Epílogo

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Alguns meses depois

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Alguns meses depois...

       Noah acordou com a luz a incidir no seu rosto através da cortina aberta da janela, constatando de imediato que naquele dia o sol não iria aparecer. Esfregou os olhos e espreguiçou-se, sentindo de imediato um corpo cálido e macio enroscar-se no seu, abraçando-o de modo preguiçoso. Ao olhar envolta não encontrou o rosto da sua bela dama para admirar, e espreitando para debaixo das cobertas encontrou-a lá de baixo, escondida. Tirou as cobertas de cima da cabeça dela e Delilah resmungou.

       — Fica quieto. — resmungou ensonada puxando os cobertores novamente. — Tenho frio.

       — Até à cara? — perguntou sarcástico e ela abriu os olhos para olhá-lo.

       — Sim, até a ponta do meu nariz está fria. — reclamou Delilah amuada.

       — Ah sim? — Noah perguntou meigo e tocou na ponta do nariz dela, depositando um beijinho a seguir.

       Delilah sorriu com o gesto dele, recebendo os lábios dele num beijo calmo e preguiçoso, abraçando-o pelo pescoço em seguida. Noah arrastou-se para cima dela, apoiando-se nos cotovelos para não a esmagar com o seu peso.

       Tudo ao redor deles parecia uma constante lua de mel, e para Noah uma das previsões do fantasma do natal futuro concretizou-se: Delilah casou sim no início da temporada social com um industrial, e esse era Noah King Allen.

       Agora ela era conhecida como Delilah Norton Allen, e Noah simplesmente amava como o seu apelido soava no final do nome dela. Não se cansava de o repetir nos seis meses que se seguiram ao casamento, e acreditava que nunca iria se cansar.

       — Temos que nos levantar. — disse Delilah com a voz preguiçosa.

       — Logo tu que dizias estar com frio, queres sair já da cama quentinha? — zombou Noah recebendo um olhar carrancudo da esposa.

       — E não quero, mas tem que ser.

       Noah assentiu e levantou-se, mas ainda teve que puxar Delilah da cama a custo.

       Após o casamento ambos mudaram-se para a mansão de Noah em North Kensington, uma decisão unânime, indo esporadicamente passar uns tempos a Reading. Lá era um local mais sossegado, perfeito para passarem um tempo a sós a desfrutar da paz de recém casados.

       Noah pediu Delilah em casamento ainda na noite de ano novo e o sim foi imediato. Ela queria recuperar o tempo perdido tanto quanto ele e aquilo deixou-o extasiado e feliz, porque Delilah era a sua felicidade. Nunca se considerou um homem romântico, mas o casamento muda uma pessoa e agora Noah duvidava de todas as suas convicções, tanto é que sempre que acordava primeiro do que ela e tinha que sair com ela ainda a dormir deixava um bilhete romântico e uma rosa na almofada ao lado dela, algo lamechas mas que ela adorava.

A vez de NoahOnde histórias criam vida. Descubra agora