🍼Capitulo 15🐝

18.5K 1.3K 576
                                    


Noah

  Viemos visitar a minha mãe no hospital. Ela iria ficar aqui por um tempo, mas estava tudo bem. Milla e eu entramos no quarto, tinha uma enfermeira ali. A moça me olhou descaradamente e mordeu o lábio inferior tentando ser sexy.

— Tá constipada, minha filha? Parece estar com dor de barriga.  — Milla gargalhou e eu prendi o riso. — Se quiser tirar um descanso, eu já estou bem.

— Não senhora. — A moça negou, morrendo de vergonha.

— Ah sim. Você já acabou por aqui, porquê não vai ver outro paciente? Estou com ótimas companhias, minha nora e meu filho podem cuidar de mim. — Não aguentei e ri quando ela frisou a palavra nora.

A moça torceu o nariz com desgosto e saiu do quarto, nem sequer teve coragem de me olhar.

— Eu te amo! — Milla riu e beijou a bochecha da minha mãe.

— Você é a minha nora favorita! Não ia deixar aquele projeto de gente secar o meu filho. Já sabe em, Noah. Nada de magoar a Milla. — Minha mãe me lançou um olhar ameaçador.

— Parece que ela é a sua filha, não eu. — Revirei os olhos rindo. — Mas eu nunca a magoaria. Sou cadelinha demais dela para fazer isso.

Milla deu um sorriso sapeca e piscou para minha mãe. Espertinha.

○○○

— Que horas são, Daddy? — Milla perguntou impaciente.

— São meio dia e meia. — Respondi enquanto olhava o relógio em meu pulso direito.

— E agora ? — Eu franzi o cenho.

— Ainda são meio dia e meia. Você me perguntou há um segundo atrás, Milla. — Ela estava olhando ansiosa para além da janela do carro. — Honey, relaxa. Ele já vai ser liberado.
 
  Rafael ficou um pouco mais de um ano na clínica. Normalmente as pessoas só ficam seis meses, mas ele teve algumas recaídas e não queria sair sem estar totalmente bem. Eu admiro isso nele, ele realmente lutou contra o vício.

— A Milla sabe, mas a baby quer ver o papai logo. — Ela se mexia incessantemente na cadeira.

— Honey. — Ela voltou aqueles olhinhos cor de chocolate para mim. — Eu sei que está ansiosa, mas parece que você vai desmaiar. Respira, vida.
 
Ela inspirou mas na mesma hora o meu sogro saiu pelos portões e ela até esqueceu do exercício. Abriu a porta e correu para pular nos braços do Rafael. Ele abraçou a Milla, um abraço bem apertado, e vi lágrimas rolando por sua face. Esperei eles virem até o carro para podermos seguir o caminho.

— Olá, Rafael. Você parece bem! — Elojiei com sinceridade.

— Obrigado, Noah. Eu me sinto um novo homem. — Ele seu um sorriso que me lembrava o da minha abelhinha.

— Papai, vamos ver sua casa nova ? A Milla te fez um presente!! — Ela gesticulou com as mãos enquanto falava.

— O que você fez ? — Ele perguntou com curiosidade. Milla deu um sorriso e negou com a cabeça, ele descobriria logo.

  Milla fez questão de colocar uma música no carro e nos obrigar a cantar junto com ela, foi engraçado ver o Rafael tentando cantar uma música infantil. Chegamos no condomínio e seguimos até a garagem. Pegamos o elevador, subimos até um dos últimos andares.

— Seja bem-vindo. — Abri a porta e meu sogro olhou embasbacado para tudo.

— Isso é...Uau!! Não posso aceitar. — Eu revirei os olhos. Milla bufou olhando para o pai.

My little BeeOnde histórias criam vida. Descubra agora