X- A Revolução

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           A segunda-feira começa deprimente para os amigos

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           A segunda-feira começa deprimente para os amigos. Depois saber o estado de Ben e a impotência de todos contra os atletas e o diretor, Cassiel começa a desenvolver uma ideia em sua mente para acabar com esses dois empecilhos de uma só vez.

            Alexia e Emma estão contra o armário no corredor, dividindo o fone enquanto procuram os livros para a primeira aula. Quando "Nothing Breaks Like a heart" começa a tocar no fone, Alexia o remove.

—Minha vez de escolher a música.

—Não! Nada de "Panic at the disco", por favor.

Alexia revira os olhos e volta a colocar os fones, desfrutando a contra gosto a melodia escolhida por Emma, que é uma grande entusiasta do pop.

É nesse momento que as portas se abrem em um movimento e no instante seguinte as atenções se direcionam a dois seres que adentram a escola. O queixo de Alexia cai e Emma solta um assobio impressionado.

—...definitivamente, a guerra começou. -sua voz ao fundo se mistura com os burburinhos.

Cassiel anda com atitude, fazendo seus cabelos dourados esvoaçantes brilharem contra a luz natural que vem de fora, o olhar confiante é acompanhado por um sorriso de canto que se direciona a cada um que passa por eles. As roupas são a maior mudança, já que as cores claras e estampas alegres dão lugar a uma jaqueta de couro surrada, jeans rasgado e coturnos, os anéis e colares são as únicas coisas de seu antigo look que permanecem.

JD vem logo atrás, uma cópia perfeita do amigo, a não ser pela jaqueta jeans e os cabelos presos em um coque, ainda exibe mais uma novidade: um piercing na sobrancelha.

Alexia e Emma esperam por eles para cobrar explicações, mas são ignoradas e antes de quebrar o contato visual, Cassiel dá uma piscadinha para a morena e volta a olhar para frente, desaparecendo entre os outros alunos.

—Que porra foi essa? -Emma é a primeira a despertar e olha para a amiga que ainda está de olhos arregalados.

—Estão aprontando alguma, disso eu tenho certeza.

Ao chegar perto do refeitório, Cassiel e JD se unem.

               —Deixa o diretor comigo. -o olhar de preocupação estampa o rosto do loiro. —Tem certeza que quer fazer isso?

                —Já me safei de coisa pior, relaxa. Tenho tudo sobre controle. -tira o chiclete da boca e o gruda contra um armário. —Vamos acabar com a paz desses filhos da puta.

                Com um aceno de cabeça, os dois se despedem e seguem caminhos opostos.

                 Cassiel respira fundo antes de bater contra a porta do diretor. Alguns segundos se passam antes que a afirmação venha do outro lado.

CASSIEL, o príncipe das lágrimas Onde histórias criam vida. Descubra agora