capítulo 18

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P.O.V você
Henry e eu fomos até a cidade de onde tudo começou,  estavamos de olho no melhor amigo do Samuel, Juan Hernandez um homem mexicano de 44 anos baixinho,  gordinho e dono de uma merceária.
Obeservamos o Hernandez o dia inteiro.
FLASHBACK ON...
Entro com Samuel nesta, mercearia e Hernandez nos recebe.
-Como esta o casal hein?.- Hernandez nos pergunta entusiasmado.
-Ah ainda é meio cedo.- Eu o explico sem graça.
-Se dependesse de mim seria amanhã mesmo,  eu amo essa mulher!!!.-Samuel exclama.
Todos nós rimos e eu o dou um selinho.
-Eu te amo também meu amor.- eu o digo.
FLASHBACK OFF...
Um oceano de lembranças inundou minha cabeça e eu estava distraída e me afogando nas recordações falsas do meu ex.
Como ele me faz sofrer como foi tão de merda comigo?
Nesse momento Henry me chama a atenção,  me dou conta e já são 20:58 da noite.
-Ele costuma a fechar a mercearia nesse horário?.- Henry ne pergunta.
-Não espera ele fecha mais cedo tipo umas 17:30.- Eu o aviso.
-Olha parece que tem alguem chegando!!.-Henry me mostra.
Estamos dentro de sua pick up preta de vidros fumê escondidos no escuro de um beco em frente a mercearia num ponto estratégico.
Ver e nâo ser visto me faz sentir como se fosse um fantasma no escuro. Eu estava sentada ao lado de Henry que se inclinou pra cima de mim para ver pra onde o cara ia, ele já estava tão em cima de mim que eu estava respirando bem no seu pescoço, percebi que ele fico mais ofegante.
Henry se afastou e voltou a sua, posição normal.
-Você precisa usar, aeus dotes de agente ir lá fora e dar um jeito de ouvir a comversa ou ver com quem ele está conversando. Toma aqui,  quero ver do que você é capaz grave e colha provas.- Ele me dá um celular.
-Pode deixar.- eu digo e saio do carro.
Atravesso a rua e ando em pontos cegos em relação a visão da loja. Tenho uma memória fotográfica e conheço o lugar, sei que há um buraco nos fundos atrás da, lá de lixo com rodinhas, se o Henande não tiver consertado.
Vou ao fundo e empurro o carrinho de lixo sim ele está lá eu entro na loja, há câmeras de segurança e eu sei onde elas ficam. Ando abaixada em pontos escuros e longe da visão do sistema de vigilâcia até escutar de dentro do mini escritório a conversa,  a porta esta aberta e eu aproveito,  vou gravar um vídeo.
Desligo flash e coloco em silêncioso num ponto que pega perfeitamente a sala.
Na hora reconheço que aquele cara estava com Samuel no dia da operação é um capanga ou membro ou braço dele.
Conversa...
-Você sabe que o navio vai chegar no pier da cidade,  será meio que nos fundos na parte leste. O Samuel falou que vai ser na segunda ás 2:00 da madrugada, vai render uma grana.- O bandido diz.
-Vou receber minha parte né?.  Eu tô vendendo a parada aqui no fundo sabe se os tiras batem aqui tô perdido cara.- Hernandez se desespera.
-Relaxa vai receber sua recompensa o Samuel já disse.
-Edward minha filha precisa pro tratamento dela.- Seu Hernandez o explica.
-E como ela está?.- Edward o pergunta.
-Ela responde bem a quimioterapia.- Ele responde sorrindo.
Eles pulam pra outro assunto. E eu volto pro fundo da loja e procuro a tal mercadoria, abro uma embalagem pequena, era maconha tiro foto e gravo tudo.
Não abuso da sorte e saio de lá pelo buraco,  deixando tudo como estava. Sim o Henry ficará surpreso.

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