O Despertar: Caos Sagrado - Capítulo Dahlia [FINALIZADO]

II - "Raiva" [ATO II]

(Obs.: A tradução do diálogo em esperanto / latim está nos parênteses logo ao lado do texto)

[ATO II]

A entrada do local que conhecemos biblicamente pela referência de Éden, ou se vocês desejarem também podem chamar de Paraíso, é guardada por estes quatro celestiais.

Todo e qualquer ser que provém do sopro divino da luz da vida deve ter sua existência, em palavras humanas, avaliada por eles. Isso é uma lei universal para todo organismo vivo e pensante que é abençoado pela força da Onda De Existência.

O centro do Éden detém a Árvore Da Proibição. Outrora esta era a Árvore da Sabedoria descrita na bíblia humana. Frutos do conhecimento não caem mais deste local da flora celeste desde muito antes da Terra ser habitada pelos homens.

Eu digo: Seus arbustos, desde que Adão e Eva deixaram o Jardim, destoam de tudo que ao redor dele existe. Ainda assim o Éden ainda existe e a Árvore, apesar de peça central do mesmo, nada tem haver com a fabulosa e indescritível Fauna e Flora que a cerca.

Sim, há seres vivendo neste lugar, mas são criaturas que o vão entendimento dos Terrenos não saberiam como lidar nem com a presença destas e nem com o fato delas serem inteligentes, pensantes e organizadas...

As folhas da Árvore Central, eras antes de deste conto, detinham imensurável magnificência. Entretanto em seu lugar há uma enorme nuvem rubra que emana um fogo perpétuo bem como uma fumaça que cria uma nuvem negra com tons acinzentados ao redor.

Dessa nuvem caem gotas de um líquido escuro e deste líquido é formado uma poça de água que apodrece o local aonde está. A poça é escura, densa, como o mais grosso óleo, e ali borbulha feito lava vulcânica.

- A morte anda facilitando demais a vida desse pessoal. Ela chegou enfim! MIA ŜATATA KREO, MIA ETERNA AMO!! (MINHA CRIAÇÃO FAVORITA, MEU AMOR ETERNO!!)

O Filho de Deus e seus Anjos em um piscar de olhos humanos somem da frente da dela. Na escuridão reina a morada do caos e do ranger de dentes...

Um rio de água escura e grossa avança ao encontro dela como se quisesse a engolir. Ela tenta se mover, mas é em vão. Ela hiperventila de forma torturante, em termos humanos, e observa assustada tudo fixamente à sua frente.

Quando o rio escuro de águas turbulentas e espessas estava prestes tomar conta dela e afogá-la, eis que as mesmas águas explodem em várias bolhas e começam a se juntar formando o corpo de um ser do sexo masculino.