➤ 29. margarida

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Os garotos nunca haviam sentido tanto calor em suas vidas, o sol estava insuportável e por mais que Louis estivesse de boné, sua cabeça estava começando a doer. Millie tirava foto de tudo e todos, Jack e Finn não paravam de observar as garotas brasileiras, usando um código estranho.

— Olha lá, Finn, aquele barco lá no fundo. Cor de rosa. — Jack falou enquanto cutucava o amigo.

Por um momento Louis pensou "barco cor de rosa?", até que olhou para onde Jack sinalizava. Era uma garota usando um biquíni cor de rosa. Linda, por sinal.

Louis se sentia ótimo, a diversidade brasileira era incrível e, aquilo só alimentava um desejo do garoto. Casar-se com uma brasileira e, construir uma família no país.

— Cara vocês são muito imbecis. — o britânico disse rindo após entender ao que Jack se referia.

— Não fala assim com nós, loup. — Finn diz com uma carinha de cachorro abandonado.

— Vamos logo, Chosen está nos chamando e temos que levar comida pra ele. — diz apressando os meninos, irritado com o apelido bobo.

— Ele acordou? — Finn perguntou surpreso.

— Se ele está nos chamando, é sinal que acordou, besta. — Millie deposita um de seus tapas no braço de Finn, que no mesmo instante reage, pegando a garota no colo e a jogando sobre seus ombros.

— Vamos logo. — Louis apura os amigos.

— Me põe no chão, Finn. — a garota esbravejou, distribuindo tapas pelas costas do amigo, que cedeu de imediato.

Subindo as escadas da praia, Louis sentiu um aperto no coração em lembrar que teriam que ir embora em alguns dias... Por um flash em sua mente, se lembrou da curta conversa que teve com uma garota linda que havia ficado presa no trânsito. Riu sozinho lembrando da situação, coitada... O nome dela não lhe era estranho, e se não estiver enganado, a acabou de responder um tweet seu...

— Pensando longe, Tewksbury? — Millie chega ao seu lado, soando preocupada. Era de certa forma engraçado quando isso acontecia, a garota era a única entre o grupo de amigos e sempre estava furiosa com algum deles.

— Não, só tô lembrando daquela menina que eu tinha dito, lembra?

— A do trânsito? — ela solta uma risadinha baixa.

— Essa mesma... Olha eu tava pensando em-

— Tem como darmos logo o fora daqui? Não tô me sentindo bem, acho que é o calor. — Finn os interrompe.

— Claro, margarida.

Apressaram seus passos para terem a certeza de que nenhum deles morreriam no meio do caminho ou, passaria mal na véspera do festival para o qual vinheram. Apostaram uma corridinha, mas logo em seguida pararam, o calor dali era infernal.

Love Language | Louis PartridgeOnde histórias criam vida. Descubra agora