thirteen

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LOUIS POV

Saí correndo da boate onde eu estava, meus amigos foram atrás de mim porquê eu literalmente saí correndo, expliquei por alto e apenas entrei em meu carro saindo em uma direção incerta.

Quando a s/n saiu da minha casa eu não sei se ela voltou a morar na casa da avó dela, mas eu espero que sim, caso contrário vai ser difícil de encontra - la, aposto que ela não irá atender minhas ligações ou qualquer coisa que venha de mim, e ela não está errada.

Desci do carro e bati na porta, eu sei o endereço porquê já trouxe a s/n aqui antes da avó dela morrer.

A porta estava demorando a ser aberta então comecei a esmurrar, também sem sucesso nenhum.

Escuto uma voz baixa atrás de mim e me viro.

— O que você tá fazendo aqui?

— S/n... – Sorri ao vê - la, não é como se eu estivesse sem vê - la a anos, mas eu senti tanta falta dela, do rosto dela, do cabelo... Já estava devaneando quando ela me chamou de novo.

— Perguntei o que tá fazendo aqui. – s/n disse mais alto, mas ainda num tom calmo.

— Eu... – Respirei fundo. — Tá. Eu não faço a mínima idéia de como vou falar isso, então eu provavelmente vou falar nada com nada, mas é que... É que...

Ela bufou, me empurrando pro lado e abrindo a porta.

— Eu fui um idiota.

Ela parou.

— É, um idiota. Eu fui um otário ao dar ouvidos as minhas inseguranças a ter que acreditar em você, fui tolo, ingênuo, eu sabia no fundo do coração que você jamais faria aquilo mas mesmo assim passei por cima dos meus sentimentos só pra alimentar minha idéia idiota de que pessoas não valem a pena. Só depois de te perder e sentir o gosto do vazio que você deixou em minha vida que consegui escutar meu coração e abrir os olhos pra o que estava diante dos meus olhos, a verdade é que... Isso vai muito além do que eu sinto por você, não é só sobre o amor, mas é sobre quem você é. Você é inteligente, esforçada e muito honesta, jamais faria aquilo, jamais me machucaria ou causaria algum mal a família, agora eu reconheço isso. Eu não espero que volte a namorar comigo ou volte a trabalhar em minha casa, mas eu realmente espero que possa me perdoar, eu não poderia voltar pra casa com a consciência assim. Eu sinto muito por ter duvidado de você e ter dito coisas vastas, eu realmente sinto muito.

Ela ainda estava de costas pra mim, não se mexeu, apenas parada.

— S/n... – Tentei toca - la.

Ela se livrou do meu toque e finalmente se virou pra mim.

— Sabe o que me mais me doeu?? O fato de você ter falado comigo de forma como se eu precisasse do seu dinheiro! Eu NUNCA precisei de ninguém pra pagar minhas contas, nunca precisei escorar em homem nenhum ou rebaixar meus ideais pra conseguir algo, eu não tinha motivo algum pra roubar aquele cofre mas mesmo assim você duvidou de mim. – Ela disse chorando.

Meus olhos se encheram de lágrimas.

— Eu sei, você tá completamente certa, eu... Eu vou pra casa. – Me virei e comecei a andar.

𝘢 𝘳𝘢𝘯𝘥𝘰𝘮 𝘭𝘰𝘷𝘦 - 𝘭𝘰𝘶𝘪𝘴 𝘱𝘢𝘳𝘵𝘳𝘪𝘥𝘨𝘦 + 𝘺𝘰𝘶.Onde histórias criam vida. Descubra agora