🏅 MENÇÃO HONROSA no concurso "Por trás do Guarda-roupa" A praga que assolava o mundo, deixando muitos doentes e mortos, chegou também à aldeia indígena Jaguapiru, para onde Ítalo havia se mudado havia pouco tempo. Todos na casa de Ítalo foram infectados, com exceção dele, que foi então levado para a casa de sua tia Irani, que era vizinha da família de Açucena, garota que se tornaria sua amiga. A bisavó de Ítalo piorou e foi internada no hospital da Missão, que ficava ao lado da aldeia, onde permaneceria isolada. E só ela conhecia uma receita que poderia curar os doentes da comunidade. Através de uma mensagem de celular a Bisa ensinou a tia de Ítalo a fazer o remédio. Mas faltava um ingrediente: folhas de petyhũ, uma planta que só era encontrada no Bosquinho, pequena reserva de mata nativa da Missão. Ítalo recebeu a incumbência de ir em busca da planta. O problema é que as entradas e saídas da aldeia estavam bloqueadas por causa da pandemia, e o garoto não tinha ideia de como chegar ao local. Mas Açucena e seu pequeno irmão Kaluanã sabiam e foi assim que eles também entraram nessa aventura. No Bosquinho, enquanto procuravam a planta, viram um velho guarda-roupa no qual entraram seguindo o cachorro de Kalu. E foi dessa forma que chegaram nas florestas que circundam as Cataratas do Rio Iguaçu, um mundo desconhecido e fantástico, dominado por Mbói, o deus que tinha a forma de uma serpente gigante, a quem eram oferecidas, uma vez por ano, as garotas mais bonitas da tribo local. O problema é que a festa da oferenda estava em andamento... O último vale é uma história ligada à magia de Nárnia e aos mistérios mais profundos das histórias indígenas.