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Por sorte, seu Uber era uma mulher gentil de cabelo encaracolado, que disse que, caso fosse necessário, poderia chamá-la novamente para ir embora. Sorrindo, anotou o número da mulher em seu celular e pagou a mesma pelo aplicativo.

— Obrigada. — disse ao descer do carro e fechar a porta, vendo que havia sido deixado no portão da grande casa à sua frente.

Segurou o ar em seus pulmões, sentindo-se intimidada ao ver aquela grande casa à sua frente, que era um tanto afastada da cidade. Se aproximou de um homem alto e musculoso por perto, logo depois do carro ir embora.

— Boa noite, sou Marinette Dupain-Cheng. — cumprimentou, vendo o homem olhar para a lista em suas mãos e liberou a sua entrada. — Obrigada, senhor.

O caminho até a porta era curto, mas isso não o fazia ser desprazeroso. A casa estava repleta de luzes natalinas e a neve branca que havia caído mais cedo apenas deixava o lugar mais lindo. A porta de madeira, por sua vez, estava fechada, por isso, apertou a campainha. Esperou alguns segundos, olhando para seus pés e segurando as alças do presente de seu amigo secreto na frente de seu corpo.

Sentia um leve nervosismo na barriga, como borboletas dançando descaradamente no local. Ainda não havia feito um esquema do que iria dizer quando estivesse à frente e tivesse que contar as características do mais alto e esse era um dos motivos pelo qual estava tão ansiosa.

Não fazia ideia de como iria começar a descrição de Adrien. Ele era alguém imensamente amável e isso era algo que havia concluído em pouco tempo, mas não sabia o que deveria dizer depois disso.

Então, a porta se abriu, revelando um loiro que abriu um sorriso do qual nenhum outro poderia dar e que havia sido incontrolável. Era imensamente alegre e os olhos brilhavam de um modo intenso. Foi um processo lindo de se acompanhar, mas Marinette estava concentrada demais em seus pés para ver o mesmo.

— Boa noite, Marinette. — ele a cumprimentou, carinhosamente, fazendo-a erguer seu olhar para ele. Então, ela, finalmente, sorriu de volta.

— Olá, Adrien. — disse, olhando para os olhos verdes brilhantes. — Feliz véspera da véspera de Natal.

— Feliz véspera da véspera. — respondeu alegremente. Então, ele se afastou e ficou ao lado da porta. — Entre.

— Me diga: estou atrasada? — perguntou, timidamente, enquanto o mais alto a ajudava a tirar o casaco preto pesado.

— Na verdade, está apenas alguns minutos acima da pontualidade. — respondeu, fazendo a menor rir. — Ainda falta algumas pessoas.

Oh, que bom. — suspirou, olhando para ele, que pendurou o casaco da garota em um cabideiro. — Me sinto melhor em saber que não fui a última à chegar.

— Você está bem? — perguntou, olhando para ela de um modo assustado. Foi, então, que ele sentiu que todo o oxigênio de seus pulmões foram sugados de si.

Ela estava ainda mais linda. Havia percebido isso enquanto ela ainda estava com o casaco, mas com aquele vestido vermelho, ela havia conseguido ficar ainda mais bonita. Céus, ele não conseguia tirar os olhos dela.

— Estou sim. — ela o respondeu, fazendo-o voltar à realidade. — E você?

— Eu... eu estou... uau, ótimo! — respondeu, parando diversas vezes, sem ter certeza do que falava. — Marinette, você está... extremamente linda.

— Extremamente? — ela perguntou, sorrindo timidamente para o loiro, que concordou. — Obrigada, Adrien. Você também está lindo.

O loiro usava uma camisa social branca debaixo do suéter preto, que podia ser vista por conta do colarinho. Usava calças jeans escuras e os tênis em seus pés eram um Vans. Para Marinette, ele estava lindo.

secret friend | adrinetteOnde histórias criam vida. Descubra agora