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m a p a    d o    m a r o t o

Harry mal conseguiu falar com Hermione. No dia seguinte, Ron havia declarado guerra. Aparentemente, Bichento - o gato da menina - havia matado Perebas. Na opinião de Draco, aquele rato parecia estar sofrendo tanto que o gato o fez um favor, mas não era esse o ponto. O resultado foi uma nova divisão do grupo.

Ron estava enfurecido porque Hermione nunca levara a sério as tentativas de Bichento para devorar Perebas, não se dera o trabalho de vigiá-lo de perto e continuava a fingir que o gato era inocente, sugerindo que Ron procurasse Perebas embaixo das camas dos garotos. Por sua vez, Hermione insistia ferozmente que Ron não tinha provas de que Bichento devorara Perebas, que os pelos talvez estivessem no dormitório desde o Natal, e que o garoto alimentara preconceitos contra o gato desde que Bichento aterrissara na cabeça dele na Animais Mágicos.

Pansy e Draco concordavam fielmente com Hermione, enquanto Harry achava que Ron estava certo. Blaise, por outro lado, estava novamente se mantendo neutro. Concordava que era a natureza de um gato caçar o rato, mas achava que Perebas realmente estava morto, ficando no meio.

Apesar de concordar com Ron, Harry havia voltado a tratar Hermione normalmente, o que deixou Draco satisfeito.

No jogo da Sonserina contra Corvinal, Harry estava nervoso com os dementadores. Seus amigos haviam garantido que Dumbledore não iria nos deixar se aproximar, mas ele não parecia acreditar totalmente nisso. Havia levado a varinha consigo, caso algo acontecesse.

No final, não foi necessário. A Sonserina ganhou de lavada, marcando 240 a 50. Draco havia jogado com toda sua vontade depois de notar que a apanhadora, Cho Chang, estava flertando com Harry. Isso o irritou de um modo que fez seu sangue borbulhar, e ele passava pelos jogadores da corvinal como um foguete, marcando seis gols e auxiliando nos outros.

Quando Madame Hooch apitou, sinalizando a vitória da Sonserina, Draco ficou mais satisfeito com a expressão de decepção de Cho do que com o jogo em si. talvez fosse maldade, mas foda-se. Ele ainda não gostava do modo como ela olhava para ele.

O pior foi o sorrisinho que Harry enviou na direção dela. Ele trinca a mandíbula e se força a desviar o olhar, prestando atenção nos parabéns e tapinhas nas costas do resto do time.

"Draco!" Escuta seu melhor amigo gritar, e mal consegue virar antes de sentí-lo se jogar nas suas costas. Seu mau humor morre um pouco e ele ri, tendo que segurar Harry para os dois não caírem. "Aquilo foi brilhante! Vi algumas coisas, e você estava pegando fogo ali!"

Eles se juntam ao resto do time para os vestiários, e Draco vê Anthony, Michael e Terry, da corvinal, o encarando com raiva em um canto. Ele não pode deixar de sorri e dar uma piscadinha na direção dos corvinos antes de sair.

A festa de comemoração na comunal da sonserina estava uma loucura. Surpreendentemente, ninguém pareceu se importar quando Ron e os gêmeos Weasley apareceram. Mas isso talvez seja porque Fred e George carregavam braçadas de garrafinhas de cerveja amanteigada, abóbora espumante e vários sacos de doces da Dedosdemel.

"Como fizeram isso?" Pansy questiona, abrindo um sorriso para os meninos.

"Com uma ajudinha de Moony, Padfoot, Wormtail e Prongs." George responde, dando uma piscadinha para Harry, e suas palavras fazem Draco parar.

"O que disse?" O loiro questiona.

"Ah, merda! Com tudo que aconteceu, esqueci de te contar." Harry declara. Segura a mão de Draco, fazendo o menino sentir um arrepio que percorre todo seu corpo. "Vem comigo."

Ele se deixa ser guiado até o dormitório dos meninos do terceiro ano. Assim que Harry fecha a porta, o som da festa sendo abafado, vai até seu malão, parecendo buscar algo. Ele pega um pedaço de pergaminho e tira sua varinha do bolso. Coloca a ponta contra o pergaminho e diz:

Draco Black e o Prisioneiro de AzkabanOnde histórias criam vida. Descubra agora