Qual o nível da sua coragem para enfrentar aquilo que sente de coração aberto? Essa é a pergunta que Lily se faz ao perceber o que não quer admitir: a única coisa que a mantém longe das investidas (e dos braços) de Caleb é uma simples frase. Ela trabalha com o que sempre sonhou e tem as melhores amigas que poderia querer, que também são suas colegas de trabalho. Além disso, Lily mora em uma casa pequena, mas muito aconchegante - menos no inverno, quando o aquecedor se faz imprescindível. Todas as sextas-feiras, ela e seus amigos da empresa se reúnem para beber e falar besteira no bar em frente ao prédio da agência onde trabalham. No entanto, em um belo dia, Caleb perde o horário do trem recém-inaugurado em Joinville e Lily, pensando em ajudar um colega querido, sugere que ele durma em sua casa. A atração é inegável: seu coração bate descompassado toda vez que o vê, suas mãos suam, os joelhos parecem gelatina. O perfume do rapaz faz sua cabeça rodar e sua boca secar. Mas a garota não quer sentir tudo isso, não de novo. Esse sentimento causou tantas feridas e, sem que ela percebesse, os machucados permaneceram abertos, mesmo depois de seis anos. Será que Lily conseguirá dizer a única frase capaz de manter Caleb longe? "- Só me fala boa noite e vai dormir, por favor. (...)Assenti e me afastei dele, respirando fundo. - Boa noite, querido." DEGUSTAÇÃO DO ROMANCE PUBLICADO PELA EDITORA FLYVE