Dois amigos de infância se apaixonam no sexto ano do Ensino Fundamental, por uma fatalidade são afastados e 10 anos depois se reencontram sem se reconhecer.
Um se tornou o editor chefe de revista atrapalhado e brincalhão, a outra se tornou a dona d...
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P.O.V.S Anna
Eu não tinha amigos, essa era a verdade. Eu não tinha ninguém além de minha mãe depois que mergulhei de cabeça na Sinattle e com tantas pessoas trabalhando comigo e para mim, eu não tinha se quer uma colega. Eu nem ser monto a árvore de Natal em minha casa para receber visitas por que eu não tenho ninguém para dividir assuntos aleatórios. Eu estava parada em casa observando todos os detalhes frios da casa de uma mulher que queima por dentro. O que você queria de mim tio? O que você fez eu me tornar? Bom, ele não tem culpa, eu me tornei quem eu sou hoje em busca de respeito e tudo o que consegui foi medo de todos aqueles que me rodeiam na Sinattle. O editor chefe chegou hoje e já estava rodeado de pessoas querendo saber mais sobre ele, ninguém pergunta como estou. Eu também não tenho dado espaço para isso e o único que insistiu em saber sobre mim eu deixei sozinho no estacionamento do prédio da revista ontem. Hoje o dia seria bem longo, a tempos não tenho meu emocional tão abalado. E vai ficar ainda mais com o meu orgulho sendo pisado hoje.
Desci às pressas em direção ao carro, eu não podia me atrasar hoje, alguns sócios chegariam cedo para uma séria conversa sobre a Sinattle. Ao chegar no prédio vejo alguns sócios já adentrando as enormes portas de vidro enquanto eram cumprimentados por algumas pessoas da revista. Estaciono meu carro e subo calmamente pelo elevador. O andar em que paro está agitado, as pessoas conversam e parecem se divertir com seus assuntos. Saio do elevador e todos se calam diante a minha presença. Acho que me tornei a atriz principal de "O diabo veste Prada".
-Bom dia!-disse séria.-Tenho uma novidade para todos vocês.-disse deixando minha mesa na mesa mais próxima e me sentando na ponta dela, respirei fundo e lá vamos nós.
- Eu decidi que esse ano teremos uma festividade de encerramento na empresa.-todos agora expressavam dúvidas e um sorriso. Cochichos já rolavam.- Uma festa de Natal para que possamos comemorar juntos o encerramento de mais um longo ano, acho que todos aqui merecem essa festa, vocês tem dado duro pela empresa e é necessário que eu reconheça isso. Peço desculpas pelas duras palavras que despejei sobre vocês e para o ano que vem teremos uma nova Anna guiando vocês para o sucesso da nossa revista. Sei que eu não esbanjo simpatia mas peço que tenham cautela comigo assim como terei com vocês.
