018

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POV'S TOM

Enquanto o Marco liga pra mãe dele eu desço pra ver o meu pai. Ouço uma música que parece ser dos anos 80 e ao passar pela sala vejo meu pai e minha mãe... dançando?

—O que estão fazendo? —Pergunto rindo.

—Revivendo. —Diz meu pai com um sorriso no rosto, mas logo parando de dançar. —Sua mãe disse que está com um amigo aqui.

—É, o Diaz, ele vai dormir aqui.

—Faz tanto tempo que não nos falamos que arranjou um novo amigo? —Pergunta rindo.

—Haha, na verdade a gente começou a se falar de verdade alguns dias atrás.

—Legal. Bom já que nós atrapalhamos sua noite do pijama com seu amigo vamos jantar fora, mas quero conhecê-lo amanhã. —Diz pegando um paletó e colocando por cima da camisa social.

—Tanto faz, posso pedir uma pizza?

—Pode.

—Antes eu gostaria de falar com o Thomas, docinho.

—Tabom, já vou ligando o carro. —Eles dão um selinho e meu pai se retira.

—O que foi agora? —Pergunto sem entender.

—Eu e seu pai não vamos passar a noite fora, mas vamos demorar, e prefiro que não façam barulho quando formos dormir, okay?

—Tá, eu abaixo o som da tv. —Ela dá um meio sorriso e me analisa.

—Não estou falando da tv. —E sai da casa.

"Okay, então agora ela sabe que é do Diaz que eu gosto, tudo que eu mais queria."

Subo a escada e abro a porta do meu quarto, vejo o Marco deitado na cama olhando pro teto, me aproximo e pulo na cama, dando um pequeno susto nele.

—Seu pai não vai ficar bravo que vou ficar aqui ou coisa do tipo?

—Nah, ele ta de boas. Vamos pedir pizza e jogar um pouco?

—Pode ser. —Me levanto e vou até a tv, ligo o videogame e coloco gta.

—Liga e pede aí pra gente matar todo mundo.

[...]

Okay, eu acabo de descobrir que meu ficante é um psicopata, puta merda.

—Sabe, quando eu falei sobre matar todo mundo, não precisava levar a sério. —Ele ri.

—Foi mal, mas é muito top atropelar os npc's.

—Você tem problema.

—Cala boca Thomas! —Ele me dá um empurrão de lado sem largar o controle de videogame.

—Você vai ser preso e não vai terminar a missão. —Ele me manda calar a boca novamente, e depois de alguns minutos a famoso "se fudeu" aparece na tela. —Cof cof... eu avisei... cof cof.

Marco me olha com uma cara assassina.

—Tom, eu juro, eu vou quebrar essa sua carinha linda se você fizer algum comentário.

Eu rio e abraço o Marco o puxando pra deitar na cama novamente.

—Não, eu tenho que refazer a missão. —Ele diz tentando se soltar. Olho pra ele e faço cara de cachorro pidão.

—Então você ama mais o jogo que eu?

—Você não quer realmente saber a resposta. —Ele ri e fico o encarando. —O quê? O jogo é divertido e não fica tendo ataque de carência.

𝘮𝘺 𝘥𝘦𝘮𝘰𝘯𝘪𝘢𝘤 𝘭𝘰𝘷𝘦 - tomco fanfic (VERSÃO ANTIGA)Onde histórias criam vida. Descubra agora