Capítulo 6 - Floribella

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Katsuki fechou a cara assim que acordou, a forma pacífica com a qual foi dormir logo esquecida ao escutar um grito vindo de sua sala. Ele tentou ignorar o barulho insistente de música e a voz de Kirishima cantando, mas era impossível.

— Pela praia ou na montanha, pelo campo ou na cidade, quando Flor tira o sapato, começa a nossa dança...

Bakugou não tinha ideia como alguém conseguia sequer ouvir uma música tão animada no meio da madrugada. Eram apenas oito da manhã!! De um sábado!!!!

— Um, dois, três, pra cima! Um, dois, três, Hey! Direita! Um, dois (um, dois, três), Requebra!, Um, dois (Um, dois, três), Bam, bam, bam.

Que tipo de letra era aquela, afinal?!

Bakugou desistiu de ignorar os gritinhos altos de Eijirou e se levantou, pronto para gritar a plenos pulmões e fazer o maior escândalo possível, se arrependendo até do dia em que saiu na sacada enquanto o outro cantava.

No entanto, assim que saiu do quarto, deu de cara com um Eijirou de cueca boxer dançando pela sala enquanto passava pano. O rodo em suas mãos parecia dançar com ele e o chão estava molhado e cheiroso, brilhando até. Olhando ao redor, Bakugou percebeu que a velha estante da sala reluzia, e ele mesmo não tivera tempo para limpá-la há algumas semanas.

Ele respirou fundo e o cheirinho de lavanda que permeava a sala inundou suas narinas, e de repente o gritinho de Eijirou ao final da música não lhe incomodava mais tanto assim.

— Desculpa, te acordei? Ta muito alto? — Eijirou perguntou, ao finalmente se dar conta da presença de Katsuki no cômodo.

— Acordou disposto? — Bakugou perguntou, tentando não ser rude demais com quem tinha acabado de limpar sua sala.

— Surto de energia. Às vezes tenho um. Aí comecei a dançar e decidi limpar um pouco. Desculpa. — Eijirou falou, nervoso com a estranheza de ainda não se sentir uma presença tão normal na casa do outro.

— Não se desculpe. — Bakugou falou, o coração amolecido.

Ele se aproximou do vizinho e depositou um beijo suave na bochecha cheinha, com o tanto de carinho que podia reunir aquela hora da manhã.

Bakugou passou para o banheiro de casa bocejando, enquanto ainda ouvia a música animada que lhe parecia familiar, de alguma forma. Ao entrar no banheiro, seus joelhos amoleceram. O cheiro de lavanda (um dos seus preferidos, por isso dava sempre preferência aos produtos de limpeza de lavanda) lhe assaltou os sentidos e ele viu o banheiro brilhar. O chão ainda úmido, o novo e limpo conjunto de tapetes, os produtos organizados em cima da pia, o armarinho bem fechado e o espelho recém limpo. O banheiro estava perfeito.

Ele nunca sentiu tanto tesão na vida.

Com o pensamento que lhe ocorreu, ele percebeu que seria inútil escovar os dentes agora e voltou para a sala, procurando Eijirou. Ele o encontrou dançando contra o rodo enquanto cantava e o fazia de microfone.

— É meu sol, que toda manhã, vem pela janela pra me acordar, esse amor, tão doce e diferente, cresce de repente, eu sempre digo que sim... — Ele cantou, apontando para Katsuki o tempo todo e depois começou a dançar pela casa, largando o rodo que caiu no chão com um barulho alto.

— Conto os segundos que faltam pra te ver, Tic tac, tic tac, um doce tic tac, o meu coração tá batendo louco pra te ver... — Ele cantou, rebolando e dançando com um sorriso enorme no rosto em direção a Bakugou, o corpo suado à mostra, seminu.

Katsuki interrompeu a cantoria com um beijo intenso, puxando os cabelos de Eijirou com força enquanto o empurrava para o sofá, fazendo o outro cair, surpreso. A expressão interrogativa questionava suas ações, mas o loiro apenas sorriu enquanto lambia os lábios. Ele se ajoelhou entre as pernas do não mais somente vizinho e puxou a cueca preta para baixo, vendo-o corar e arfar em surpresa. Com paciência, ele estimulou o pau mole até que estivesse ereto, lambendo as bolas com delicadeza ao ouvir os suspiros suaves.

Com fome, ele abocanhou o pênis agora duro de uma vez, se esforçando num boquete rápido e dedicado para deleitar Eijirou. Permitiu que seus fios loiros fossem puxados como o outro bem entendia e engoliu tudo o que era enfiado em sua boca de bom grado. Ele sugava com força para potencializar o prazer e deslizava a língua pela parte sensível. Assim, Eijirou gozou bem no fundo de sua garganta, o gemido gutural reverberando pela sala.

Assim que os dois conseguiram recuperar o fôlego, Bakugou tossindo pelo uso bruto de sua boca, Eijirou perguntou:

— Que?

Bakugou arqueou a sobrancelha.

— Por quê? Não tô reclamando, mas foi meio do nada.

Katsuki deu de ombros, um sorriso misterioso em seus lábios.

— Terminou de limpar?

— Quase, vou passar pano na cozinha só.

— Depois de tomar banho e descansar, vou fazer um almoço especial pra gente. — Katsuki sorriu e levantou, finalmente voltando ao banheiro e fazendo o que tinha de fazer.



10/01/2021: TAIYO DESENHOU O EIJIROU DANÇANDO FLORIBELLA GENTE!!!
DEEM MUITO AMOR A ESSE SERUMANINHO MARAVILHOSO E O DESENHO LINDO EU TO BOIOLA DEMAIS MDS!!!

10/01/2021: TAIYO DESENHOU O EIJIROU DANÇANDO FLORIBELLA GENTE!!!DEEM MUITO AMOR A ESSE SERUMANINHO MARAVILHOSO E O DESENHO LINDO EU TO BOIOLA DEMAIS MDS!!!

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NOTAS: O próximo é o último cap e vem em breve! pra quem tinha visto o aviso, mudei o cronograma kkkk mas espero conseguir cumprir o novo. E pra quem leu o último cap de brofriends, esse daqui na vdd foi escrito antes e me inspirei nele pra fazer o de brofriends, o vicio em floribella tava grande kkkkkkkk até a prox !! <3

And they were quarantined   (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora