Capítulo dedicado à capista maravilhosa que fez a nova capa da história, Madlyn, a leitora extremamente fofa, a Soph-chan do Social Spirit, e a leitora que fez a primeira recomendação da história: Lady Holland B. Obrigada meninas! Vocês são incríveis! Aproveitem bem o capítulo! Tenham uma boa leitura!
Algumas horas mais tarde, estávamos todos reunidos à mesa da cozinha, tomando nosso café e conversando, como de costume. Há uma atmosfera calma e brilhante ao nosso redor, fazendo com que eu possa tomar meu café com mais tranquilidade. Rindo e conversando sobre coisas inúteis, como apostas de mudança climática ou quem levou um tombo na neve. Minha mãe continua a me fitar com aquele olhar de preocupação, o que não me chama a atenção por ser algo extremamente comum, principalmente se você levar em conta o que aconteceu há algumas horas. Tudo está maravilhoso, como sempre desejei que fosse. Como acontecia nos lanches de domingo, em que todos sentavam-se no quintal para tomar suco de laranja e comer bolinhos feitos por mamãe.
Uma atmosfera agradável.
Toda a tranquilidade e serenidade que antes me fora negligenciada nesses últimos dias estão sendo recompensadas.
Minha irmã pergunta se podemos ir lá fora para tomar o ar da manhã, todos concordam. Todos chegamos à conclusão de que necessitamos um pouco dos raios solares matinais.
Passamos horas rindo e conversando lá fora, tanto que decidimos almoçar por lá. Estendi a toalha no chão enquanto minha mãe colocava as panelas quentes no pano bordado pelos delicados traços do papai. Larissa ajudava minha mãe a carregar os utensílios de dentro de casa e trazê-los para o quintal, e meu pai pendura-se no telhado para consertar o buraco no teto que se abriu esta manhã, resultado do último bombardeio ocorrido na última semana, falta de parafusos suficientes e operário experiente.
— Como está, querida? — Papai grita de cima do telhado à minha mãe, apontando-lhe a telha recém-colocada em seu lugar.
— Adam, está ótima, agora por favor, venha comer — implora mamãe.
— Alice, estou quase terminando...
— Adam, por favor — diz minha mãe, soando lenta e mortal como um iceberg. Ele começa a descer do telhado, bufando.
— Mais alguns segundos e sua cabeça iria ser cortada fora, papai — digo, brincando.
— Quanta delicadeza, Annie. Isso não é coisa de menininha educada — responde ele, apertando minha bochecha. Empurro sua mão para longe do meu rosto. Como resultado, a pele da minha bochecha estica e é solta bruscamente, de maneira que alguns segundos depois, começa a arder.
— Certo, certo. Peguem seus pratos e vamos comer! — Minha mãe quase cantarola, feliz.
Começamos a comer a refeição básica: feijão, arroz branco e uma suculenta carne que desmancha na boca a cada mordida.
A cada garfada no prato, tenho vontade de comer outra e outra, tanto que em menos de 10 minutos já raspo o prato com a colher, lambendo os resquícios de caldo de feijão. Todos riem de minha voracidade, apesar de todos terem feito o mesmo.
Recolhemos os pratos e entramos dentro de casa. Começo a lavar a louça, enquanto Larissa as enxuga. Puxo logo conversa:
— Sabe, miudinha, você tem estado meio sozinha esses dias.
— É — responde ela. — Você quase não conversa mais comigo. — Ela me olha de relance, sorrindo maleficamente. Empurro seu rosto de volta para os pratos, enchendo seu rosto de sabão.
— Não fala isso. Eu converso sim. Estou conversando agora — retruco, indiferente.
— Agora! — Ela joga água em mim repetidas vezes, sem nunca parar, fazendo-me gargalhar.
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A Heroína Imperial [EM HIATUS]
Science FictionDepois de décadas de guerra, o mundo tenta ressurgir das cinzas, como o sol. Mal sabem que o sol é um traidor da humanidade. O mundo é uma esfera cinza e pesada. Ele hoje não passa de um cadáver flutuante. Nada permanece respirando por muito temp...