Capítulo V

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TAEHYUNG POVS

"Vadio.", "Oferecido.", "Vagabundo.", "Vergonha da família real", "Ômega sem carácter" e entre outros nomes e frases nada agradáveis.

Essas palavras nunca foram usadas tantas vezes em um curto período, como eu vi nos comentários em sites e nas matérias que diziam sobre meu envolvimento com Jeon. O engraçado era que só eu estava sendo xingado. Era tanto ódio contra mim, eu sequer vi ou lia o nome Jeongguk, a cada quinze comentários doze era sobre eu ter quebrado a conduta de ômega da realeza e os outros três eram xingamentos sem filtros.

Por que estavam tão bravos? Havia sido apenas um beijo, o problema era comigo? Até parecia que estava beijando Jeon à força e o obrigado a retribuir o beijo. Por que raios aquela merda toda havia caído apenas sobre mim? Só por ser ômega?!

O que eu podia fazer? Talvez realmente tenha sido imprudente, irresponsável ou sem noção, a vergonha ou os diversos nomes que minha mãe me chamou quando me esculhambou na mesa de jantar. Mesmo que aquele momento tenha sido um momento de fraqueza, era tão ruim ter que escutar tudo aquilo e se arrepender de querer aproveitar uma noite que muitos jovens da minha idade por aí podiam ter. Exceto eu, as regras para mim deviam e eram diferentes. Eu tinha que segui-las, e por quebrá-las, eu me sinto machucado por dentro, tanto que o casamento com Jeon agora não era uma má ideia. Só queria fechar a boca do povo e passar pelo castigo de meus pais.

E que castigo, nunca achei que seria para tanto.

Eu não podia me defender mesmo se quisesse, pois eles me mandavam calar a boca. O jantar nunca demorou tanto como demorou ontem e para piorar onde eu ia e em qualquer site, eu era o assunto do momento. Jeongguk e eu.

Hoje eu não estava no clima pra nada, muito menos para fingir um romance com o meu futuro noivo, ma s segundo minha mãe era mais fácil nós fingirmos que estávamos tendo um caso às escondidas do que as pessoas pensarem que agi daquele jeito na boate, como uma pessoa imoral e sem modos.

O que umas doses de bebidas nos leva a fazer, não é mesmo? Por exemplo, eu, agora neste instante estou sentado em uma das mesas vagas de uma mini cafeteria. O lugar era pequeno, mas aconchegante, as carteiras ficavam do lado de fora em um espaço limitado. Ao lado do estabelecimento - ainda dentro da própria área - tinha um banner com os sabores e preços dos cafés.

— Já podemos pedir? — pergunto ao alfa que ainda olhava o cardápio pendurado.

— Quem está lhe impedindo? — bufou impaciente.

— Você com essa cara de tacho olhando para o cardápio, imbecil! — cruzo os braços encostando no apoio da cadeira, porém como uma click, a voz da minha surge na cabeça dizendo: tenha postura, Taehyung!

— Me diga o seu pedido que irei buscar. — se oferece e o olho com a sobrancelha arqueada.

— Eu tenho pernas para ir até lá e tenho boca para pedir, muito obrigado. — uso o sarcasmo em cada palavra.

— Ignorante. — sorriu incrédulo.

— Olha quem fala, o super educado e prestigiado, Jeon Jeongguk. — o mesmo abre a boca para falar mais alguma merda, mas de repente ele sorri e pega na minha mão, eu o olho fazendo careta.

— O que pensa que está fazendo? Faça o favor de soltar a minh... Gukkie, não fale essas coisas está me deixando com vergonha. — encolho minha mão pondo em frente ao rosto para dar credibilidade a um funcionário que se aproximou.

— Com licença, vossa alteza. — reverenciou a mim e o alfa que somente me olhou. — Já sabem o que vão pedir? — o encaro e quase deixei escapar um riso por ver que o menino estava pálido e parecia tremer por está na nossa frente.

Scandall And Crown (Taekook - Vkook) ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora