Dois amigos de infância se apaixonam no sexto ano do Ensino Fundamental, por uma fatalidade são afastados e 10 anos depois se reencontram sem se reconhecer.
Um se tornou o editor chefe de revista atrapalhado e brincalhão, a outra se tornou a dona d...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
-O que o senhor gostaria de Natal?
-Como assim meu filho?-o senhor barbudo, magro e debilitado a minha frente perguntava.
-Eu só gostaria de saber o que o senhor pediria de Natal esse ano.
-Ah meu filho, eu vivo muito sozinho sabe. Eu gostaria de passar o natal com a minha família mas a muito, muito tempo nenhum deles tem vindo me visitar.
-E você sabe onde eles moram?
-A não, não. Eu só sei que minha filha Lindsay trabalha em uma lanchonete a 8 quadras ao norte daqui mas eu já não tenho mais forças para ir andando e meu dinheiro é contado para o fim do mês.
-Certo, qual o seu nome meu amigo?
-Stefan Hold, por que?-ele me olhava desconfiado agora. -Você vai roubar meus dados?
-Nada meu querido. Tenha boas festas, espero que seu desejo se realize. Quem sabe eu não sou um duende da sorte?-pisquei deixando o senhor ainda sentado em sua porta.
Okay, 8 quadras ao Norte daqui. Busco no mapa e encontro uma lanchonete a 8 quadras ao Norte, é para lá que eu vou. Ao chegar, a lanchonete está um pouquinho agitada, procuro nos uniformes o nome Lindsay e encontro uma mulher de aparentemente 30 anos com seus cabelos ruivos e pele bem esbranquiçada. Sento-me em uma mesa próxima a que ela estava servindo e assim que ela termina vem em minha direção.
-Boa noite, seja bem vindo, no que posso ajudar?-a mulher segurava seu caderninho em mãos pronta para anotar.
-Olá Lindsay, eu tenho um senhor de idade a 8 quadras daqui que gostaria muito de visitas dos familiares.
-Desculpa, eu não entendi.
-Eu tenho um senhor de idade chamado Stevan Hold que gostaria muito da visita dos seus familiares..-repeti a encarando com um pequeno sorriso.
-O-o meu pai? Onde o senhor o achou?-a mulher se sentou.
-Como assim?
-Ele está sumido a meses. Todos estamos procurando por ele mas ele tem alguns surtos traumáticos e Alzheimer, saiu sozinho pela rua em um descuido nosso.
-Bom, eu tenho o endereço de onde ele está, vou passar para a senhora.
-Meu Deus, que alegria! Ele esta tão perto e nós não o encontramos!-a mulher sorria e as lágrimas escorriam ao mesmo tempo.
