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°•Capítulo 3

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°•Capítulo 3.•°

        
         Quanto mais Elijah explicava sobre o mundo sobrenatural para Anna-beth, mais curiosa a garota ficava, o assunto era fascinante. Elijah explicava sobre homens fortes, que por uma maldição de uma bruxa todas as luas cheias se transformavam em feras.

- A licantropia é algo hereditário?- Pergunta interessada.

- Sim, mas não se cresce com ela, a menos que a ative é claro.

- É como se ativa?

- Matando alguém.- Anna-beth estava sem palavras.- Bom, pelo menos foi o que eu soube durante minhas pesquisas, mas se um dia eu encontrar um lobisomem eu pergunto e lhe informo.- Anna-beth riu e olhos no relógio.

- Eu preciso ir, já está na minha hora, ou meus pais vão surtar.- Elijah se levanta assim com a garota.- Foi um prazer te conhecer Elijah, obrigada pela aula.- Diz estendendo a mão.

- O prazer foi meu.- Ele diz sorrindo e pega a mão da mais nova, deixando um beijo no topo, fazendo seu rosto esquentar e ela sorrir.- Até logo Anna-beth.

- Até logo Elijah.- Diz e pega a bolsa pendurando no ombro e sai, olhando para trás, deixando o lindo homem de terno fino, para trás com um sorriso fraco.

      Elijah sabia o que Anna-beth era, e por isso quis chegar nela primeiro que seu irmão. A garota era uma vidente, um ser sobrenatural deixado por divindades, foi "abençoada" com um dom dos céus, seu sangue continha um grau enorme de pureza, por esse motivo, era quase um anjo de tão pura, e sua beleza, era espetacular, Elijah que o diga, não planejava se sentir tão atraído pela vidente como se sentiu. Ele tinha apenas uma tarefa, achar a vidente e entrega-la a Niklaus, para ele poder quebrar sua maldição, sem ser necessário a duplicata, e ele finalmente poder rever sua família. Mas ao esbarrar na garota, olhar em seus olhos espetacularmente verdes, ele enxergou tanta inocência e pureza que não foi capaz de entrega-la ao irmão.

...

          Todos os dias Elijah ia a biblioteca, e fingia pesquisar mais sobre o sobrenatural, apenas para despertar a curiosidade de Anna-beth, e fazer a garota se sentar ao seu lado. Por Anna-beth ter um sangue puro, Elijah precisava de um controle enorme, o cheiro de seu sangue era perturbadoramente maravilhoso.
         Mas uma semana depois dos dois começarem uma amizade, Anna-beth parou de ir a biblioteca, segundo a bibliotecária, a garota estava com alguns problemas em casa. Elijah se martirizava pela curiosidade, o que havia acontecido com a garota. Não se considerava uma pessoa curiosa, mas estava.

...

          Já havia se passado 1 mês, que Elijah não via Anna-beth, todos os dias ele ia a biblioteca, procurar a garota mas nunca a encontrava.
          Em sua última tentativa, ele viu Anna-beth na sessão de doenças crônicas, estranhou e sua recentemente descoberta, curiosidade falou mais alto. Ele se aproximava lentamente, enquanto reparava na garota, agora com uma aparência de que não dormia direito, ou nem mesmo dormia. Abaixo de seus olhos tinham bolsas enormes, ela parecia pálida e mais magra, seus cabelos antes brilhantes, agora eram sem brilho, ela parecia cansada e com os lindos olhos inchados, como se tivesse chorado.

- Anna-beth?- Elijah põe a mão no ombro da garota que pula assustada.- Perdão, não era minha intenção assusta-la.

- Tudo bem.- Diz fungando e tenta sorrir.- Como vai Elijah?- O mais velho percebe a garota escondendo um livro atrás de sí. Elijah usou a vantagem de ser vampiro e olhou o título do livro.

- Tipos de doenças crônicas?- Elijah pergunta preocupado.

- Eu... É que... Foi só... Curiosidade.

- Sei que não somos tão próximos, mas gostaria que me dissesse... O que está havendo?- Os olhos da garota se enchem de água, ela abaixa a cabeça e abraça o livro.

- Eu estou com princípio de esquizofrenia hebefrênica. Por isso não apareci aqui essa semana.

- Nem esse mês.- A garota sorri fraco e assente.- Como sabe disso?

- Fui a um médico, todos os sintomas indicam, eu tô bem agora mas... a noite... Fico vendo coisas, o médico disse que são as alucinações, delírios da minha mente.- Ela soluça e olha pra Elijah com suas lágrimas caindo.- Eu estou doente, não vou me curar e nem ter paz o resto da minha vida. Vou crescer e ficar sozinha, porque todos vai me achar louca com as alucinações.

- Porque acha que todos vai te achar louca?

- Eu li tudo em experiências, eu tô com medo Elijah.

         O coração do vampiro derreteu nesse momento, quando seus olhos encontraram com os verdes vibrantes da garota, ele a puxou pra seu peito a abraçando.

- Não vou poder ter uma vida normal, ou entrar na faculdade, porque vou estar alucinado na hora da prova.- Ela soluçava enquanto falava, estava desesperada.

        Elijah sabia que ela não era esquizofrênica, mas tinha medo... Medo de contar e ela correr mais perigo. Se as visões haviam começado, não demoraria muito para bruxas de outras cidades estarem ali, atrás de seu forte poder. Mas ao ver o estado da garota ele não se importou.

- Você não tem esquizofrenia hebefrênica.

- O que?

- Preciso te contar algo, mas não aqui. Onde podemos nos encontrar? Um lugar privado de preferência. Pode ser em sua casa?

- Ahm sim, mas porque? O que 'tá acontecendo?

- Vou esclarecer essa história, te contar tudo que precisa saber.

ANNA-BETH FORBES.Onde histórias criam vida. Descubra agora