Alec não estava acreditando que Magnus Bane estava arrastando ele para o quarto com a intenção de transar. Não importava como ele construísse essa frase, não fazia sentido. Primeiro porque Magnus era lindo, segundo porque Magnus tinha lhe dado um tapa quando Alec o beijou e agora parecia uma armadilha para ele tomar uma surra.
Magnus no entanto, estava muito seguro de si aparentemente, ele andou pelos corredores sem parar para raciocinar e só continuou indo em direção ao seu quarto. Quando chegaram na porta, ele abriu e entrou.
Por um momento, Alec achou que nada fosse acontecer, mas Magnus levou a mão até a barra de sua camiseta e puxou, ele só teve tempo de segurar as mãos dele e o impedir de começar a se despir.
—Acho que a gente precisa… Esclarecer as coisas primeiro. —Disse Alec, as mãos segurando os braços de Magnus o impedindo de continuar.
—Tudo bem. —Respondeu Magnus e abaixou a camiseta. Alec desceu a mão para cintura dele e deixou um beijo delicado na curva do pescoço, afastando a camiseta para que seus lábios pudessem descer e encontrar a pele nua do ombro. Os dedos dele se enroscaram em seu cabelo e Alec o apertou um pouco mais forte contendo seu lobo para que ele não fizesse nada estúpido, como morder, mesmo que não fosse marcar permanentemente se Magnus tinha surtado por um beijo, com uma mordida ele provavelmente cometeria um assassinato e não queria ser interrompido.
Alec abandonou a pele do pescoço e começou a subir até chegar na bochecha e a centímetros dos lábios ele parou e notou em Magnus uma expectativa brilhante, os olhos verdes meio arregalados e as pupilas dilatadas.
—Posso te beijar? — Perguntou Alec, e viu o ômega revirando os olhos. Magnus assentiu com a cabeça e se inclinou para ele mas Alec não conseguiu conter o impulso de provocá-lo, de ver até onde poderia irritar Magnus Bane privando ele do que queria. —Você tem que falar tudo o que quiser que eu faça com você, Magnus.
—Me beija. —Pediu ele, sem cerimônia alguma e Alec atendeu ao pedido porque ele ainda não era de ferro e mesmo que fosse, poderia derreter em segundos só de estar perto desse homem.
Alec uniu seus lábios e num ato de reflexo ele pegou Magnus no colo e o virou na direção da porta, trancando sem se soltar dele. Talvez ele não tivesse acreditado que eles iriam realmente transar até agora, mas estava bem óbvio que a sugestão de Magnus tinha sido legítima.
Alec se virou e caminhou até a cama com Magnus, ele estava enrolado em seu corpo e quente, não quente como o cio mas igualmente convidativo. Ele colocou o ômega ali e o cobriu com seu corpo, a pele dele era macia ao toque e Alec queria tocar todos os lugares, queria explorar o corpo todo dele com o seu e sem resistir ele pressionou sua ereção contra Magnus e ouviu um gemido rouco vindo da sua própria boca e no segundo seguinte Magnus estava fazendo o mesmo, se pressionando contra ele e procurando o mesmo alívio.
Alec tirou sua camiseta e depois puxou a de Magnus, ele desceu os lábios até o mamilo e chupou. Deslizando a língua de maneira circular, sem pressa alguma.
—Alexander eu… —Sussurrou Magnus mas não terminou. Alec não precisava que ele terminasse, sabia o que ele queria. E daria, mas não ainda.
O alfa desceu a mão para o shorts que ele usava e abriu o botão puxando ele para baixo e deixando Magnus só de boxer na sua cama.
Alec não abandonou o mamilo, ele continuou chupando devagar e com as mãos fazendo movimentos circulares na parte interna das coxas de Magnus e o corpo dele estava tremendo abaixo do seu e sua ereção pulsava a cada segundo.
—Alexander…—Gemeu Magnus, baixinho.
Alec abandonou o mamilo e voltou a beijá-lo. Magnus enrolou as pernas na sua cintura e o cheiro dele inundou seu quarto e Alec sentiu seu lobo arranhando as paredes do seu subconsciente, desesperado com aquele cheiro convidativo. O alfa se sentiu burro, tinha esquecido completamente disso, o corpo de um ômega atraia o alfa que ele desejava, era biólogo, mágico qualquer coisa. Alec não sabia dizer, só sabia que acontecia. Alfas tinham a voz de comando para garantir a segurança e ômegas tinham essa coisa incompreensível que simplesmente deixava até o mais arredio dos alfas completamente sucestiveis ao que eles queriam, ao que desejavam e que Deus tivesse piedade de sua alma porque não era difícil saber o que Magnus desejava nesse momento. —Mais perto…
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A Christma's Tale - Malec
FanfictionMagnus cresceu na casa dos Lightwood, seu pai era o jardineiro e sua mãe a governanta. Ele nunca conheceu outro lar, porém aos 13 anos ficou órfão, os Lightwood sempre deixaram claro que ele poderia morar ali o período que quisesse e a cada dia era...