➤ 22. medo

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Depois de ficarem quatro horas completas paradas no meio da avenida, Sofhia fez o retorno para voltarem para casa. As garotas estavam famintas, e, embora tivessem ficado sentadas o tempo inteiro, estavam muito cansadas também.

Na volta para casa, S/n não conseguiu se conter e acabou desabando em lágrimas, que vinham acompanhadas de soluços. Embora para a garota aquilo parecesse um sinal de fraqueza, todos sabemos que na verdade, é por ter sido forte por muito tempo.

— Oh meu amor, não fica assim. Amanhã é o festival e você vai ir! Tenta pensar positivo. Pelo menos você tem a certeza de que vai poder abraçar ele, a Millie e os meninos no meet. — Sofhia abaixou o volume da música e, com uma das mãos, fez um carinho de conforto no cabelo da amiga. Mesmo mantendo os olhos atentos no trânsito.

— O que me motiva é isso, não quero ser ingrata comigo mesma. Amanhã vou ir no festival e vai ser tudo lindo. Por mais que eu quisesse ter um tempinho a mais com eles. — limpou as lágrimas que inundavam seu rosto, e respirou fundo na tentativa de se acalmar.

— Mas essas coisas acontecem. O Louis não te respondeu no direct? Você pode tentar falar com ele mais uma vez e explicar a situação.

— Mas eu não quero incomodar mais, sabe? É estranha a sensação. Não gosto de sentir que estou atrapalhando ou sei lá. — S/n diz escorando a cabeça na janela.

— Que nada! Ele recebe mais de mil mensagens todo santo dia, te garanto que já estão familiarizados com isso. — Sofhia dá um sorrisinho e para no sinal.

— Mas eu tenho medo.

— Medo do quê?

— De ser bloqueada, ou sei lá. — S/n tenta ficar séria, mas só percorrer os olhos pela cara de Sofhia, foi impossível não cair na gargalhada. As amigas formaram uma risada estranha e uníssona, que até quem estava nos carros ao lado, acharam estranho e começaram a rir também.

Love Language | Louis PartridgeOnde histórias criam vida. Descubra agora