twenty eight | rose.

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Raiva. Ciúmes. Decepcionada. Três coisas que eu senti ao mesmo tempo assim que Nate e a aquela garota surgiram juntos.

Sempre evitei sentir isso, fazia tempo que isso não acontecia e eu não estou gostando nada desse sentimento horrível surgir. Pra isso está acontecendo, só há uma explicação e no momento não quero acreditar nisso. Eu não posso!

Depois do ocorrido na porta da sua casa, com a garota explicando do porquê está ali fiquei mais tranquila, porém mesmo assim não acreditei cem por na história, principalmente na parte em que ela disse que ambos não tem nada. Fala sério, né!

Agora, estou deitada no sofá da casa do Nate, com o mesmo deitado sobre o meu ombro. Eu vim aqui para termos aulas, porém como já esperava e sabia, não temos mais o que fazer, o que eu aprender. Ele sugeriu que eu ficasse e assistisse uma série ou filme com o mesmo, e repetisse tudo que já fizemos.

felizmente, é uma ótima ideia.

Estamos nessa há alguns meses e posso dizer que nem nos meus melhores sonhos ou piores pesadelos eu me submeteria a essas aulas e muito menos a ter essas aulas com o Nate, estaria completamente fora de cogitação. Mas agora, digo com toda certeza que foram e são experiências incríveis, por mais que seja apenas o básico do básico.

Nathan, está se monstrando uma pessoa completamente diferente do que eu pensava, essa frase é muito clichê, porém é a mais pura verdade. Você não acredita até passar ou presenciar o mesmo.

Nunca e nem hipótese alguma eu imaginei que estaria desse modo ao seu lado, não reforçando a parte sexual, e sim, de estarmos tão próximos. Estamos agindo praticamente como um casal e isso está longe de ocorrer. Bom, pelo menos eu acho.

── Eu vou tomar um banho rápido, se quiser alguma coisa é só avisar e se tiver fome, sinta-se a vontade pra ir na cozinha. ─ ele levantou assim que terminou o filme. Eu assenti.

Concordei, apenas por concordar, porque nunca irei ir na cozinha de outra pessoa a não ser a minha. Não importa o quão grau de intimidade que eu tenho com ela, mas eu nunca farei isso. Sim, tenho vergonha até nisso.

Após alguns longos minutos, ele finalmente apareceu na sala. Seu cabelo estava molhado, assim como um pouco do seu corpo. As gotas d'água desciam pelo seu abdômen e não consegui disfarçar o meu olhar.

gostoso da porra!

── Gostou? leva pra casa, bebê. ─ ele disse rindo e eu rolo os olhos. ── Eu sei que sou gostoso, não precisa me comer com os olhos, pode fazer isso com outra coisa. ─ ele se aproximou e se jogou com cuidado em cima de mim, ficando no meio de minhas pernas.

── Você é tão convencido, Nathan!

── Se eu não me achar gostoso, quem vai? ─ fez uma expressão pensativa, mas logo voltou seu olhar para mim. ── Ah! Você, gostosa. ─ disse sorrindo, rolo os olhos novamente e me seguro pra não rir.

Ele não para nunca.

── Tá gostando de revirar os olhos, né? Agora vou te dar um bom motivo pra isso. ─ no mesmo instante ele desceu sua cabeça até o meio das minhas pernas e começou a beijar o local, ainda por cima do tecido grosso da minha calça.

Não vou mentir, eu adorei isso.

Suas mãos foram até o botão da mesma e o abriu, descendo o zíper e arrancando a minha calça do meu corpo rapidamente. Não demorou muito para que dois dedos seus começassem a brincar com a minha intimidade.

Nate, não desviou seu olhar por um segundo sequer de mim, sorrindo maliciosamente enquanto eu arfava e agarrava as almofadas.

oh, céus! Isso é tão bom.

Senti seus lábios e língua úmida tocaram minha intimidade, e agora ele metia seus dois dedos dentro de mim rapidamente, mas logo diminua a velocidade. É uma grande tortura.

Nesse exato momento eu me controlo para não dar o que ele tanto quer: me descontrolar, gemer altamente e implorar para que ele não parasse. Mas posso dizer que, isso é completamente impossível, Nate sabe muito bem usar sua língua e dedos ao mesmo tempo, me obrigando a fazer tudo que ele deseja e é isso que está acontecendo agora.

É super notável o sorriso que ele deixou escapar ao conseguir atingir o seu objetivo. Agora, minhas mãos estavam em sua cabeça, afundando-a mais e mais, gemendo e implorando para ele não parar.

Minhas pernas começam a tremer e eu tento fecha-las, porém sou impedida pelo moreno que as abriram mais ainda e mesmo sendo quase impossível, conseguiu segura-las. Agora, ele focou apenas em seus dedos, metendo-os rapidamente e fundo, me fazendo me desmanchar nos mesmos.

não acredito que consegui.

Nunca pensei que conseguiria gozar na mão de um homem, até porque isso é bastante difícil, pelo motivo dos mesmos não se esforçarem para tal ato.

Por alguns minutos eu tive um breve pensamento e desejo de perder a minha virgindade com ele, se ele é assim apenas no oral, imagina no sexo em si. Não quero nem pensar que começo a me molhar mais ainda.

── Meu deus! ─ é a única coisa que consegui dizer após o ocorrido. Nate, sorriu e veio até mim, colocando os nossos lábios. ── Você quer que eu retribua? ─ pergunto. Sei que não deveria, mas eu sou doida.

── Não precisa e não temos tempo pra isso, minha mãe vai chegar daqui a pouco. ─ ele olhou a hora em seu relógio. ── É uma pena, porque você está trabalhando tão bem nisso. ─ me encontro queimando de vergonha.

── Para idiota! ─ bato em seu ombro. ── Melhor eu ir indo, não quero que sua mãe me pegue aqui. ─ digo pegando uma almofada e colocando sobre meu colo. Nate direciona seu olhar para isso.

── Acho que você não deveria ter vergonha do seu corpo, ele é lindo. ─ deu uma pausa. ── Mas eu não sou ninguém pra achar algo ou me meter na sua insegurança. Porém, saiba que você é perfeita!

── Enfim, Nathan! ─ pego minha calça do chão e a coloco com uma puta dificuldade. ── Já estou indo. ─ levanto e ele faz o mesmo.

── Só não te levo em casa porque eu realmente não posso. ─ diz, enquanto me acompanha até a porta.

── Não se incomode, eu chamo um Uber. ─ digo olhando para o celular e digitando o endereço, não demorou muito para que encontrasse um motorista. ── Em cinco minutos eu estou longe da sua visão. ─ brinco.

── Isso é uma pena, porque eu adoraria ficar mais com você. ─ me dá um selinho. ── E te chupando também, é lógico.

── Garoto? cala a boca!

── Você mais linda ainda toda vermelha, de vergonha.

── Você é um idiota.

── E você uma gostosa. ─ deu um tapa na minha bunda. Esse menino é impossível.

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