap :)))O clima naquela grande casa estava tão... Estranho.
Pesado, na verdade, no ponto de vista de Josh.
Não falava com sua mãe desde a noite de seu aniversário, que foi a uma semana atrás. Ela ignorava completamente sua presença quando estavam no mesmo cômodo, e o alfa não sabia se isso era bom ou não.
Infelizmente Sina e Sav já tinham voltado para suas próprias casas, e Sofya e Joalin vivam em seu próprio mundinho cor de rosa, alheias a tensão.
Foi também a sua primeira semana indo para empresa, seu pai ainda estava lá para ajudá-lo, mas logo estaria oficialmente aposentado.
Soltou a fumaça de seu terceiro cigarro na última hora, se debruçando na sacada de seu quarto.
Sua atenção se prendeu em Noah, que ajudava outros empregados a tirar a decoração do salão de festas. Estava um pouco longe, mas conseguia focar no moreno.
Ele olhou em sua direção, como se sentisse seu olhar, mas pôs uma mecha do cabelo atrás da orelha e se virou sem ao menos sorrir.
Xingou baixinho apagando o cigarro e deixando no cinzeiro ao lado de seu cotovelo.
O ômega estava estranho consigo desde o dia da festa. Ficou muito agradecido por tê-lo ajudado, mas suas interações tinham diminuído consideravelmente.
Não conseguia mais olhar diretamente para os olhos verdes ou arrancar um daqueles sorrisos bonitos com covinhas nas bochechas que iluminavam seus dias. Ele também tinha voltado a chamá-lo de "Senhor", e isso incomodava Josh demais.
Estava estressado, cansado e nervoso.
A ameaça da última vez que falou com Úrsula ainda rondava sua cabeça quando não estava atolado em trabalho.
"— O seu ômega? - ela debochou sem ao menos se encolher, olhando com nojo para a porta do quarto do moreno. - Aguarde e verá, Joshua Kyle."
Disse que Noah era seu para duas pessoas diferentes no mesmo dia. O que tinha na cabeça para fazer isso? O ômega não parecia ao menos gostar de si agora. Pelo menos não mais.
A confiança que tinha conseguido fazê-lo ter em si e que construiu por semanas tinha ido por água abaixo em poucas horas.
Segurou um rosnado, voltando para seu quarto.
∆∆
O moreno respirou fundo, fechando os olhos e contendo a vontade de olhar para Josh de novo.
Não podia, tinha que cortar os laços com todos. Ficaria mais fácil para ir embora.
— Noah? Está passando mal? - uma empregada perguntou.
— Não, Liz. - respondeu e sorriu pequeno. - Já acabou? Vou voltar lá para dentro.
— Já sim, as caixas mais pesadas ficaram aqui mesmo. - ela pareceu se lembrar de algo. - Ah, você se importaria de levar estas toalhas de mesa de volta para a dispensa?
— Eu levo.
Refez seu caminho até a mansão com as toalhas nos braços, então indo para a despensa.
Uma voz feminina o fez parar, vinha da sala e a conhecia bem. Discretamente olhou, encontrando Úrsula falando ao telefone.
— Tem certeza que pode fazer isso ainda essa noite? - ela revirou os olhos parecendo apressada. - O dinheiro será depositado e sim, o meu filho concorda com isso.
Josh concorda... Com o quê?
— Só venham, ok? Terão seu dinheiro e não haverá risco algum.
Logo depois ela se despediu e desligou o celular. Noah foi rápido em voltar alguns passos no corredor, assim pareceu que tinha acabado de chegar quando ela saiu da sala.
O descaso no olhar dela em relação a si já era usual, por isso apenas abaixou a cabeça quando os olhos azuis o encararam e seguiu seu caminho para não criar desconfianças.
Aquela conversa de telefone não saiu de sua mente nem tão cedo.
O que Úrsula estava aprontando?
∆∆
A água quente caindo por seus cabelos e corpo era relaxante. O ômega aproveitou mais alguns minutos de seu banho antes de desligar o chuveiro.
Espremeu os cabelos para tirar o excesso d'água, os secando com uma toalha e depois secando o corpo. Se vestiu sem sair do quentinho causado pelo vapor dentro do banheiro. Como já ia dormir um short molinho e uma de suas várias - poucas - camisetas simples serviam.
Tinha decidido que amanhã seria seu último dia na mansão da família Beuachamp, e na próxima noite juntaria suas coisas e daria um jeito de fugir.
Tirou sua mala do guarda-roupa, decidindo recolocar suas roupas dentro dela para adiantar a fuga.
Quando teve certeza de que não esquecia nada puxou a mala até sua cama, escondendo abaixo da mesma.
Se sentou na cama um pouco ofegante, empurrando os cabelos molhados para fora do rosto.
O barulho de sua porta abrindo o fez olhar na direção assustado, e pôde sentir o medo crescer por sua espinha quando a forma de um homem completamente vestido de preto entrou por ela.
Ficou de pé rapidamente, arregalando os olhos.
— Quem é você?! Saia do meu quarto agora!
O grande homem ao menos respondeu, mas pôde sentir o cheiro de alfa dele. Ele começou a andar em sua direção e Noah se desesperou ainda mais.
— Socorro!
∆∆
Josh acordou em um solavanco.
Franziu o cenho se sentando na cama e olhou as horas em seu celular, faltavam dez minutos para dar uma da manhã.
Esfregou o rosto saindo da cama, decidiu tomar um copo d'água.
A casa estava escura e silenciosa, normal considerando o horário. Acendeu a luz da cozinha, pegando um copo e o enchendo.
Sentiu um vento frio bater em seu corpo, se arrependeu de não pegar uma blusa para cobrir seu tronco, mas gostava de dormir sem camisa.
A fonte do vento era a porta que ficava no cômodo para facilitar a transição dos cozinheiros entre a pequena horta e a cozinha, mas ela não devia estar escancarada tão tarde da noite.
Olhou do lado de fora para ter certeza que não tinha nenhum empregado do lado de fora, mas uma sensação ruim tomou seu corpo antes de trancar a porta.
Não sabia descrever o que era, mas era como se algo em seu peito o puxasse para o lado de fora.
Bufou antes de abrir a porta novamente, saindo mesmo que estivesse descalço. Tomou cuidado para atravessar a horta, dando a volta na mansão, "seguindo" a sensação.
Acabou parando nos grandes portões de saída para a estrada, os encontrando destrancados também.
— Senhor Beuachamp? - foi o guarda noturno que se aproximou, apontando sua lanterna para o chão para não machucar os olhos de seu patrão. - O que faz aqui neste horário?
— Nada, eu... - olhou na direção da estrada, era como se seu peito ordenasse que saísse caminhando sem rumo. - Estava só andando e achei isso destrancado.
— Ah sim, senhora Beuachamp mandou trancar mais tarde. - sorriu indo até o portão para realizar a tarefa.
— Por que ela faria isso? - murmurou para si mesmo, mas o guarda ouviu.
— Não sei, só sei que não é uma boa ideia contestar dona Úrsula e eu não seria tolo o suficiente para isso. - ele riu, achando que a pergunta tinha sido para ele.
— Entendo...
Olhou uma última vez para o lado de fora da propriedade, voltando para casa.
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𝐏𝐨𝐨𝐫 𝐎𝐦𝐞𝐠𝐚 •𝐍𝐨𝐬𝐡 ✓
Romansa𝘜𝘮𝘢 𝘴𝘰𝘤𝘪𝘦𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘰𝘯𝘥𝘦 𝘰̂𝘮𝘦𝘨𝘢𝘴 𝘥𝘦 𝘧𝘢𝘮𝘪́𝘭𝘪𝘢𝘴 𝘳𝘪𝘤𝘢𝘴 𝘱𝘰𝘴𝘴𝘶𝘦𝘮 𝘶𝘮 𝘧𝘶𝘵𝘶𝘳𝘰 𝘱𝘭𝘢𝘯𝘦𝘫𝘢𝘥𝘰, 𝘤𝘰𝘮 𝘣𝘰𝘯𝘴 𝘢𝘭𝘧𝘢𝘴. 𝘗𝘰𝘳𝘦́𝘮, 𝘰̂𝘮𝘦𝘨𝘢𝘴 𝘱𝘰𝘣𝘳𝘦𝘴 𝘴𝘢̃𝘰 𝘷𝘦𝘯𝘥𝘪𝘥𝘰𝘴 𝘤𝘰𝘮𝘰 "𝘢𝘯𝘪𝘮𝘢...