-- Capítulo 24: Resistência à Força --

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No andar VIP, o trio assiste o confronto, estando Unsai com a expressão mais séria entre eles.

"Não abaixe a guarda", pensa. "Kaon é do tipo que fará de tudo para ganhar. Apesar da sua grande vantagem, fique de olhos bem abertos, Holpos."

— Hoh... Aquele alto está emitindo uma impressão melhor do que na primeira fase. — comenta Shinsai. — O que ele fez para ficar desse jeito?

— Sendo sincero, nada de mais. Só o fiz estudar todas as informações que tínhamos, e a formular algumas estratégias contra os mais fortes.

— Entendo. Que sorte então, Kaon foi o oponente que você conheceu melhor.

"Sim. Para poder tocar nos favoritos, esse é um muro que terá que ser destruído. Está e suas mãos."

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Em outra parte do prédio, Ury conversa com um médico, um estranho, que está coberto por um manto longo — o chefe.

— Como está meu irmão?

— Ele sofreu algumas fraturas na mandíbula, principalmente por próximo do queixo, mas nada que não possamos resolver antes da próxima fase.

— Entendo, sou grato pelo trabalho duro.

— Não seja tão sério, coisas desse nível não chegam perto do que lidamos lá "embaixo". — Seus pés viram junto do corpo, se afastando dali com passos curtos. — Porém... o estado mental está além do nosso serviço. Se ele ainda poderá lutar em forma, é algo que dependerá da sua consciência.

O rapaz fica mais sério ao ouvir essas palavras, também tomando seu rumo após o fim da conversa.

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Na arena, um estrondo soa; Kaon desliza bastante pela areia, seu braço esquerdo vermelho devido a pancada que levou. Seus pés param encobertos pela poeira formada no caminho.

Os dois lutadores se entreolham, estando Holpos com um sorriso esnobe no rosto.

— Quanta força! — grita Gaojung. — Por um instante achei que estivesse vendo Traçal em ação!

O robusto avança com um pulo, encurtando a distância até o adversário, ao estar próximo o suficiente, lança um soco reto na direção do queixo, que emite um baque pesado no acerto.

Na dissipação do vapor o rosto amassado do Kaon é exposto, tendo levado o golpe na bochecha, vendo o oponente jogar a outra mão contra ele, fazendo-o recuar para trás.

Holpos prossegue pressionando com socos laterais, de balanços não muito longos, que forçam o rival a ir de um lado a outro para se manter fora do caminho. Às vezes, no tempo entre as ofensivas, o robusto tenta pegá-lo com a palma aberta, ainda sem sucesso.

Com o tempo o atacante consegue mais dois acertos nos braços do Kaon, emitindo sons pesados pela força nas colisões, mas na saída do golpe reto, ele reage, batendo o lado contrário da sua mão esquerda contra o antebraço do oponente, mudando sua rota. No surgir dessa brecha, um ataque é desferido contra a face do Holpos, afundando sua bochecha.

"Hã? O que foi esse soco de marica!?" Ele vira o rosto junto do corpo, desferindo um ataque na defesa inimiga de dois braços colados, jogando o adversário para longe.

Holpos investe descendo repentinamente seu centro de gravidade, ganhando uma velocidade anormal que usa para achegar-se do rival.

O robusto joga um soco lateral de esquerda, batendo em parte na guarda e o lado do corpo do Kaon, marcando-o. Em seguida ele desfere um direto de direita, que se choca contra o lado da face do adversário, tornando sua visão turva — só um é o bastante.

LA: Torneio da CorteOnde histórias criam vida. Descubra agora