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Josh acordou com os repetidos toques em sua bochecha, não machucavam e eram delicados, foi fácil saber de quem eram.

Controlou um sorrisinho, se segurando imóvel mais um pouco sentindo Noah se aproximar.

Tinham dormido em quartos separados, mas foi reconfortante ter o cheiro dele grudado em suas roupas.

Rapidamente o puxou pela cintura, o rolando por cima de seu corpo e o colocando sobre a cama, ficando por cima em seguida.

Riu dos olhinhos ainda amassados pelo sono arregalados, roubando um selinho demorado.

— Bom dia, Sweet.

— Bom dia. - disse sorrindo pequeno e segurando os ombros do alfa tímido. - Tem alguém batendo na porta.

Josh olhou no relógio, eram nove horas da manhã.

— Deve ser o serviço de quarto com o nosso café da manhã. - sorriu se levantando e ajudando o menor a fazer o mesmo.

Foram até a porta, a abrindo. O funcionário do hotel os cumprimentou, Josh respondeu educadamente e trouxe o carrinho para dentro, agradecendo e fechando a porta.

— Se importa de me esperar um pouco? Vou escovar os dentes.

Noah subiu o olhar de seu tronco para seu rosto, corando por ser pego. O alfa notou que estava sem camisa, expondo a pele clara e suas tatuagens.

Sorriu de lado, se aproximando do ômega e tocando seus ombros.

— Não importo que me olhe, pode continuar.

Noah ficou sem fala, os cabelos bagunçados cobrindo parcialmente o rosto envergonhado.

— E-eu preciso escovar os dentes também! - disse escapando das mãos do outro e correndo pelo corredor até o banheiro.

Foi para o banheiro de seu quarto, escovou os dentes mas não colocou uma camiseta, queria provocar Noah um pouco.

Saiu no corredor ao mesmo tempo que o ômega, sorriu para ele e foram para a sala de jantar levando o carrinho junto.

Depois de comerem se sentaram no sofá, o alfa trouxe o outro para mais perto e esfregou suas costas com a ponta dos dedos.

Noah por sua vez se concentrou nas tatuagens em seu peito.

— Quantas você tem?

— Oito. - respondeu sabendo que ele se referia a quantidade de tatuagens.

— Tem algum significado?

— A maioria, e as outras foi porque gostei.

Noah ficou quieto por alguns instantes, formulando mais perguntas.

— Como são feitas?

— Com tinta e uma pequena máquina barulhenta com uma agulha, que fura a minha pele e pinta o que eu quiser permanentemente.

— Isso não dói? - a ideia de uma agulha o furando fazia Noah se arrepiar.

— Depende do lugar, algumas são mais doloridas que as outras, mas é uma dor suportável.

— Uma vez vi um ômega com uma tatuagem, eu achei bonito. - começou, pegando a mão de Josh que não estava em suas costas e observando os desenhos em seus dedos, pulso e braço. - Contei para os meus pais e eles disseram que me dariam uma surra se sequer pensasse em ter alguma, e que nenhum alfa jamais iria me querer porque não é coisa de ômega decente.

— Tenho certeza que você ficaria lindo com uma tatuagem, esqueça essas merdas que eles disseram. - disse indignado.

O ômega sorriu, ficando de joelhos no sofá para poder ver todas as tatuagens.

𝐏𝐨𝐨𝐫 𝐎𝐦𝐞𝐠𝐚 •𝐍𝐨𝐬𝐡 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora