1369 Palavras
Uma carta?
Claro! Uma carta resolveria a maioria dos meus problemas em me declarar, certo? Como não pensei nisso antes, seria só eu entregar a carta esperar ele ler e então ... Ser rejeitada...
Sacudo minha cabeça, preciso parar de pensar assim, ele pode gostar de mim também certo? Afinal tudo é possível.
Vou na minha escrivaninha pego um caderno de desenho e arranco uma folha em branco com cuidado para ela não ser rasgada no processo, com uma régua diminuo o tamanho dela, me sento na cadeira e pego uma caneta negra de ponta fina, respiro fundo e encaro o papel.
- Ugh - Grunhi frustrada. Coloquei a caneta solta na mesa e ambas minhas mãos em meu rosto e apoio meus cotovelos na escrivaninha, ouço um barulho e um objeto rolado e logo caindo no chão, tiro as mãos do rosto vendo ser a caneta, desajeitadamente a pego quase caindo no processo, mas consigo me manter sem cair.
- Querido Tamaki? - Perguntei pensando em como começar a me declarar, coloco a caneta sobre o papel, mas a afastado - Isso não é um diário para eu escrever ''querido'' - Murmurei sem animo nenhum - Elfinho? - Pensei - Claro que não vai que ele acha que estou zombando dele - Sussurrei.
Me levantei deixando a caneta de maneira que não cairia novamente, sai do quarto indo até a cozinha, minha mãe esta trabalhando então estou sozinha em casa. Vou até a geladeira pego a garrafa d'agua um copo e o encho, volto para meu quarto tomando um gole da água.
Me sento novamente decidida a conseguir escrever a confissão.
A caneta em minha mãos sendo conduzida devagar até formar palavras com letras cursivas e bem desenhadas, fazendo o máximo para que em nenhum momento a letra ficasse ilegível ou de certa forma mal feita.
Quando acabei soltei a caneta e respirei fundo revisando a escrita, e levei a carta acima do meu busto depositando toda esperança nela.
Amanhã vou entregar, e nada vai me impedir de o fazer.
...
No dia seguinte já acordei ansiosa, a carta não saia da minha cabeça, conferi ela na mochila algumas vezes, no mínimo umas 20, e olha que eu ainda nem tinha me arrumado para ir a aula. Vesti o uniforme prendi meu cabelo em um coque, e me olhei por alguns minutos no espelho tentando convencer a mim mesma de fazer o que pretendia: Entregar a carta.
Sai de casa a trancando e já pensando em faltar, e se eu mudasse de ideia e de alguma forma alguém pegasse a carta? Travei no lugar parando de andar, agitei a cabeça.
- Eii S/N ! - Ouvi uma voz feminina e alegre me chamar, me virei vendo Nejire correndo em minha direção feliz, ela mora perto de mim e sempre vamos juntas a escola, e claro sabe da minha paixão pelo azulado, mas sempre que ela comenta eu dou o assunto como encerrado, claro que com medo que ela de propósito comente sore perto dele.
- A bom dia Nejire - Comprimente a garota que que devolvei o comprimento.
E durante o caminho ela foi falando de coisas que eu em nenhum momento prestei atenção, claro não foi de proposito, mas eu estou com medo e ansiosa para entregar a carta, e imagino a reação dele, se vai ser boa ruim, ou o que eu vou fazer após entregar, ficar parada esperando ele ler, sair correndo, pedir licença e sair, ou quem sabe pedir para ele ler depois de preferencia longe de qualquer pessoa.
- O S/A(seu apelido) esta prestando atenção? - Ela perguntou parando de andar e se virando para mim e eu fiz o mesmo, senti meu rosto esquentar, talvez eu devesse contar, e ela poderia me ajudar não quero entregar com ninguém vendo, mas ela poderia acabar contando e... chega, eu tenho que confiar ela não contaria.
- Eu vou me confessar para o Tamaki-San - Fui direta, ela abriu a boca em um ''O'' perfeito, parecia surpresa e então sorriu.
- Finalmente, como? Quando decidiu isso? Como vai falar? - Ela estava mais animada que eu, e continuou fazendo perguntas, eu ri de sua animação e pigarreei para chamar sua atenção.
- Eu escrevi uma carta, só preciso entregar e torcer, só isso - Mordi meu lábio inferior, queria que fosse tão simples assim como eu falei.
- Quando vai entregar? - Essa era a pergunta que eu estava me fazendo desde que escrevi a carta.
- Eu não sei, eu queria entregar quando ele estivesse sozinho, e longe de todos, então no intervalo não daria, e nem na saída, talvez eu poderia deixar na mochila dele né? E quando el... - Ela me interrompeu.
- Eu cuido disso - Ela falou decidida, ela olhou no celular e então completou - Na saída vai para traz da escola - Sorri agradecida, agora só me restava esperar a hora de ver a reação dele.
...
Fiz o que Nejire falou, assim que as aulas acabaram fui para a parte de traz da escola, aonde não tinha ninguém, minutos se passaram, achei que talvez ela não tivesse convencido ele de vir, e comecei a andar decidida a ir embora, mas então ele apareceu, Ele olhou para mim corou completamente e então abaixou o olhar parando de andar, fui até ele sentindo minhas mãos tremerem, o que será que ela disse para ele vir até aqui.
- N-Nejire d-disse q-q-que você queria falar comigo - O tom de voz começou alto e gaguejando completamente e então diminuiu até eu quase não ouvir.
Respirei fundo e com as mãos tremulas estendi a carta a ele, que olhou para a carta e depois para mim.
- O-oqu-que é? - Ele perguntou e a pegou, respirei fundo antes de falar.
- Leia - Foi apenas isso que eu disse, uma simples palavra, sem risco de gaguejar, sem risco da minha voz falhar ou eu falar bobagens, e ele a abriu, e seus olhou foram descendo até o a ultima linha, seus olhos se arregalaram, seu rosto antes já corado se avermelhou ainda mais, o meu também se avermelhou.
Ele abaixou a carta, e olhou para mim abriu e fechou a boca.
- S-se não sente o mesmo po-podemos... - Respirei fundo antes de continua - Continuar como amigos - Ele tremulo pegou na própria mochila uma caneta, e começou a circular algumas palavras na carta, e me entregou o papel de volta.
Eu olhei as palavras circuladas, e sorri.
Eu amo você também
Juro que pensei que eu iria desmaiar.
- E-e-eu também g-go-gosto d-de v-você S-S/N-Chan - Ele falou com certa dificuldade e gaguejando bastante.
Meu coração disparado, um sorriso que fazia minhas bochechas doerem, e uma tremenda vontade de pular nele e beija-lo, mas é melhor ele tomar atitude assim eu não.
- Que namorar comigo? - Perguntei sem conseguir me segurar, ele olhou para o chão.
- V-você tem c-certeza? - Ele perguntou como se acha-se eu poderia mudar de ideia.
- Tamaki-Kun coopera, eu tô desde o 2º Ano tentando ganhar coragem de me declarar - Eu acabei falando - Não acho que eu vá mudar de ideia, a questão é você, você quer? Se você não tiver certeza dos seus sen... - Eu parei completamente mente de falar quando o azulado ando até a mim, ficando extremamente próximo, senti meu rosto esquentar ainda mais, ele enlaçou suas grandes mãos com as minhas, senti meu ar se soltar pelos meus lábio, e então os lábios dele tocaram suavemente com os meus.
Isso foi uma grande surpresa, ele tomou a iniciativa.
- E-e-e-eu t-tenho c-c-certeza - Eu nunca sorri tanto na minha vida, senti lagrimas se acumularem.
- Vamos? - Perguntei com um tom baixo, ele desenlaçou uma de nossas mãos mas a outra permaneceu e caminhamos para a saída da escola aonde para a minha surpresa Nejire e Mirio nos esperavam.
...
Oi tamaki, então essa carta é para eu me declarar para você, para ser sincera eu estou morrendo de medo mas eu amo você, mas além disso eu também quero me sentir melhor sem guardar a todo momento isso, mesmo que você não sinta o mesmo por mim, quero se me der a oportunidade ter algo com você, se não apenas sermos amigos ainda e eu estar sempre com você.
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Imagine Animes, Entre Outros
FanficVou colocar alguns imagines criados por mim aqui com meus crushs. Aceito sugestões, seja de escrita, da história ou do personagem até mesmo de algum episodio o anime em específico. Tenho conta no Spirit (Nix_144) também só que lá eu inventei alguns...