Meu doce raio de sol

Capítulo 4

Vendo ele mamar, pergunto se fiz a coisa certa, e eu acho que sim. Ele tava tão quebrado, tão nervoso, eu fiz o que me veio na cabeça. Mas ele mamando, as vezes solta alguns estalinhos é a coisa mais lindo do mundo sério. Ele parece um bebê, meu bebê. Tá agarrado a minha cintura como se nunca mais quisesse me soltar. Eu acabo dormindo junto dele

CRISTHIAN

Acordo chupando algo e quando vejo, é o seio da Manu, meu Deus o que fiz? Por que minha casa tá uma bagunça e por que eu tô com o seio dela na minha boca? Tá, eu realmente tô amando ficar aqui, é tão macio, mas resolvo soltar, fazendo com que ela acordasse

-Bom dia bebê -bebê? Eu gostei

-Desculpa por você ter me dado seu seio -digo abaixando a cabeça

-Ei -diz puxando minha cabeça de volta pra cima me fazendo olhar em seus olhos -tá tudo bem, eu quis isso, você tava nervoso e chorando, eu até que gostei

-Mas mesmo assim desculpa -digo isso e ela me abraça

-Você que me contar o que te deixou daquele jeito -respiro fundo

-Meu pai me ligou, dizendo que está de volta e eu odeio ele, ele não é uma pessoa bacana

-Tá tudo bem, não precisa falar nada -ela me abraça e abaixa sua blusa de novo pra mim mamar

-Vem

-Não, não posso

-Por que bebê?

-Porque é idiotice isso de querer mamar, eu não um bebê de verdade, eu sou anormal

-Ei Cris você não é anormal por causa disso tá? E não é idiotice tá tudo bem, pode vir -ela colocou de novo na minha boca, olho pra ela pedindo permissão e ela cede, e eu mamo de novo, me sentindo no paraíso, mas como eu queria que saísse leite dali

MANUELA

Nunca vi Cristhian daquela forma, quando ele falou do pai, pude perceber um medo que ele tem, não sei explicar, mas não vou invadir o espaço dele. Quando ele acordou, e falou tudo isso, seus olhos demonstravam que estavam quebrados, carentes, que precisavam de carinho. Faço carinho em seu cabelo e rosto, aperto ele mais contra mim, querendo nunca mais sair do seu abraço.

Deixo ele mamando até ele não querer mais. Quando ele acorda chamo ele pra comermos algo e depois limparmos a bagunça

-Desculpa por ter feito você vir aqui em casa e ainda por cima me ajudar a limpar a bagunça que eu fiz

-Tá tudo bem Cris, tá tudo bem. Sempre que precisar me liga e eu venho correndo ajudar você, tá bom? -digo alisando seu rosto que apenas balança a cabeça em concordância.

Limpamos tudo, e jogamos o lixo fora, precisava de um banho urgentemente.

-Eu preciso ir -digo

-Não vai por favor, fica só mais essa noite comigo

-Mas eu preciso tomar banho e não trouxe roupa

-Você toma banho aqui e veste as minhas roupas, aí a gente coloca essa sua roupa pra lavar, e amanhã já vai está lavada e seca -diz isso com uma cara de cachorrinho pidão

-Você com essa carinha não tem como negar né -então ele abriu um sorriso e que sorriso

-Vamos, te levo lá no meu quarto e te mostro tudo -concordo e ele segura na minha mão me levando lá pra cima

-Bom aqui está uma blusa, uma cueca que eu nunca usei e uma calça moletom. Quando você sair, a gente coloca a roupa que você está usando para lavar pode ser?

-Pode simm

-Que tal um pizza?

-Quero, quero muito -digo isso e ele ri, e eu também

-Tá bom então vou pedir -ele sai do quarto e eu vou em direção ao banheiro tomar banho. Tomo um banho calmo, lavo o cabelo com um shampoo que tinha aqui, sai, me sequei e vesti a roupa que ele meu, bom ficou enorme, porém bastante confortável, desço e encontro ele jogado no sofá

-Oi -digo com um pouco de vergonha

-Oii a pizza chegou já, vem

-Mas e aí, o que você faz?

-Faço faculdade de direito

-Nossa, não fazia ideia

-Depois de muito tempo consegui realizar meu sonho

-Imagino

-E você como soube que queria ser CEO?

-Bom, foi uma coisa muito minha e do meu irmão, a gente apenas viu a oportunidade de sermos melhores em algo, então montamos a empresa, e hoje ela é o que é, por muito mais muito trabalho e pouquíssimas horas de sono

-Entendi

-Você é daqui de Seattle mesmo?

-Não, não, sou de uma cidadezinha aqui pertinho, sempre quis vim pra cá, conhecer Seattle e depois não consegui voltar

-Entendo você, Seattle é contagiante podemos dizer assim, e seus pais você tem contato?

-Tenho sim, meus pais são muito importantes para mim, sempre me deram muito amor.

-Filha única?

-Não, sou a mais nova de dois irmãos, eles sempre foram meus protetores, desde que me entendo por gente, tenho saudades deles, mas a minha vida é aqui

-Tudo tem um propósito na vida - e depois conversamos mais e mais sobre tudo, e eu ri muito, como nunca tinha rido, meu riso é tão feliz com ele, depois subimos para o quarto dele

-Bom se quiser pode ir ficar no de hóspedes

-Não, não aqui tá bom -ele vem e se deita ao meu lado, me puxando para seu abraço, colocamos em um filme qualquer, e ele começa a fazer círculos imaginários em meus seios.

-Vem pode vir

-Tem certeza

-Tenho sim -levanto a camisa, ele dá dois beijinhos em cada seio, e depois mama, as vezes ele suga mais forte e aperta, como se quisesse leite, mas acho que é coisa da minha cabeça. Ele me abraça ainda mais forte e eu faço o mesmo, puxo o lençol pra cima da gente, desligo a televisão e dormimos. Eu queria guardar esse momento para sempre.

Oii genteee, espero que estejam gostando da história deles. Muito obrigada!! Bjs e até amanhã❤️🥰 ahh não esqueçam de votar ajuda muito