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a    v i t ó r i a    d a    g r i f i n ó r i a

Quando os Sonserinos chegaram no Salão Principal, todas as outras casas já estavam lá, assim como Professores Minerva, Sprout, Flitwick e Dumbledore. O diretor começa a falar enquanto Snape fecha as portas principais do salão.

"Os professores e eu precisamos fazer uma busca meticulosa no castelo. Receio que, para sua própria segurança, vocês terão que passar a noite aqui. Quero que os monitores montem guarda nas saídas para o saguão e vou encarregar o monitor e a monitora-chefes de cuidarem disso. Eles devem me informar imediatamente qualquer perturbação que haja." Acrescentou Dumbledore dirigindo-se a Percy Weasley, que assumiu um ar de enorme orgulho e importância. "Mande um dos fantasmas me avisar."

O Prof. Dumbledore parou, quando ia deixando o salão, e disse:

"Ah, sim, vocês vão precisar..."

Com um gesto displicente da varinha, as longas mesas se deslocaram para junto das paredes e, com um outro toque, o chão ficou coberto por centenas de fofos sacos de dormir de cor roxa.

"Durmam bem." Disse o Prof. Dumbledore, fechando a porta ao passar.

Draco, Harry, Blaise e Pansy encontram Ron e os gêmeos em um canto e se aproximam, tomando os sacos de dormir perto deles. Logo são reunidos com Hermione, que deita perto de Blaise. O sonserino loiro busca cabelos parecidos com os seus entre os alunos da corvinal, e sorri ao encontrar os olhos de Luna, que sentava a uma certa distância, ao lado de Ginny Weasley. As duas meninas sorriem e acenam para ele.

Segundos depois, Neville e Hannah Abbot também se aproximam deles.

"Então, o que exatamente aconteceu?" Harry sussurra para Ron enquanto Percy caminhava pelos alunos, mandando todos fazerem silêncio e irem dormir.

Ron suspira e explica em voz baixa para os outros de casas distintas sobre como Sirius Black atacou o quadro da Mulher-Gorda, que barrava a entrada para a sala comunal da Grifinória.

"Só não entendo uma coisa..." Neville murmura, atraindo todos os olhares para si. "Nós sabemos que Sirius Black está atrás de Harry. Por que iria para a comunal da Grifinória, e não da Sonserina?"

"Todos os Potter antes de Harry foram da Grifinória. É normal que Sirius chegasse à conclusão que ele teria seguido esses mesmos passos." Hermione diz.

"Mas não faz sentido." Hannah comenta. "Se ele está no castelo, com certeza teria escutado que Harry está na sonserina. Não é exatamente uma informação difícil de conseguir."

Draco silenciosamente concordava. Ele acreditava que Sirius estava procurando algo, era difícil de dizer o contrário quando o homem havia entrado em Hogwarts e tentado invadir a comunal da Grifinória. Talvez algo que ele mesmo tinha deixado quando era estudante? O ponto era, o que quer que ele estivesse atrás, não era Harry.

"Estou mais interessada em como diabos Sirius Black passou pelos dementadores." Pansy sussurra. "Sabemos que é impossível aparatar em Hogwarts, tem barreiras mágicas que impedem. Ele não pode simplesmente ter caminhado para dentro, os dementadores teriam visto..."

"As luzes vão ser apagadas agora!" Anunciou Percy. "Quero todo mundo dentro dos sacos de dormir, de boca calada!"

Todas as velas se apagaram ao mesmo tempo. A única luz agora vinha dos fantasmas prateados, que flutuavam no ar em sérias conversas com os monitores, e do teto encantado, que reproduzia o céu estrelado lá fora. Com isso e mais os sussurros que continuavam a encher o salão, Draco se sentia como se estivesse dormindo ao ar livre, tocado por um vento suave.

Draco Black e o Prisioneiro de AzkabanOnde histórias criam vida. Descubra agora