twenty seven | maloley.

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A tarde da semana passada com a Rose, foi mais que perfeito e eu não poderia imaginar coisa melhor do que aconteceu. Eu esperava dar uma aula, mas foi eu que recebi.

Sinto que aos poucos ela está se soltando mais, porém não consegue largar o seu jeitinho tímido, que é bastante fofo para mim e que me faz ficar cada dia mais interessado nela.

── Acorda, moleque! ─ gilinsky disse, acertando um tapa em minha cabeça, fazendo-me despertar dos meus pensamentos. ── Tá pensando em que?

── Certeza que é na gostosa da Zoe. ─ diz sammy, e eu rolo os olhos. ── Estou mentindo, Maloley?

── Está certíssimo, Wilk. ─ ironizo, mas ele é burro o suficiente pra notar.

Zoe, é uma garota super gente boa que eu ficava antes de me aproximar da Rose, e semana passada, ela ficou em cima de mim e como eu tenho que manter as aparências, não pude evita-la. Mas não irei continuar com isso por muitos tempo, vou dar um basta em breve.

── Vocês não acham que estamos muito parados? Faz tempo que não damos uma festa. ─ diz johnson.

── Concordo! ─ fala sammy. ── Meus pais irão viajar semana que vem, podemos providenciar na minha casa.

── Sua irmã vai concordar? ─ indaga gilinsky.

── E desde quando ela tem que concordar com algo?  Com o meu pai ausente, eu que mando.

── Aí meu Deus, coitado! ─ sussurro, mas não baixo o suficiente para que eles não escutassem.

── Que merda você está falando aí, Maloley? Coitado de quem? ─ wilk levanta.

── Sem briga, pelo amor de Deus. ─ johnson entra na frente dele, o segurando. ── Vamos acionar a galera sobre a festa, é o melhor.

── Você está certo, j. ─ digo levantando. ── Querem cerveja? ─ pergunto e eles assente. Vou em direção a cozinha para pegá-las.

Após alguns minutos meu celular começa a apitar, havia mensagens da Zoe e Rose. Respondo apenas a Rose, que perguntava sobre o nosso próximo passo, se referindo as aulas. Bloqueio o celular e o coloco no bolso, voltando prestar atenção a conversa dos meninos, que falavam apenas das fodas com suas garotas.

Não sei o que está acontecendo comigo, porém não me sinto mais a vontade de ficar conversando sobre esse tipo de coisa.

── Sua vez, Nate. ─ diz sammy.

── Não tenho nada pra falar.

── Vai dizer que não comeu a Zoe depois daquela pegação toda? ─ pergunta rindo gilinsky. O restante começa a rir e comentar sobre o ocorrido.

── Estavam quase se comendo na porra da porta da escola. Duvido que não tenham fudido a tarde todo.

── Não rolou, eu tinha compromisso. ─ respondi simples, dei um gole na cerveja. ── Agora se me dão licença, eu preciso que vocês metam o pé, minha mãe está chegando e eu não quero estresse. ─ minto. Levanto, pegando as garrafas de cerveja de suas mãos.

A Rose está vindo pra cá e não posso correr riscos, além de, precisar de privacidade.

── E desde quando sua mãe se importa de ficarmos aqui? ─ pergunta gilinsky.

── Desde que vocês quebraram a porra do vaso caríssimo dela. ─ Pego uma almofada e começo a bater levemente neles, que não hesitam em levantar e ir até a porta. ── Vê se não se matem! ─ digo por fim, em seguida fecho a porta.

Solto um suspiro de alívio ao ver seus carros sendo ligados e darem partida. Me jogo no sofá e pego meu celular, mando mensagem para Rose, avisando que eles já tinham ido embora.

Eu sinceramente não sei mais o que fazer em relação a essas aulas, não tem absolutamente mais nada pra ensinar, porém eu não quero perder o contato com ela.

Após alguns minutos, a campainha tocou e eu deduzo que seja ela, vou rapidamente abrir e era a Zoe. Puta merda!

── Já que não me respondeu, tive que vir aqui pessoalmente. ─ no mesmo instante ela pulou em meu colo e me beijou, sem hesitar lhe afastei.

── Zoe, temos que conversar. ─ segurou sua mão e lhe puxei até o sofá. ── Não tem como continuarmos com isso, eu te acho foda pra caralho, você é uma menina incrível mas eu estou gostando de uma pessoa. ─ ela arregalou os olhos. ── Quero fazer a coisa certa, mesmo que eu e ela não tenhamos nada sério.

── Quem é ela?

── Não posso contar e eu te peço que você não diga nada disso para os moleques, você é uma pessoa boa, incrível e compreensiva, e eu sei que vai entender.

── Por essa eu não esperava... mas-

── Ela está vindo pra cá agora e se te ver aqui, você já imagina o que vai acontecer. ─ ela balança a cabeça e levanta, pegando a sua bolsa.

── Sem problemas, Nate. Espero que dê tudo certo. ─ ela deposita um beijo em meu rosto e sorri em seguida, indo até a porta. Lhe acompanho.

Assim que abro a mesma, dou de cara com a Rose perto de tocar a campainha. Assim que ela nos vê, fica paralisada.

Droga!

── Não é nada disso que você está pensando. ─ é a única coisa que consigo dizer.

── Meu deus, a irmãzinha do Wilk, Nate? ele vai te matar. ─ Zoe diz sussurra rindo.

── Puts... acho melhor eu ir embora, não queria atrapalhar. ─ ela fala, dando meia volta.

── Ei... ─ zoe segura seu braço.

── Me solta, garota! ─ exclama grossa, se soltando das mãos da Zoe.

Ela está puta. Por que ela tá puta? meu deus, eu sou um idiota.

── Me deixa explicar! ─ zoe fala e a rose cruza os braços. ── Não temos nada. Eu só vi aqui pra pedir ajuda ao Nate com um ex namorado. ─ meu deus, que mentirosa. ── Ele não me deixa em paz e eu vim só por isso mesmo, Nate e eu somos ótimos amigos, nada além disso. Ele não faria nada pra te magoar, Rose.

── Rose... é verdade! ─ minto também. Ela continua em silêncio, olhando para o chão.

── Acredita em mim. O nate se importa demais com você. ─ ela coloca a mão no ombro da Rose por alguns minutos e sorri. ── Agora eu tenho que ir, espero que se resolvam.

Antes de sair, Zoe olhou pra mim e sorriu, fazendo um gesto de valeu com a mão. Por isso eu gosto dessa garota.

── Você não quer entrar? ─ pergunto, dando espaço na porta. Rose revira os olhos, mas não hesitar em entrar. Ela senta no sofá e fica encarando o chão, ainda em silêncio. ── Tá tudo bem?

── Está sim! Aliás, eu vim aqui apenas por um motivo, você não me deve satisfação e nem nada do tipo. ─ ela levanta. ── Podemos começar?

── Vou ser sincero, não temos mais nada pra aprender de novo, porém podemos ficar aqui e assistir um filme ou uma série, e ficar repetindo tudo o que já fizemos.

Rose, sorriu sem mostrar os dentes e deu de ombros. É notável que ela não está mais puta como antes.

── É, podemos! ─ sentou-se no sofá novamente.

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