21 de novembro de 1808.
Cara capitã kim jisoo.
Só existir um consolo em escrever essa carta absurda. É que você, minha querida iluminação, não existe para que a leia.
Mas eu estou calocando a carruagem à frente dos cavalos.
Primero, as apresentações:
Eu sou Park Chaeyoung. A maior pateta a respirar o ar da ingleterra. Receio que essa notícia será uma choque, mas você
se apaixonou perdidamente por mim quando nós não nos conheçamos em brighton.
E agora estamos noivas.Chaeyoung não conseguia se lembrar quando foi a primera vez em que segurou um lápis de desenho. Ela só sabia que não se lembrava de algum momento que estave sem uma deles.
Na verdade, ela costumava carrega dois ou três. Ela os matinha guardados nos bolsos do avental, ou usava-os para prender seu cabelo loiro despenteado ou, às vezes quando precisava das mãos livres para escalar uma árvore ou pular uma cerca, segurava-os entre os dentes. Ela os usava até eles virarem uns toquinhos. Chaeyoung desenhava passarinhos quando deveria estar fazendo suas lições e rascunhava os ratos da igreja em vez de suas orações.
Quando tinha tempo de vaguear ao ar livre, tudo na natureza era válido -- dos trevos entre seus pés a qualquer nuvem
vagando no céu.Ela podia atrair qualquer coisa para o papel, pois gostava de tudo! Bem quase tudo. Ela não gostava de chamar atenção para si mesma. Assim, com 16 anos de idade, ela se viu diante de suas primeiras temporadas em Londres com a mesma alegria que sente quando lhe oferecem uma dose de purgante.
Depois de muitos anos viúvo, o pai dela se casou de novo, com uma mulher apenas oito anos mais velhas que Chaeyoung. Anne, a madrasta, era alegre, elegante e animada. Tudo que sua enteada não era. Oh, ser uma Cinderela em seus trapos recobertos de fuligem... Chaeyoung teria ficado empolgada por ter uma madrasta má que a trancasse enquanto todas iam para o baile. Mas, em vez disso, ela arrumou uma madrasta muito diferente, uma que adorava cobri-la de sedas, fazê-la dançare joga-la nos braços de um príncipe respeitável modo de falar, é claro. Na melhor hipóteses, esperava-se que Roseanne agarrasse uma terceiro filho com aspirações à igreja, ou talvez um baronete falido. E na pior...
Chaeyoung não saia bem em multidões.
Mais precisamente, ela não fazia nada em lugares em multidões. Em qualquer local com muita gente fosse uma mercado, um teatro, um salão de um baile, ela tinha uma tendência de congelar, quase em sentindo literal. Uma sensação àrtica de terro a dominava e a multidão de corpos em movimeto a deixava rígida e estúpida como um bloco de gelo. Ela estremecia só de pensar em sua temporada em Londres. Mesmo assim, ela não tinha escolha.Enquanto seu pai e Anne (ela não conseguia se a obrigar a chamar de mãe uma jovem de 24 anos) aproveitavam a lua de mel, Chaeyoung foi enviada para uma pensão para mulheres em brighton. Era susposto que o ar marinho e a companhia das outras tirassem de sua concha, antes que a temporada começasse. Mas isso não deu muito certo... Em vez de socializar, Chaeyoung passou a maior partes da semanas com as conchas, recolhendo-as na praia, desenhado-as em seu bloco de papel e tentando não pensar em festa, bailes ou cavalheiros.
Na manhã em que volto para casa, Anne a cumprimentou com uma pergunta incisiva:
-Muito bem, você está pronta para conhecer um cavalheiro especial?
E foi naquele momento que Chaeyoung entrou em pânico. E mentiu. No afã do momento, ela engendrou uma mentira chocante que iria, para o bem ou e para mal, determina o resto da sua vida.
-Eu já A conheci
A expressão de espanto no rosto de sua madrasta deu um pouco de aperreio a Chaeyoung, pois Anne não sabia que a Park gostava de meninas, e em poucos segundo ela percebeu a besteira que tinha feito, ela deveria ter pensado que sua invenção não liquidaria o assunto. É claro que aquilo serviu para provocar uma centena de outras perguntas. Anne suspirou e falou:
Quando ela virá nos visitar?
-Oh, uhm... ela não pode. Ela queria, mas teve que ir embora do país.
Por quê?
-Porque ela está no exército. É uma oficial.
E quanto a família dela? Nos precisamos, no mínimo, conhecer a família dela.
-Mas não dá. Ela é de muito longe. Lá da Coréia. Além disso, estão todos mortos.
Pelo menos conte-nos o nome dela.
-Jisoo. O nome dela é Kim Jisoo.
Kim Jisoo. De repente a pretendente imaginária tinha um nome. Antes do fim da tarde ela ganhou
cabelos (castanhos com tons ruivos),
olhos (castanhos)
voz (grave com sotaque de terras altas),
Patente (capitã)
e personalidade ( firme, mas inteligente e gentil.)E aquela noite, a pedido de sua família, Chaeyoung se sentou para escrever uma carta para sua pretedente.
...Neste exato momemto, eles pensam que estou escrevendo uma carta para minha noiva secreta que veste um saiote,
mas estou enchendo uma página de bobagens, rezando para que ninguém espie por cima do meu ombro. O pior de tudo é que não tenho escolhas, a não ser a colacar esta coisa no correio quando termina. Ela vai acabar em algum arquivo morto militar. Eu espero. Ou será passada de mão em mão pelos regimentos, sendo ridicularizada, mas é isso que eu mereço.Burra, burra, burra. Agora o tempo esta passando e quando chegar a hora, vou ter que confessar. Primeiro serei obrigada a se explicar que menti a reispeito de ter atraído uma bela oficial coreana durante minha estadia em brighton. Então, depois que o fizer, não terei mais desculpas para evitar a rejeição de inúmeras garotas ou garotos
Na proxima primaveira.Minha querida imaginária capitã Jisoo, você não é real e nunca será. Eu, contando, sou uma verdadeira e eterna imbecil.
Aqui, receba esse desenho de uma lesma
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A Noiva da Capitã | Chaesoo
RomancePark Chaeyoung possui muitas habilidades preciosas: é uma excelente desenhista, escreve cartas como ninguém e tem uma criatividade fora do comum. Mas se tem algo em que ela nunca consegue obter sucesso, por mais que tente, é em se sentir confortável...