Para tudo há um começo.

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Os longos cabelos negros caiam como ondas até a altura de seus ombros e o batom vermelho dava o ar provocativo a pele alva daquela mulher, sem duvidas era a mulher mais bela daquela festa luxuosa, o vestido preto colado ao corpo de um comprimento longo e as costas nuas a deixava ainda mais desejosa. A verdade era que cada curva que o corpo daquela mulher emoldurava era um suspiro que os homens no local davam. 

 Havia sido umas das ultimas a entrar no local acompanhada por um cara não tão atraente  como desejaria, mas era seu cliente e receberia por aquilo. Ela sorriu saudosa e caminhou com elegância pelo salão vendo as pessoas comentando em seus cantos. Era sempre assim, a mulher já havia se acostumado com os olhares calorosos ou duvidoso em cada lugar que ela frenquentasse. 

  A sociedade nobre era um povo mesquinho que se entretida com qualquer coisa sem ligar para o que os outros pensar na necessidade que os outros tinham lá fora. Na verdade o glamour e toda as regalias eram o melhor para ser viver e assim seria sempre, os outro que se fodessem com suas misérias.  

  O cavalheiro segurava o braço daquela mulher com firmeza e com constância acenava para alguns com um sorriso esnobe em seu rosto. Claro que teria um sorriso esnobe, a mulher com o corpo escultura estava com ele e era apenas dele e nenhum daqueles homens havia um mulher tão gostosa com aquela ao seu lado. 

 – Olá prefeito. – O homem a qual acompanhava a bela dama parou ao lado de um homem de cabelo grisalhos exibindo um termo caro e provavelmente de uma das melhor grifes. 

– Senhor Johnson.  – O prefeito sorriu analisando a mulher ao seu lado. - E bela dama. 

– Savannah. – Ela sorriu mostrando seus dentes brancos enfileirados. 

– Conseguiu um peixe e tanto Charlie. – O homem mais velho sorriu. 

– Ainda não sei como a consegui Peter. – O moreno seu um sorriso de escarnio. – Mas eu adoraria falar sobre alguns assuntos do governo com o senhor. 

– Estamos numa festa Char. – A mulher deu um beijo na bochecha do homem que a acompanhava. - Vamos aproveitar e mais tarde subimos para algum quarto e conversamos sobre. 

– Acho uma ótima ideia Savannah. – O prefeito sorriu cultural. – Daqui a duas horas nos vemos Charlie. 

– Tudo bem senhor. – O mais novo maneou a cabeça. 

– Beba uma dose de tequila por mim Prefeito. – A mulher comprimiu os lábios mordendo o final deles com um sorriso de lado. – Mais se quiser mais de uma dose, será um prazer em saber que sou inesquecível. 

  Savannah puxou o homem ao seu lado indo para a pista de dança. A morena pouco se importava com o que havia falado para o homem de meia idade, ela queria ser provocativa o que era seu ponto alto e  estava ciente sobre isso. Quanto mais chamasse à atenção para sua beleza mais a deixaria feliz. 

  A morena passou o braço ao redor do pescoço de Charlie se guiando pela musica lenta de um formar desejosa, onde os quadris comandassem boa parte de seus movimentos. 

– Bom trabalho. – Charlie sussurrou no ouvido da mulher. – Mas eu gostaria de aproveitar tudo que paguei. 

– A hora que o senhor quiser. – Savannah sussurrou próximo a orelha do moreno mordendo seu lóbulo. – A hora que desejar. 

– Eu a desejo agora.  

    Charlie sorrirá com a respostas. Arrastou a mulher andar acima beijando o pescoço da mesma o quanto podia pelo caminho. Estava louco para ver o quanto aquela mulher era boa. Na verdade estava com um puta tensão desde que virá aquela mulher dentro daquele vestido tão justo com o seios parecendo pedirem espaço um ao outro. 

   O baque das costas da mulher na parede do quarto havia sido um tanto dolorosa. Mas a mesma não se importava, estava acostumada com certos casos, mas mesmo assim conseguia inibir suas inviabilidades.  

  O lábios vermelhos foram deixando rastros no pescoço do homem até sua boca, onde sua língua havia sido bem vinda sem o menor esforço. As mãos de Charlie foram em direção aos seios da morena apertando com força enquanto pressionava mais o corpo da mulher no seu. O beijo foi dando proporções diferentes, mas Savannah sorriu divertida se afastando do homem o deixando estático.  

  Savannah andou alguns passos para trás segurando o zíper do vestido o puxando para baixo dando espaço a um lingerie de renda vermelha e um persex em sua coxa. Ela riu teatralmente, mirando seus olhos azuis em um olhar provocativo. 

– Não se esqueça querido. – Savannah mordeu os lábios se ajoelhando a frente do homem abrindo seu cinto. – Vermelho é minha marca registrada

  Savannah abaixara a calça de Charlie levando junto sua cueca e agarrando seu pênis com a mão. Savannah começou a fazer movimento lentos enquanto ouvia os grunhidos saírem da garganta de Charlie, ao sentir o mesmo movimentando em encontro a sua mão Savannah lambeu a glande, admirou a reação do homem em sua frente e longo deixou sua saliva se espalhar na cabeça do pênis de Charlie.  

 A mulher deu dois passo a frente e envolveu o pênis de Charlie com sua boca deixando o talo do mesmo com uma marca vermelha de seu batom, suas mãos foram até as bolas e começou a fazer um estimulo. 

– Porra. – Charlie gemeu antes de segurar os fios de cabelo de Savannah e começar a socar em sua boca. 

  Ora lento, ora rápido e muitas dessas fazendo com que seu pênis batesse na garganta da morena. Os olhos azuis encheram- se de lagrimas quando a glande batia em seu goto, as veias do homem pulsar e se afastou limpando os lábios de um formar sexy. 

  O homem estava extremamente duro a sua frente, quase ao seu ápice. O pré gozo escorria de sua glande esperando por mais um estimulo e assim esporrar. Charlie puxou a mulher para perto de si e a mesma se afastou pegando o sobretudo sobre a cama e o vestindo. 

– O que pensa que esta fazendo?  

– Estou indo embora. – Savannah sorriu. – Eu sou uma Acompanhante de Luxo, não uma prostituta, pelo o que você me pagou se contente com esse boquete. E se eu fosse você aproveitaria e daria um jeito nessa ereção, o prefeito adora seios não isso que tem entre as pernas. – Savannah gargalhou ao fechar a porta o quarto. 

  Era assim que ganhava a vida, acompanhava caras ricos, fingia-se estar com eles e no final dava para um deles. Não todos, como Charlie por exemplo. Havia lhe pagando uma mixaria e achava que ganharia um foda digna? Estaria enganado, a garota era cara por isso, não era qualquer um que a tinha. Mas era muitos que a queriam.

Acompanhante de LuxoOnde histórias criam vida. Descubra agora