CAPITULO IV

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* PRINCESA ANGEL NARRANDO:

Cavalgamos por dias pelo deserto com ele passando muito mal, senti tudo o que nunca tinha passado, fome, frio, dor, tudo por conta da guerra!

- Estamos chegando..- ele sussurra olhando pra um povoado logo a frente.

- Não imaginei que chegaríamos tão longe!!

- O cavalo é considerado guerreiro por me aguentar durante esses dias! - ele diz com um sorriso acompanho por uma careta de dor.

- Tu és o guerreiro por aguentar um machucado desse modo. - digo pela sua perna que parou de sangrar, mas não deixa de estar em carne viva.

- Não serei mais um guerreiro aos olhos de todos..

- Não se importe com o que os outros pensam, se importe com a sua família e que tenha lutado bravamente pelo teu povo!

- Não vejo a hora de chegar em casa..- ele sussurra.

Mal sabe ele que ficou desacordado durante a maior parte da viagem com muita febre e desmaios. Sinto meus pés muito machucados com a caminhada, já está até no sangue!

A fome..está me matando!

Andamos até um pequeno povoado.

- É aqui..? - pergunto.

- Exatamente..!! - entro no povoado com todos nos olhando.

Me sinto nua com os olhares masculinos em minha direção.

Minhas roupas sujas e rasgadas nas pernas dão uma visão exata do meu corpo, mais não me importo, não estou chegando de uma festa.

Passamos por várias casas improvisadas e em uma barraca ele manda parar. Uma mulher aparace na porta e derruba algo das mãos e vem correndo em nossa direção.

- MEU FILHOOO!!!! - ela chora ao vê-lo.

- Mãe..

- RUSTOS!!! JIRA!!! VENHAM E CHAMEM O DOUTOR NADER!!! - ela grita.

Logo chegam várias pessoas e o levam para dentro na barraca. Logo o olhar de todos param em mim.

- Quem és tu? - uma moça mais nova que eu indaga.

- Ninguém! - respondo e me viro pra ir embora.

- Espere! - ouço a voz da mulher que deve ser a mãe dele.

Me viro e ela chega perto de mim.

- Meu filho à chama! Venha..vamos te dar um belo banho e comida! - ela olha minhas roupas.

Acompanho ela sobre o olhar de todos e entro na barraca que é até grande.

- Tire as roupas filha! - ela diz enchendo uma bacia de água que não parece está muito limpa, mais não reclamo esse odor de cadáveres podres estão me deixando a quase desmaiar.

- Porque se veste assim? - ela diz olhando meu vestido, não respondo, apenas o tiro.

Me sento dentro da macia grande ainda vazia.

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O FIM DE UM REINADOOnde histórias criam vida. Descubra agora