𝘢 𝘳𝘢𝘯𝘥𝘰𝘮 𝘭𝘰𝘷𝘦 - 𝘭𝘰𝘶𝘪𝘴 𝘱𝘢𝘳𝘵𝘳𝘪𝘥𝘨𝘦 + 𝘺𝘰𝘶.

fourteen

LOUIS POV

Hoje completa duas semanas que não a vejo... Duas semanas que não a toco, duas semanas sem beija - la, duas semanas sem escutar sua risada exageradamente alta, duas semanas sem escutar ela gritar comigo após eu pisar no chão que ela acabou de limpar, duas semanas sem a s/n. Tem sido bem mais difícil que pensei. Quando perdi a minha outra namorada eu fiquei sim triste, mas minha ira era muito maior que minha tristeza, ela tinha me enganado e roubado minha família, mas com a s/n é diferente. Apesar de eu ter a acusado e apesar de todos os indícios do roubo do cofre apontarem pra ela, eu ainda não consigo acreditar que ela o fez. A s/n não é assim, não pode ser assim...

***

— Melhora essa cara Louis, pelo amor de Deus. – Noah, meu amigo, me disse.

Após muito relutarem, meus amigos se reuniram pra "me tirar da fossa" desde que a s/n foi embora eu não saí mais de casa a não ser pra ir a escola.

— Melhorar pra onde? É a melhor cara que eu consigo ter no momento. – Falei.

— Isso é verdade, hoje ele tá menos pior que nos outros dias. – Disse Jack.

— Olha, tá vendo aquela loira ali? – Noah apontou.

Assenti.

— Bonita né?

Olhei pra ele com cara de tacho, como se fosse óbvia a resposta.

— Ela te olhou a noite toda, pega.

— Noah eu não... – Antes que eu pudesse terminar de falar, ele já havia chamado a menina.

— Oi garotos. – Ela sorriu. — Sou Lilia, prazer.

— O prazer é meu. – Disse Noah.

— Idem. – Jack disse sem dar muita importância.

— Esse nosso amigo aqui tá com dor de corno porquê a namorada dele deu um golpe e agora o viado tá num poço sem fundo, você poderia ajuda - lo?

Arregalei os olhos.

— Noah!

Apertei minha garrafa de energético por raiva e como já era de se esperar, me molhou todo.

— Vem, eu cuido disso. – A menina loira começou a me puxar, Lydia o nome dela, eu acho.

Em pouco tempo já estávamos no banheiro, ela começou a me beijar de forma urgente, o gosto do beijo estava horrível, misturou o cigarro que ela tava fumando com meu energético e ficou péssimo, por incrível que pareça, não sei bem se é a pessoa...

Ela me beijava cada vez mais rápido, eu mal podia acompanha - la. Resolvi deixar a tensão de lado e tentar acompanha - la, não dá pra pensar na s/n até quando eu tô beijando outra menina, da?

Dá.

A soltei de imediato.

— Desculpa, eu não posso fazer isso. – Falei ofegante.

— Porquê? Fiz algo de errado? – Ela perguntou preocupada.

— Não. Não fez nada de errado, o problema não é com você, é comigo.

Ela bufou.

— É sempre a mesma ladainha. – A loira escorreu as costas até o chão, se sentando de forma informal.

— Eu sinto muito.

— Qual o nome dela?

— Quê?

— Da garota.

Suspirei, me sentando ao lado dela.

— S/n.

— Bonito nome. – Ela disse.

— É.

— O que houve entre vocês?

— É uma história longa... A s/n precisou de dinheiro e acabou indo trabalhar em minha casa, um tempo depois nós começamos a nos aproximar e pedi ela em namoro. Tava tudo bem, até o cofre lá de casa ser roubado.

— Foi ela?

— Tudo indica que sim.

— Como "tudo indica que sim"? – A menina fez aspas com os dedos. — Como você sabe que foi ela se não tem ao menos provas.

— Eu não sei, eu apenas acho. Eu tenho um trauma, por assim dizer... Minha ex namorada fez isso, fingiu que me amava, roubou o dinheiro da minha família e fugiu sem mais nem menos. Ela parecia muito com a s/n, gentil, alegre... Todos gostávamos dela, e no fim ela nos decepcionou.

— As pessoas são diferentes rapaz.

— Eu sei...

— Então porquê simplismente não acredita em sua namorada? Me dê ao menos um motivo pra ela te feito isso.

Nem precisei parar pra pensar.

— Nenhum.

— Então.

Fiquei parado fitando minhas mãos.

— Eu devo ir atrás dela?

— Você pode a perder pra sempre, o que ainda tá fazendo aqui sentado ao meu lado?

[N/A próximo cap é o último]

Continua...