Poemas Achados & Amores Perdidos

APRESENTAÇÃO

"Poemas Achados & Amores Perdidos" é uma representação da efemeridade da vida; da ideia de que certos laços às vezes desatam e que, muitas vezes, o tempo desgasta o que queríamos que durasse. E a capa do livro também representa isso. As ondas do mar que ora traz monumentos perdidos para a praia, ora leva... ora destrói os castelos de areia e ilusões que construímos.

Mesmo a vida sendo passageira, a Poesia é eterna. Por isso que dizem: "se um escritor se apaixonar por você, nunca morrerás". Quando as palavras de um poema são escritas numa folha de papel, elas são gravadas e eternizadas no Livro do Tempo. Os momentos e as lembranças vividas nunca serão apagadas. E esse já é mais que motivo para eu escrever este livro.

E muito do que escrevo diz respeito a mim. Quase sempre, o eu poético se confunde com o meu eu pessoal. Nesses casos, podemos dizer que somos a mesma pessoa. Porém, isso não ocorre sempre. Verdade seja dita: nem tudo que escrevo eu sinto. Mas tudo que eu sinto eu escrevo. E escrevo particularmente para mim. É a minha alma, o meu peito exposto, ora rasgado, ora reconstruído, que lhe apresento. Então, cabe a você, caro leitor, descobrir qual dos poemas foi vivido até a última gota de sentimento e qual deles não passam de um delírio poético inspirado.

No mais, se meus poemas lhe tocarem, se permita sentir, se envolver e se apaixonar. Mas tenha em mente o seguinte: este não é essencialmente um livro de poemas de amor. Apesar de a maioria ser deveras romântica... Ah, o amor...

Mas não se engane. A vida não é um mar de rosas. Há também os espinhos, e são muitos... como são. Às vezes, escrevo para sepultar minhas tristezas, decepções e descontentamento. E esses tipos de versos têm lá sua beleza, sua importância e uma carga sentimental enorme. É preciso muita coragem para expô-los às pessoas. Hoje em dia é tão fácil sermos mal interpretados...

Por isso mesmo, acredito que ler os poemas de alguém é como pisar em solo sagrado. É a alma de outra pessoa transcrita em papel. Ou na tela de um smartphone. Convenientes da modernidade tecnológica, concorda?

Entretanto, caso estes versos não lhe agradem, tudo bem! Eu entendo. Idiossincrasias da vida... nem ficarei chateada. É praticamente impossível agradar a todos. E totalmente desnecessário.

Ademais, sinta-se abraçado pelos meus poemas. Boa leitura!

A Autora.