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a s t o r i a

"Draco!" Ele se sente ser balançado e abre os olhos lentamente, encontrando Pansy e Luna o encarando com expressões preocupadas. "Você está bem?" A sonserina questiona; havia lanternas no alto e o chão sacudia – o Expresso de Hogwarts recomeçara a andar e as luzes tinham voltado. Aparentemente ele escorregara do assento para o chão.

"O que aconteceu?" Sussurra, aceitando a ajuda de Luna para se sentar no chão. Notou Harry ao seu lado, na mesma posição. Lupin e seus outros amigos pareciam encará-los com preocupação, e Draco se sentia lentamente doente.

"Está bem, Harry?" Ron questiona, e o moreno assente. Se o loiro estava perto de tão palido quanto ele, sua situação era preocupante.

"O que eram aquelas coisas?" Harry pergunta, sua voz apenas um pouco mais alta que o normal.

"Dementadores." Draco responde, se tornando alvo de todos os olhares na cabine. "Minha mãe me contou que estariam em Hogwarts esse ano, ela tem alguns contatos com os governadores." Murmura. "São os guardas de Azkaban." Todos pareciam chocados.

"Quem gritou?" O moreno pergunta.

"Bem, Draco." Blaise responde. Ele parecia meio assustado. "Foi assustador para caralho, cara. Começou a gritar para alguém parar..."

Um forte estalo assustou os meninos, interrompendo o sonserino. O Prof. Lupin partia em pedaços uma enorme barra de chocolate. Estende dois pedaços particularmente grandes para Draco e Harry.

"Aqui. Vão se sentir melhor."

Os dois meninos pegam, e assim que Draco morde, uma onda de calor se espalha pelo seu corpo, o fazendo sentir bem melhor. Ele nem mesmo havia notado que estava com frio até aquele momento. Harry parece compartilhar o sentimento, um pouco de cor retornando para suas bochechas.

"Preciso ir até o maquinista, com licença." O professor declara, então os deixa na cabine.

"O que exatamente aconteceu?" Harry murmura enquanto Draco se senta no banco novamente, segurando a mão de Luna na sua. Ela parecia levemente assustada, e o menino tenta lhe enviar um sorriso suave.

"Bem, você escorregou do banco e começou a se contorcer." Ron explica. "Draco caiu de joelhos no chão e começou a gritar."

"Foi uma das piores coisas que já vi na vida." Hannah Abbott sussurra, e o loiro nota que seus olhos estavam vermelhos e suas bochechas molhadas. Neville tinha um braço ao redor dos ombros da garota.

"Nenhum de vocês teve reações?" Draco questiona.

"Não desse nível." Ginny responde, seu corpo tremendo levemente, sua mão segurando a de Hermione.

"Professor Lupin saltou por cima de vocês dois, foi ao encontro do dementador, puxou a varinha e disse: "Nenhum de nós está escondendo Sirius Black dentro da capa. Vá." – Mas o dementador não se mexeu, então Lupin murmurou alguma coisa e da varinha saiu um raio prateado contra a coisa, e ela deu as costas e se afastou como se deslizasse..." A corvina conta.

"Expecto Patronum." Draco sussurra. Hermione o encara surpresa. "Foi isso que ele disse, não foi?" Ela assente e ele explica: "É o feitiço para repelir um dementador."

"Você sabe fazer?" Luna questiona, e o loiro sente uma pontada no peito.

Não, ele não sabia. Havia tentado diversas vezes durante seu quinto ano em Hogwarts, mas nunca conseguiu conjurar um patrono. Ele se lembrava disso. Desistiu depois de receber a Marca Obscura no braço, sabendo que nunca mais iria conseguir.

O Patrono era um feitiço não apenas de felicidade, mas de pureza também. De bondade. Essas são todas as coisas que um Comensal da Morte não possui.

Draco Black e o Prisioneiro de AzkabanOnde histórias criam vida. Descubra agora