cherry truffle

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*Zayn_*

Aqueles olhos atentos nas cartas de baralho me faziam até esquecer de como aquele jogo funcionava. Harry estava concentrado em suas cartas, então tomei a atitude de aumentar minhas apostas naquele simples jogo de poker, colocando todas as minhas trufas de chocolate em jogo. Aquilo surpreendeu Harry, que juntou as sobrancelhas e me encarou.

H: Você está blefando.

Z: Quer apostar?

Ele inclinou o pescoço na minha direção, tentando ver minhas cartas e riu quando me viu recuar.

Z: Ei! Jogue limpo, admita que perdeu. Mostre suas cartas.

Ele bufou e logo lançou o leque de cartas por cima do tapete.

Z: Realmente. Você é péssimo nisso.

Debochei entre risadas, enchendo meus bolsos da jaqueta se couro com aquelas trufas de chocolate envolvidas em papéis coloridos.

H: Você não vai me dar uma?

O vejo fazer um biquinho tão fofo que só me fez ter vontade de morde-los.

Z: Você duvidou de mim.

H: É só um jogo, seu chato!

O vejo lançar as cartas contra meu corpo, então o empurro para deita-lo no tapete, assim ficando por cima dele, vendo o meu pingente de crucifixo prateado rasparem nos lábios rosados dele. Harry riu com a minha atitude e logo prendeu o pingente entre seus dentes.

Z: Você quer o doce, meu amor?

Tirei um dos bombons do bolso e abri a embalagem rosa com a boca, pegando a esfera de chocolate entre os dentes.

H: Coloque na minha boca...

Aquilo saiu tão sexy que rapidamente aproximei meus lábios dos dele e deixei que o mesmo desse uma mordida no chocolate que estava preso em meus dentes. A calda de licor de cereja já deslizava e descia pela pele branquinha da bochecha dele, até que escorresse pela mandíbula e pescoço.

Quando terminei de mastigar aquele doce, olhando fixamente para os olhos esverdeados, tratei de beijar aqueles lábios doces de cereja com fervor, o dando um beijo de língua tão intenso que o contato entre nossas bocas faziam estalos.

A mão esquerda dele agarrou meus cabelos, enquanto a direita acariciou a lateral de meu rosto, esfregando os dedos nos pelos ásperos da minha barba que já crescia. Logo que retirei da língua da boca dele, a utilizei para lamber aquela gota de licor de cereja que cresceu até o pescoço dele, lambendo tudo de uma vez e dando leves chupões que o fez gemer baixinho.

H: Por que você é tão gostoso?

Ri com aquilo e me afastei, sem antes dar-lhe uma mordida no lábio.

Z: Eu nasci assim, não existe uma resposta.

H: Eu deveria me preocupar agora? Quero dizer... Tantas pessoas gostariam de estar no meu lugar.

O vi sentar na cama e colocar os sapatos, enquanto me assistia beber uma garrafa de água.

Z: Eu só tenho olhos para você. Tenha isso em mente daqui pra frente.

Ele sorriu em minha direção e se aproximou de mim, me abraçando pelos ombros.

H: Que horas são?

Z: Suponho que já sejam duas da tarde.

H: Passamos esse tempo todo no quarto?

Z: Fazendo o melhor sexo de nossas vidas. Nada de arrependimentos, certo? Soubemos administrar o nosso tempo muito bem.

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