(In) Seguro || Criminal Minds

Overdose

*Próximo Capítulo será postado dia 13/12/2020*

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    A corrida contra o tempo fica mais séria, Garcia vasculha todos os imóveis da família Hayes, mas nenhum em Vegas. Procura novamente pelos poucos lugares abandonados e sem sucesso. Lembra do caso de Tobias, mas crê que as duas mulheres jamais iriam para dentro ou ao lado de um cemitério. Decide então tomar a liberdade de procurar no nome de Derek. Mas a atenção de todos é automaticamente atraída para o legista do caso aparecer na sala de vidro.

-Dr? -Aron se aproxima.

-Agentes, não é o parceiro de vocês. -Ele entrega uma pasta com os dados. -Nome do carburado é Brady Mccall, trinta e seis anos. Sozinho, sem esposa, familiares ou filhos. A balística confirmou que o disparo foi feito pelo revólver do Agente Reid. -Arruma a postura.

-Muito obrigada, Dr. -Jennifer sorri aliviada.

-Espero que o achem. -Ele sorri triste e se retira.

     Quase todos ali na sala parecem ter tirado o peso das costas. Mas Derek ainda permanece com o seu, sabendo que com toda essa demora, Savannah e Lila estão fazendo o que bem querem com o garoto deles. Garcia então se levanta entusiasmada.

-Achei! Eu achei!

-O endereço? -Dave pergunta.

-Sim! Não achei no nome dos Hayes então procurei em seu nome, Morgan.

-No meu nome? Essa filha da puta falsificou minha assinatura? -O moreno se emputece.

-Não sei como ela fez, mas fez. O endereço já está nos celulares e gps de vocês. – Ela segura as mãos do moreno. – Agora acabou, ela perdeu o jogo.

-Ainda não, docinho. Ainda não!

-Derek, acho que deva ficar aqui, já está muito envolvido, temo que...

-Não vou me afastar, Aron. E me perdoe o que vou falar, você não tomou nenhuma decisão decente até agora. Não tente bancar o herói, tentando me livrar do problema. -Derek corta completamente seu chefe, o deixando completamente sem jeito.

-Prometa trazer ele de volta. -Garcia corta a tensão de Derek.

-Prometo.

    Após a promessa sem certeza, Aron convoca toda a equipe e os policiais para irem a, agora conhecida, casa de madeira. Solicita ambulâncias. Observa toda a bagunça dentro da delegacia, todos tentando se arrumar, equipar, ao mesmo tempo. Todos naquele momento só querem a mesma coisa, salvar a vida do agente federal, a maioria da equipe não o conhece, mas se sentem responsáveis após acompanharem tudo junto com os outros agentes, ajudaram a sustentar o peso. Agora sentem que devem ajudar a terminar o trabalho. Hotchner separa todos e cada grupo se direciona a suas respectivas viaturas. Garcia se senta na cadeira ao ver todo mundo sair e ali começa a pedir que desse certo. Tem como tarefa, divulgar a mídia quem são as criminosas, receosa, decide fazer isso com tempo, para que a notícia não chegue antes que seus colegas.

    Da delegacia até a casa de madeira é muito chão. Na Suburban blindada do FBI, rola um debate sobre o caso. Morgan ao volante, liga os pontos, a distração, a audácia. Tem plena ciência de que Savannah queria que abandonassem o caso, tornando a coisa cada vez mais perigosa, com isso ela acha que pode fazer o que quiser ate quando quiser. Não consegue acreditar que esteve todos esses anos casado com um verdadeiro monstro, com uma psicopata. Não quer crer que a mulher que dormia e acordava todos os dias ao seu lado, de um dia para o outro sairia matando pessoas na rua, colocando a vida de seu melhor amigo em risco. Como explicarei para Hank? Pensa ele.