The Constitution

Capítulo 5

Washington D.C - EUA

P.O.V Isabella Burton 20:48 P.M.

Se arrependimento matasse...

Eu estaria morta.

Maldita hora que eu não quis ficar no setor frio quando a minha mãe sugeriu, pois agora eles estão lá, conversando sobre o que eu quero saber, eu tenho certeza.

— Merda... — Murmurei, olhando com o olhar por cima e pude ver somente eles conversando com gestos de mãos. Droga, eu precisava saber de alguma coisa e esse jantar de negócios com certeza aborda o assunto que eu tenho interesse em saber.

— Com licença, senhorita. Sua mãe me mandou te servir isso. — Fui surpreendida pelo Ethan e dei um sorriso pequeno, mas logo tive uma ideia absurda.

— Ethan, quero que faça uma coisa pra mim.

— Pois não?

— Quero que ouça tudo o que puder daquela mesa. — Apontei e ele arregalou os olhos. — Por favor, é muito importante.

— Ah... Senhorita por favor, eu posso perder o meu emprego se perceberem.

— Não, não. Não vai acontecer nada, você só precisa focar na conversa deles quando for servir o jantar ou servir algum pedido. — Expliquei e ele ficou com cara de choro. Medroso. — Por favor, Ethan... É meu trabalho que tá em jogo e eu preciso disso. Me dá essa força. — Ele me olhou com pena e concordou.

— Tá bom, mas serei o mais discreto e cauteloso possível. Não quero comprometer o meu emprego.

— Jamais, você tem razão.

— Com licença. — Ele se retirou e suspirei, olhando pra mesa cheia de homens conversando seja lá o que for.

Bebi o coquetel que a minha mãe havia mando e depois tomei a garrafa de vinho inteira. Ficava olhando pro Ethan enquanto levava bebidas pros caras e me olhava de maneira lamentável por não conseguir ouvir bem.

Minutos após o Ethan voltou e me serviu com água.

— Alguma coisa? — Perguntei e ele riu em descrença, mas acabou falando.

— Só consegui ouvir eles falando de uma mala importante. — Enruguei a testa, confusa e rir em descrença.

— Mala? Que mala?

— Eu não sei dizer, senhorita. Me desculpa. — Concordei e em seguida ele se retirou...

Mala?

Isso ficou remoendo em minha cabeça o tempo todo e eu precisava fazer alguma coisa. Acreditava que não teria outra chance igual a essa.

Então me levantei e fui em direção a cozinha do estabelecimento, vendo os funcionários mandando a ver no trabalho. Ótimo, eu precisava falar com o Saint, era o chefe de cozinha, o dono no caso.

— Boa noite senhorita. A senhora não pode está aqui... — Ouvi essa voz atrás de mim e me virei, vendo o Allan que arregalou os olhos ao me ver. — Isabella, me desculpa, eu não sab...

— Sem problemas, Allan, preciso da sua ajuda.

— C-laro, claro.

— Me consiga uniforme de garçonete. — Ele enrugou a testa e o Saint surgiu na cozinha, se aproximando da gente.

— Boa noite. Isabella? Que bom te ver.

— Oi, Saint, me perdoe está aqui, mas eu preciso fazer uma coisa e só você pode me ajudar. — Ele concordou e então expliquei de forma que não falasse o verdadeiro motivo e no final deu certo. O Allan, cozinheiro também me ajudou e me trouxe um uniforme de garçonete, o vesti ali mesmo por cima do meu vestido.