B+ (hot)

346 30 4
                                    

Hoje faz duas semanas que o Harry está no hospital, e desde aquele dia em que eu o vi, eu não o deixei. Eu durmo em uma poltrona que fica ao lado da cama de Harry, e as vezes na cama com ele.
A gente passa horas conversando sobre o que a gente quer pro nosso futuro.E quando sozinhos nos enchemos de carícias.
Os pais de Harry não passam muito tempo aqui por que trabalham quase o dia todo.
...


Faz 2 horas que o Harry está no centro cirúrgico. 

Ele precisou de um transplante de sangue e precisou fazer algum tipo de filtração pulmonar. Os médicos não me disseram muita coisa e me impedem de acompanhar o transplante e a cirurgia.
Eu não pude ser o doador por conta de nossos tipos sanguíneos. 
O pai de Harry não pode vir porque estava em alguma reunião importante. 

O que seria mais importante que a vida e a saúde do filho dele?

Anne chegou faz 1 hora. O procedimento já estava em andando então também a impediram de acompanhá-lo. Ela está sentada ao meu lado com as unhas cravadas no meu braço enquanto balança uma das pernas. Visivelmente tão angustiada quanto eu.

- Vocês são a família de Harry Styles? - um enfermeiro veio até nós e perguntou.
- Sim, somos nós. - Anne disse tirando as unhas de meu braço.
- Se acalmem, ele está desacordado, mas vai ficar bem. Vocês podem vê-lo!

Só depois de quase 3 horas ele acordou.
Meus pensamentos me torturaram nessas últimas horas.. E eu também me torturei... Eu estava tão mal por não poder ajudar o Harry que me mordi diversas vezes,puxei meu cabelo entre um pensamento pessimista e outro.. 
- Vocês ainda estão aqui! - Era tão baixo e calmo. Como um sussurro. Era a voz doce de Harry.
- Claro que estamos,meu amor.- Anne disse enquanto deslizava uma das mãos pelo rosto do filho.
Eu mordi o lábio inferior e sorri ao ver Harry corar de vergonha. Me levantei e fui até ele, o abraçando do jeito que era possível.
Anne disse que eu não havia saído do hospital em nenhum momento e que eu havia a ajudado a se sentir melhor em relação à cirurgia de Harry. 
Deitei na cama em que o Harry estava e ele tentou me impedir com medo da reação de Anne.
- Você acha que eu não sei Hazza?- Anne disse enquanto ria. - Eu sou a favor de vocês dois juntos!
Quando Anne saiu e fechou a porta, eu sorri maliciosamente pro Harry, enquanto abaixava a calça larga de hospital que ele estava usando.
Ele mordeu o lábio inferior pra que não soltasse um gemido, pôs uma das mãos sobre a minha e moveu a cabeça pra um lado e pro outro,em negação, quase me implorando pra parar.
Harry apertou minha bunda com força e eu soltei um gemido. Não de dor, mas de prazer. Ele sorriu e disse baixinho no meu ouvido - Estamos em um hospital minha princesa. A enfermeira pode entrar a qualquer momento.
- É por isso que é tão divertido - Eu disse enquanto abaixava a calça de Harry novamente, pois ele a havia levantado.
Ele sorriu e me puxou pra um beijo. Eu correspondi e coloquei uma das minhas mãos por dentro da calça dele.
Ele me puxou pra que eu ficasse em cima dele e foi o que eu fiz.
Ele separou nosso beijo e colocou o dedo indicador sobre a própria boca enquanto dizia "shhh" me pedindo pra ficar em silêncio.
Senti uma das mãos de Harry apertar minha cintura com força e a outra apalpar minha bunda.
Sem aviso eu senti Harry me penetrar um dedo, e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ele me calou com um beijo.
Senti dor, mas também prazer. Harry sorriu ao ver que estava me machucando.
Senti mais dois dedos forçando a entrada. Coloquei minha mão por cima da de Harry e tentei tirá-la dali.
Harry mordeu o lábio inferior, sorriu e repetiu o gesto que havia feito alguns minutos atrás. Colocou um dos dedos sobre o próprio lábio e disse baixinho: "shhh", me pedindo pra ficar em silêncio!
Ele me empurrou suavemente pra que eu saísse de cima dele.
Harry subiu em cima de mim e abriu minhas pernas até que ele pudesse ficar entre elas.
Ele se divertia com o mix de dor e prazer que me causava. 
- Também quero brincar com você - eu disse em meio a gemidos
- Hoje quem brinca sou eu. 

Antes que eu pudesse o responder a altura, ouvimos vozes se aproximando. Nos arrumamos e eu voltei à poltrona onde costumava ficar. Logo em seguida uma enfermeira entrou no quarto com uma bandeja. Um copo de água e alguns comprimidos. Por pouco não fomos pegos.

Coração em apurosOnde histórias criam vida. Descubra agora