Capítulo 14

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Acordo e sinto uma leve ardência e uma dorzinha na minha vagina, mas nada demais. Ele foi tão perfeito, e fico tão preocupado, como eu amo ele. Ele ainda tá dormindo e segue mamando, fico apenas alisando seu rosto e vendo o quão perfeito ele é. Meus seios estão bem maiores, sinto algumas dores, e acho que o leite está por vir, Cris percebeu que eles cresceram mais não faz nem ideia. Ele acorda e me olha sorrindo

-Bom dia meu bebê

-Bom dia meu solzinho -diz com meu seio na sua boca ainda. Deixo ele chupar a vontade, apenas fico olhando pra ele, e mexendo em seus cabelos. Querendo guardar esse momento pra sempre. Depois de um tempo ele para de mamar, e nos levantamos para irmos tomar café e assistir algum filme, já que nenhum de nós dois íamos trabalhar. Essa semana resolvi não ir para faculdade, pois não tenho nada importante para fazer, vou cuidar do Cristhian essa semana. Tomo meu remédio de lactação sem ele perceber, e depois tomamos o café preparado pelo próprio e vamos assistir algum filme na sala.

Escolhemos Fragmentado, sempre quis assistir mas nunca tive com quem e muito menos tempo para assistir.

-Que tal pipoca amor?

-Pode ser solzinho -fazemos pipoca e vamos para sala de cinema, sim, eu fiquei chocada quando eu vi essa sala, meu pai, se eu tivesse uma dessa eu só iria querer ficar aqui. Que sonho. Cris fica mamando e eu fico comendo a pipoca e assistindo o filme. O filme é muito interessante, ele fala de um cara que tem 23 personalidades, e uma delas sequestra 3 meninas, é um bom filme sério. Depois que o filme acaba, vejo que Cris está dormindo, e coloco em outro filme, quando vejo a hora, vi que precisava tomar outro comprimido, fui na cozinha e tomei. Aproveitei e peguei uma barra de chocolate, voltei pra lá e coloquei meu seio em sua boca novamente.

Ele acorda depois de um tempo, e olha pra mim um sorriso

-Oi dorminhoco

-Oi amor, posso fazer nada, você aqui comigo só quero dormir

-Ah então a culpa é minha?

-Sim -ele diz rindo e me dá um selinho

-Vou no banheiro tá bebê, já volto

-Tá bom amor, vou vendo algum filmé pra gente assistir

-Certo -saio de lá indo direção ao banheiro, sentindo meus seios cada vez mais pesado

CRISTHIAN

Manu foi ao banheiro e eu comecei a procurar algum filme pra gente assistir. Meu celular começa a tocar e eu atendo

-Oi filho -gelo ao escutar a voz dele

-Não vai responder ao seu pai?

-O que você quer? -É a única coisa que consigo responder

-Vi que você tá namorando, mais uma interesseira não é? Mas se bem que ela é bem gostosinha

-Deixa ela em paz -grito

-Sou seu pai, me respeite

-Você não é meu pai, eu nunca tive um pai, eu tive um progenitor

-Você querendo ou não eu sou seu pai, e só ligue pra avisar que eu tô chegando pra acabar com sua vidinha patética, tchau filhinho e dá um beijo na sua namoradinha por mim. - e desliga, eu começo a chorar e jogo meu celular. O que ele quer dessa vez? Não basta tudo? Tudo que ele me fez passar? Manu entra na sala e quando me chorando corre até mim.

-O que aconteceu meu bebê? -abraço ela com força

-O meu pai

-Tá tudo bem amor, tá tudo bem -ela diz me abraçando e beijando minha testa. -O que ele fez pra você amor?

-Eu preciso contar sobre meu passado, promete que não vai embora?

-Eu prometo -ela diz

SE TIVER SENSIBILIDADE NÃO LEIA!

-Bom o meu progenitor, sempre foi muito rico, mulherengo e tudo mais que você pensar, minha mãe e ele acabaram engravidando de mim sem querer, e tiveram que se casar. Eu nasci em meio ao um casamento apenas de interesses e sem amor. Minha mãe bom, eu acho que ela me amava, ela só não podia demonstrar na frente dele. Conforme eu fui crescendo, eu vi ele agredindo ela, muitas vezes, ela sempre estava machucada, e quando fiz 5 anos ele começou a bater nela na minha frente, ele dizia que era para mim aprender a como tratar uma mulher, que elas mereciam isso. Minha mãe depois disso começou a não me dá nem mais um pingo de atenção, eu passava dias sem comer, ou beber água-digo chorando e ela me abraça- Meu pai chegou um dia bebâdo casa, e foi até o meu quarto, eu estava encolhido, deitado. Então ele me puxou da cama e começou a me bater, chutava minha barriga e doía muito, eu não entendia o porque dele fazer isso, ele dizia que eu estraguei a vida, que eu era uma peste, ele bateu tanto, por isso a cicatriz nas minhas costas que você perguntou. Eu passei dias com febre, mas fui melhorando aos poucos. Quando fiz 8 anos eles começaram a discutir feio na minha frente como sempre, então meu pai pegou a arma que ele tinha e atirou na minha mãe, bem na minha frente. -doía eu lembrar daquilo

-Tá tudo bem meu amor, não precisa continuar.

-Não eu preciso -ela apenas concordou com a cabeça, seu rosto estava coberto de lágrimas, igual ao meu. -Ele matou ela Manu, e não foi o pior de tudo me fez limpar tudo, e disse que se achasse alguma sujeira o próximo seria eu. Então eu limpei, deixei tudo limpinho. Mas ele me bateu de novo, não bastasse o que eu fazia, ele sempre me batia. Então quando fiz 9 anos eu fugi, eu não aguentava mais, eu fugi para um orfanato. Eu era a criança tímida de lá, vivia com medo de tudo e de todos, até que o Noah chegou e ficamos melhores amigos, depois fomos adotados, por isso o mesmo sobrenome Calegari, eu era feliz com a família que tínhamos, até eles morrerem, restando apenas eu e o Noah. Então crescemos e abrimos a nossa empresa, e meu pai me achou, e depois disso eu nunca mais consegui ter paz, até conhecer você-digo chorando muito

-Tá tudo bem amor, ele não vai mexer mais com você tá? -apenas a abraço com força, dói lembrar disso e de todos esses momentos. Ela me puxa e me coloca pra mamar, eu sugo seu seio com força e sinto um líquido sendo despejado, ele não é morninho, não é tão doce, ele é bom, muito bom. Olho pra ela

-Agora tem leite bebê

-Obrigada -agarro a cintura dela e começo a mamar mais e mais. E a última coisa que eu escuto antes de dormir é "eu te amo bebê" e eu durmo em paz.

É gente, nosso Cris é mais machucado do que aparenta ser. E aí vocês estão gostando? Não esqueçam de votar!! Bjss🥰❤️

Meu doce raio de sol Onde histórias criam vida. Descubra agora