A Christma's Tale - Malec

Feliz Natal

Magnus entrou em casa tentando não derrubar tudo que estava no caminho mas era um pouco difícil quando tinha um alfa colado no seu copo mantendo seus lábios ocupados e não deixando ele ver para onde estava indo, isso resultou em algumas coisas caindo no chão mas quem ligava? Eles tinham saido para passear pela cidade de moto, como era véspera de Natal não tinha ninguém na rua praticamente e poderiam andar tranquilamente. Magnus não queria ser visto ou descoberto, seria muito embaraçoso contar para os Lightwood que tinham o adotado que estava dormindo, sempre que possível, com o filho deles.

Magnus tateou no escuro até achar a porta de seu quarto e quase caiu quando abriu mas Alec com seus reflexos perfeitos o segurou e o manteve colado a seu corpo. Magnus costumava odiar os reflexos dele porque Alec sempre usou mas agora, reparando bem de perto, não era exibição, era proteção e talvez o amasse por isso. 

—Cadê sua cama? —Perguntou Alec, tudo estava escuro e Magnus não estava conseguindo achar o interruptor. Logo que a pergunta foi feita, os lábios de Alexander já estavam nos seus e Magnus não conseguia responder. 

—Alec… —Um beijo abafado. —Você precisa… —Outro beijo. —Me deixar acender…—Alec novamente uniu seus lábios, completamente incapaz de soltá-lo. —A luz… 

—Não consigo te soltar. —Disse Alec, as mãos passeando por seu corpo. Ele estava quente, pegando fogo e Magnus começou a ligar os pontos. Calor, Alec desesperado, incapacidade de soltá-lo. Instinto protetor aguçado...

—Mas você precisa ou não vamos chegar na cama.— Disse Magnus, eles tinham voltado para casa depois de Alec espantar com uma careta um alfa aleatório na rua que só parou perto de Magnus para pedir uma informação.

—Não quero chegar na cama, posso foder você aqui mesmo se parar de empurrar para tentar acender a luz.— Disse Alec, os lábios descendo para seu pescoço e a mão dele passeando por todo seu corpo. Magnus segurou o rosto de Alec entre as mãos mesmo que não pudesse ver praticamente nada.

—Gostosinho, calma.— Disse Magnus e Alec parou de se mover, mas era possível sentir a inquietação dele, só pelo cheiro forte no ar e para ter certeza Magnus precisava acender a luz e olhar nos olhos dele. Quando a luz finalmente acendeu e Magnus viu como Alexander estava corado, a respiração entrecortada e os olhos quase violeta.— Tudo bem, agora tudo faz sentido.

—O que foi?— Perguntou Alec, ele se aproximou outra vez e Magnus abriu os braços para recebê-lo melhor. — A gente pode ir para a cama agora?— Alec apoiou as mãos nas suas costas e começou a guiá-lo bem devagar na direção da cama.

—Por que não me contou que seu cio começava na véspera de natal?— Ele devolveu a pergunta e Alec pareceu assimilar toda a situação.— Essa informação teria sido útil hoje da manhã quando a gente saiu e você quase atacou todos os alfas que chegaram perto de mim. Até os que só estavam passando aleatoriamente do meu lado.

Alec o soltou e passou a mão pelos cabelos.

—Eu acho melhor eu ir para o meu quarto.— Disse Alec e recuou um pouco, mesmo que seu corpo todo tremesse a cada passo para trás que ele dava.— Preciso ficar afastado de você, pelo menos até amanhã quando isso estiver passando.

Magnus andou até Alexander mas o alfa ergueu a mão em um gesto de negação.

—Alexander, qual o problema?— Perguntou Magnus, a cinco minutos estavam quase na cama e agora Alec estava praticamente correndo.

—Magnus, você já transou com um alfa no cio?— Perguntou Alec, os olhos dele tinham um brilho selvagem, carnal e… Muito, mas muito, atraente. Magnus não tinha, nem no seu cio, ele achava algo pessoal demais para compartilhar com qualquer pessoa, transar casualmente era uma coisa e ele gostava bastante, mas esse momento era especial, você poderia se unir ao amor da sua vida para sempre e ele preferia passar sozinho do que desperdiçar o tempo com alguém aleatório. Magnus negou com a cabeça.—Não quero perder o controle e é muito fácil perder o controle. Preciso ir…