Mar de Sangue

Prólogo.

oioi olha eu!!! 

seja muito bem vinde a mar de sangue, que nada mais é que sea of blood reformada mais ou menos para o que eu quero que ela seja
se vc já leu essa história, que bom que você tá aqui!!! espero continuar te agradando nessa!
se vc nunca leu, espero mais ainda que goste!!!  

não hesita em me falar o que você achou, aqui temos só o prólogo pra vocês sentirem a historia, eu sei que já estávamos BEM mais adiante no enredo enquanto fanfic, mas como isso aqui é mais definitivo alguns detalhes vão mudar etc e tal sem muitos spoiler

enfim, espero que você goste!! 

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— Mais rápido, Kiara! Em cima! — a pequena levantou a espada, esperando por um golpe por cima, mas veio por baixo. A espada colidiu com força em seu quadril.

— Aai! — pulou, reagindo à dor. Talvez ficasse uma marca. — Papa, isso doeu!

— Se fosse num combate de verdade, não seria a espada, seria a lâmina, e você estaria ferida, talvez seriamente. Já lhe ensinei a não se deixar levar pela minha voz, e sim pelo seu instinto. Você é uma guerreira, Kiara. — a criança suspirou, soltando a espada e sentou no chão, chateada. O homem sorriu, sabia que ela precisava daquilo, mas ainda era adorável e inocente.

— Por que preciso fazer isso, pater? Queria brincar na água.

— Porque eu não tenho todo o tempo do mundo para te ensinar a ser uma guerreira. Não quer ser uma guerreira?

— Eu quero ser o mar. — ele riu. 

A pequena Kiara sempre teve amor pelo mar. Ninguém entendia bem isso, além de seu pai.

— Ah, minha Kiara, não podes ser o mar. Há muitas coisas ruins nele. Coisas piores que os reis. — Christopher ensinou à filha, desde pequena, que os Reis não eram bons. Serviam para colocar-lhes "limites insanos" e ainda caçavam piratas como ele e, futuramente, Kiara.

— O que tem de ruim no mar?

— Coisas como sereias, ilhas amaldiçoadas e tempestades. — a pequena ainda acreditava nos dois primeiros, porém, mesmo tão pequena, via certa beleza num mar revolto.

— Eu sou mais forte que tudo isso, papa. Sou até mais forte que um Rei! — disse, ficando de pé e empunhando a espada. Christopher já se enchia de orgulho da pequena de olhos azuis, cristalinos como o mar caribenho.

— De fato, minha menina. E nos defenderá um dia, como eu hoje a defendo. Será uma grande mulher. E eu te darei meu navio.

— Vou poder brincar nele a hora que eu quiser?

— Sim, claro que poderá. Será seu, fará o que quiser dele. Se for uma grande guerreira.

— Então eu quero treinar mais!

— Muito bem, vamos lá.

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Levantava cedo, a pirata. Não por vontade própria, e nem um pouco satisfeita.

Ao longe, os gritos se faziam ouvir. Não tão longe quanto ela gostaria.

— TERRA À VISTA!!!

Kiara sentou-se, suspirando. Como detestava ser acordada por marujos barulhentos... não se acostumava àquilo. E quase sempre havia barulho entre esses homens. Cantorias, bebedeiras, discussões. Eram agitados demais.

Porém, ela amava dormir e acordar nos mares, onde havia passado grande parte de sua vida. Encontrava um conforto em viver sentindo a maresia e o balanço das águas, que naquela manhã, estava ligeiramente mais forte que o normal. Sentia-se realmente em casa. Não podia ser diferente.