Takerehāia (sig.): Catástrofe.
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PARTE DOIS
JUNG
KOOKPorra.
Tô rendido pra caralho. Acho que essa é a designação perfeita; rendido.
Enquanto assisto Eleanor dançar, ao longe, tão feliz que nem parece afetada pelos últimos acontecimentos, nem a nossa conversa há meia hora; depois de tomar todos os drinques coloridos que conseguiu nesse meio tempo e afirmar, com toda convicção, que morreria se não fosse dançar. Para ser sincero, acho que em todos esses dias corridos de nosso teatrinho de casal, nunca a vi ser tão sexy daquele jeito. Eleanor é delicada, mas não faz muito o tipo frágil. Não mesmo. E é isso que mais gosto nela. O modo como é incisiva e autoritária mesmo quando está sendo educada. É um pedido, mas poderia muito bem ser uma ordem. Faça assim. Quero assim. Do tipo que me colocaria de joelhos facilmente, e não seria para rezar.
Caralho, eu tava muito fodido. Na pior das hipóteses ainda poderia culpar minha carência, o tanto de tesão que estava sentindo na última semana e tentaria resolver meu probleminha sozinho. Mas cacete, não tava há tanto tempo assim sem trepar, provavelmente a última vez tenha sido há pouco mais de um mês, só algumas semanas antes de aceitar a proposta de Eleanor, quando saí com Nayeon e fiz a coisa toda valer à pena, porém, por mais que estivesse me esforçando para manter meu pensamento longe do foco da minha vontade, minha determinação já tinha ido pra puta que pariu há tempos.
Desvio o olhar dela, passeando pela massa de calor humano por todos os lados e nem percebo quando uma garota fantasiada de coelhinha se aproxima e pergunta, sem nenhuma sutileza, se tô afim de dançar. Está com a mão apoiada em minha coxa enquanto fala, a boca bem perto da minha orelha e os peitos roçando no meu braço, mas nego o convite educadamente embora ela esteja basicamente me coagindo àquilo.
Poderia muito bem aceitá-lo e sair com a coelhinha sexy para algum lugar, e sei que tô sendo otário nesse ponto, porque o que motivou a felicidade de Eleanor foi unicamente a chegada do time de baseball e é claro, do digníssimo arrombado, Taehyung. Ele nem faz ideia de como afeta as emoções dela e mesmo se soubesse, não daria a mínima. Porém, não a culpo por isso, essa coisa toda de estar apaixonado fode muito com a gente, da pior maneira.
Mas não sinto vontade alguma de me afastar, essa é a grande verdade.
A possibilidade parece ridícula diante da necessidade que tenho de protegê-la. Eleanor sabe muito se defender sozinha, não precisa de mim por perto, rondando-a como um demônio, como ela vive dizendo. Contudo, a sensação que tenho é quase desastrosa, principalmente quando vejo Taehyung no canto do clube, ao redor de Sohye. Um cuzão do caralho!
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Quase Namorado • (Spin-off de CCEG)
FanficTalvez ainda estivesse muito fixado naquela noite no seu dormitório, vivendo uma ressaca das sensações dela na minha pele; do seu cheiro doce impregnado no tecido de minha camiseta, das suas unhas deslizando por minha nuca em uma rota invisível, sua...