O bardo e a tola

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O bardo estava andandoEntediado por aíProcurando por algoQue o pudesse fazer rir

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O bardo estava andando
Entediado por aí
Procurando por algo
Que o pudesse fazer rir

Não achou nada
A não ser uma pessoa
Que corria igual louca
Que corria atoa

O bardo riu
Achou engraçado
Por mais que normalmente
Não fosse esperado

Começou a correr junto
Perguntando por que corre
Não come nem bebe
Se continuar assim morre

A pessoa responde
Se achando importante
Considera uma missão
Com um peso muito grande

O bardo ainda acha
Uma grande de uma bobagem
Não para pra respirar
E por isso conta vantagem

O bardo a pergunta
Qual seria a missão
Ela diz ser importante
Mas não vai dizer, não

O bardo supõe
Que deve ser uma promessa
Ela está muito dedicada
E está sempre com pressa

Não para para apreciar
O canto dos pássaros
O barulho das árvores
O rio em seu tráfego

Perde tudo à sua volta
Por uma bobagem
Acha que é importante
Mas é tudo miragem

O bardo cansa
Parou de acompanhar
Vai continuar sua jornada
Em outro lugar

Dias depois
O bardo recebe a notícia
Sobre a corredora
Que viu naquele dia

Aparentemente
Ela não aguentou a pressão
Sem comer nem beber
Não dá pra viver, não

Não apreciou o seu redor
Não se supriu
O bardo fica triste
Mas logo em seguida riu

Fica um terço feliz
Ela conseguiu o que queria
Mas perdeu tudo à sua volta
E o tempo de preciosos dias

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