IV-Suporte

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              Alexia caminha pelo corredor sem ter certeza do que exatamente encontrar quando pisar no refeitório

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              Alexia caminha pelo corredor sem ter certeza do que exatamente encontrar quando pisar no refeitório. Ela respira fundo sem olhar para ninguém em especial e pega sua bandeja, entrando na fila para escolher seu almoço. Depois que se sente satisfeita com o que selecionou, se volta para as mesas do refeitório e vê todos a olhando disfarçadamente, alguns até viram o rosto para o outro lado, tentando esconder a risada.

              —Achei você! -Emma surge do seu lado e sorri confiante para a amiga. —Vem, vamos sentar perto das janelas.

              As duas se esforçam para desviar das mesas e escolhem uma.

              —E aí, como foi com o diretor? -Alexia pergunta espetando o canudo na caixinha de suco.

               —Você sabe como aquele velho é. Vou ter que ficar para a detenção de sábado.

               —Bem feito. Você tem que parar de brigar por tudo, Emma. Vai acabar sendo expulsa da escola, aí sim terá um problema.

                Emma solta a colher na bandeja, indignada.

                 —Isso é sério? É assim que me agradece por defender você daqueles babacas?

                  Ao notar o tom de Emma se elevando, Alexia apoia o rosto na mão, tentando disfarçar a vergonha na frente dos colegas que estão nas mesas mais próximas.

                   —Dá pra parar com isso? -cochicha. —Eu pedi para que você ficasse calada, mas você não consegue passar um dia sem armar um barraco, não é?

                    —Agora eu sou a culpada?

                    Alexia percebe que não é certo descontar suas frustrações na amiga. Sabe que Emma tem a personalidade forte e por mais que tenha exagerado na intensidade, não fez com más intenções.

                    —Desculpa. É que o novato estuda na nossa classe. Quando você saiu da sala, ele chegou e foi super legal com o O'Brien.

                    —O que tem o nerd?

                    —Os atletas perseguiram ele de novo, não sei bem o que aconteceu. Mas Cassiel se ofereceu pra ajudar e até emprestou umas roupas pra ele.

                    Emma apoia o rosto nas mãos e encara a amiga.

                    —Que fofo ele é. Pena que não vai durar dois dias...talvez três.

                    —Tessa ofereceu uma vaga para ele na reserva.

                    —Ai, ai, aquele urubu não perde tempo mesmo. A galhada do Dylan já chegou na estratosfera a esse ponto.

CASSIEL, o príncipe das lágrimas Onde histórias criam vida. Descubra agora