O filho de Poseidon

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Notas do Autor


Olá meus queridos, tudo bem com vocês?! Olha eu aparecendo aqui depois de muito tempo. Bem, como a maioria aqui já me acompanha por Fios do Destino ou O Convite é de conhecimento que devido a obra que estava tendo em casa tive pouco tempo para escrever, fora o cansaço acumulado e trabalhos atrasado. Tudo isso influenciou na minha demora, inclusive a minha pausa para cuidar um pouco melhor da minha saúde e estou me sentindo muito bem.

Esse capítulo foi difícil, quase não saía ou quase não tinha muito tempo para escrever, como já disse antes, quanto mais dependo do livro para fazer as amarrações, mais difícil fica para mim e quando falo amarrações não e pensando apenas em Fios do Destino, mas também na spin-off que ainda nem saiu, que vai tratar sobre a história do passado.

Bem, é isso... Espero que gostem, estava com saudades de dividir esse espaço com vocês. Boa leitura a todos!


~***~


Capítulo 15 - O filho de Poseidon


Deslocado... Talvez essa fosse a palavra certa para definir o atrapalhado semideus que havia chegado ao Acampamento Meio-Sangue; não era a primeira vez que Luke via aquele semblante confuso, principalmente entre aqueles que não eram reclamados por seus pais divinos, afinal nem todos tinham a benevolência de serem reconhecidos desde muito cedo assim como fazia a deusa da sabedoria. Ele sabia como era sentir-se daquela forma, abandonado, enganado, perdido e infelizmente esse turbilhão não costumava amenizar após a descoberta, a verdade era que uma grande parcela dos jovens ali presentes continuava ainda mais sem respostas.

Eram nesses momentos que ele se aproximava de forma prestativa e soturna, todos o viam como um bom conselheiro, alguém que sempre estava disposto a ajudar os novatos perdidos, mas não, seus motivos não eram tão nobres como pressupunham. Era fácil para ele se aproximar de jovens desorientados e fragilizados, talvez fosse um dos seus dons, era comunicativo, conquistava-os com alguma dose de simpatia, sabia que no momento certo seus esforços seriam recompensados, mas por enquanto estava apenas tentando não falhar mais uma vez, tivera problemas o suficiente no Olimpo e ainda podia sentir calafrios na espinha devido às consequências e Castellan não era alguém que se assustava com facilidade.

Com Percy não seria diferente, era óbvio; deveria confessar que não lhe parecia grande coisa a princípio, mas ele não era ingênuo, ah não, por mais atrapalhado que parecesse não poderia simplesmente apagar o fato de que havia derrotado um minotauro sem o devido treinamento e havia o bônus do recente acontecimento nos banheiros, graças aquela filha de Ares insignificante seus sentidos ficaram um pouco mais apurados... Também não poderia esquecer o comportamento atípico de Annabeth, a filha de Athena estava mais agitada e a eminência de enfim sair em sua primeira missão após a chegada do novato também era mais um quesito a ser considerado.

Constatou que o garoto não deveria ser um completo inútil durante a semana que se seguiu, Jackson se habituara rapidamente a rotina peculiar do acampamento e estava na busca de atividades ou qualquer coisa que pudesse indicar algum parentesco divino. O chalé 11 encontrava-se em uma das aulas particulares de esgrima, ministrada pelo próprio conselheiro, quando as suas engrenagens começaram a trabalhar de forma mais precisa. Testou o garoto com golpes difíceis de executar e defender até que em um movimento específico Jackson conseguira desarmá-lo, brandindo de forma perigosa a lâmina mal equilibrada na direção de seu peito desprotegido.

O mais novo lhe olhava como se tivesse feito algo errado, provavelmente incomodado por novamente ser o centro das atenções, mas Luke resumiu-se em sorrir daquela forma teatralmente amigável... Percy Jackson poderia ser um pouco mais interessante do que achava, mantê-lo como um amigo era necessário, sempre encobria qualquer suspeita e claro, no momento certo, poderia conseguir mais um semideus com algum valor para a causa a qual se aliara.

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