nine | rose.

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Eu achava que não havia diferença do meu toque para o de um homem, mas eu estava enganada. Claro que, para mim e pra muitas mulheres, que já conhecemos nossos corpos e pontos onde sentimos prazer é mais fácil, mas não vou negar que sentir o Nate me tocando é muito bom. Ele sabe o que faz.

Gemia entre o beijo, enquanto Nathan movimentava o seu de dedo dentro de mim rapidamente.

Parece mentira, mas quando eu comecei a me masturbar morria de medo enfiar o dedo, porque para mim eu iria perder a virgindade e sem contar que, toda vez que eu tentava doía e eu desistia. Um dia, conversando com a minha melhor amiga, Hayley, ela me incentivou e então, eu enfiei sem receio.

Nathan, encerra nosso beijo e leva seus lábios até o meu pescoço deixando diversos beijos no local, em seguida começa a fazer uma trilha de beijos pelo meu corpo.

── Não! ─ afasto sua cabaça, assim que o mesmo tenta levantar a minha blusa e tocar em meus seios. ── Por favor, eu não consigo.. ─ falo, o mesmo me olha estranho e com receio.

Eu tenho uma enorme insegurança com o meu corpo e principalmente com os meus seios, nunca deixei ninguém ver, morro de vergonha pelo simples fato de eu ser reta. Eu não tenho nenhum peito.

── Tudo bem! ─ da uma sorriso. ── Mas não precisa ter vergonha, ok? Vou respeitar e fazer só que você quer! ─ fala, e vem até mim e deposita um selinho em meus lábios.

Nate, então volta com sua trilha de beijos, passando direto para minha barriga.

── Pode fechar as cortinas? ─ o interrompi. Estava muito claro e eu odeio isso, odeio mostrar o meu corpo. ── Eu tenho vergonha. Quero que fique escuro. ─ ele assente, levantando e fecha às cortinas. Agora, com o quarto totalmente escuro, ele volta para cama e para o momento em que parou.

Enquanto o mesmo deixa beijos em minha barriga, suas duas mãos vão até a barra da minha saia e a puxa lentamente jogando no chão do seu quarto em seguida, logo, fico apenas de calcinha.

Solto um gemido baixo e abafado, ao sentir seus beijos molhados na lateral interna das minhas coxas, fazendo uma corrente de tesão passar pelo meu corpo e arrepiar os meus pêlos.

O moreno, brinca por alguns minutos com a minha intimidade ainda coberta pela calcinha de renda, mas em questão de segundos a mesma é arrancada e tacada no chão. Agarro os lençóis e arfo, ao sentir sua língua gélida entrar em contato com o meu clitóris, a mesma faz movimentos circulares me fazendo agarrar cada vez mais forte o lençol.

Uma de minhas mãos se direciona ao seus cabelos, segurando levemente e afundando um pouco mais sua cabeça na minha intimidade.

Agora, dois dedos seus estavam dentro de mim, mas sua língua não parava de se movimentar em meu clitóris e tudo isso me dava mais e mais tesão.

Estar parecendo uma rã, com as pernas completamente arreganhadas, não me preocupava, porque não conseguia pensar em mais nada.

Nathan Maloley, está me deixando desnorteada.

Não demorou muito para que meu corpo respondesse com tremores e espasmos, fazendo-me ter uma enorme vontade de fechar as pernas, porém Nate impedia.

O puxo rapidamente para mim e junto os nossos lábios, não demora muito para o mesmo levar novamente suas mãos até a minha intimidade, me masturbando novamente. Agora, eu não conseguia controlar o tremor da minha barriga.

── Agora é a minha vez, certo? ─ falo, ao afastar do mesmo.

É estranho, mas eu nunca vou até o fim quando esses tremores acontece comigo, já li na internet e esses são os sinais para o orgasmo. Porém, eu definitivamente não consigo.

── Por que você não deixou eu ir até o final? ─ ele pergunta me encarando. ── Eu sei o que acontece com uma mulher depois dessas respostas do corpo. Ela goza!

── Sem perguntas, Maloley. ─ levanto da cama, enrolada com o seu lençol. Como eu já disse, tenho inseguranças com o meu corpo. ── Essa é a hora que eu chupo o seu pau, né?

── Só se você quiser, não irei te abrigar a nada.

Falando isso, nem parece aquele babaquinha que não se importa com merda nenhuma e nem com as mulheres.

── Uma hora eu vou ter que fazer isso, então que seja agora. ─ antes que eu pudesse me abaixar no meio de suas pernas, meu celular começa a tocar.

── Pra quem disse que não ia chupar pau nenhum, você está bem assadinha e decidida, Roselyn. ─ ele fala rindo e eu lhe mostro o dedo do meio.

── Silêncio, é a minha mãe! ─ digo, em seguida atendo. ── Oi mãe?

Assim que atendo, ela fala pra eu ir pra casa, que já estava tarde e que tínhamos visita. Meu pai veio nos visitar.

── Tenho que ir. Seu pauzinho vai ter que esperar. ─ digo, jogo o celular em sua cama. ── Vira pra lá, tenho que colocar a roupa. ─ ele não questiona e apenas faz o que eu peço. Me visto rapidamente.

── Vou te mostrar o pauzinho. ─ ele se vira com as calças abaixadas. Coloco a mão nos olhos rapidamente.

── Garoto, veste isso! Eu não sou obrigada a ver isso. ─ continuo tampando a minha visão.

── Até parece que você já não viu. ─ ele rir. ── Finje que não viu a foto e eu finjo que acredito, Roselyn. ─ abaixo a minha mão e ele estava vestido.

── Eu não vi merda nenhuma, Nathan. Abaixa seu ego aí, vai!

── Sonsa. ─ suas mãos vão até a minha cintura e me puxa para perto do seu corpo. Mordi o lábio. ── E gostosa! ─ ele juntou nossos lábios iniciando um beijo, mas não demorou muito para que eu separasse os meus dos seus.

── Para de me beijar, abusado. ─ lhe dou um tapa em seu peitoral.

── Você gosta, safada!

babei.

── Vamos, vou te levar em casa. ─ ele diz pegando a chave na mesa do computador. O encaro com os braços cruzados. ── Relaxa, te deixo uma rua antes. ─ estendeu sua mão para mim, a segurei e em seguida ele me puxou.

Agora, sua mão direita segurava minha cintura enquanto íamos para a garagem. Chegando no carro, ele foi para o lado do passageiro e abriu a porta para que eu entrasse.

── Quem vê até pensa que é cavaleiro. ─ digo rindo.

── E eu sou, quando eu quero e quando a pessoa merece. ─ fala, ao entrar no carro. Fico em silêncio a partir daí. Ele da partida e logo depois liga o som do carro, no mesmo instante toca God is a woman da Ariana grande.

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