capitulo 16

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Doze dias.

Esse foi o tempo que eu levei para conseguir reconstruir meu namoro com Any. Passei doze dias dormindo no sofá, porque ela não me deixava dormir com ela. Doze longos dias vendo aquele corpo na minha cama e tendo que tomar banho gelado para segurar a onda. Ela se recuperou da gripe antes desse prazo, mas eu bati o pé e não a deixei voltar para casa. Era a minha chance de fazer as coisas darem certo com ela e eu precisava aproveitar.

Fizemos um acordo: ela passaria quinze dias lá em casa e então voltaria para a sua. Nos doze primeiros dias, eu fui um romântico perfeito. Café na cama todos os dias. Flores. Massagem nos pés.
O que ela precisava, nem precisava pedir, estava na mão. Acho que nunca fui tão atencioso durante toda a minha vida. Nos primeiros dias, ela mal falava comigo. Aos poucos, começamos a trocar poucas palavras, até que voltamos a conversar durante o jantar.

Voltei à minha rotina de levá-la ao After Dark para cantar às sextas-feiras. Ela continuava cantando e me deixando maluco. Depois do show, voltávamos de moto para casa. E eu ia direto tomar um banho frio.
Até que eu tive A ideia.

A ideia perfeita que a faria me perdoar e me permitir chegar perto novamente.

Tive de contar o plano a Krys, para que ele me ajudasse, tirando-a de casa para eu preparar o ambiente. Yoon veio me ajudar com a decoração.
- Noah, eu espero que você não faça besteira de novo. Eu estou muito chateada com você - ela fala, fazendo cara feia para mim.
- Eu prometo, Yoon. Estou me esforçando para não ser um idiota.

Decoramos o quintal com flores do campo, desde aquele balanço, que ela amava, até as mesas.
Fazemos um caminho de velas perfumadas, que dá um aspecto mais íntimo e romântico ao meu quintal.
Encomendo o jantar no Providence, um restaurante com estrelas michelin* que ficava em nossa rua, ao qual fomos uma vez, no aniversário de Any, e que ela adorou.

Depois de tudo pronto, me despeço da minha irmã, tomo um banho, visto calça jeans e uma camiseta branca, coloco em cima do prato o envelope com o presente de Any e fico esperando minha garota chegar.

Ela chega sorridente do shopping e a recebo com uma taça de vinho branco.

- Obrigada. Que jeito bom de chegar em casa! - ela sorri para mim. Um sorriso verdadeiro, daqueles que eu não vejo há muito tempo.
- Tira o sapato, vou fazer uma massagem nos seus pés. Você deve estar cansada.
- Não, Noah, não precisa - ela diz, e eu consigo ver a dúvida em seus olhos. Pego sua mão e faço com que ela se sente no sofá. Sento na outra ponta, tiro seu sapato de salto e começo a massagear.

Quando a sinto bem relaxada, eu pego o outro pé e dou o mesmo tratamento. Minha garota está novamente em minhas mãos e eu preciso me segurar para não beijá-la.

- Vamos jantar, baby?
Ela concorda, esticando-se ao meu lado como uma gata. Minha vontade é me deitar ao seu lado e beijá-la, mas eu me seguro, tentando ser um perfeito cavalheiro.

Levo-a até o quintal, e eu pagaria todo dinheiro que tenho no banco só para ver de novo seu olhar de absoluta surpresa e felicidade. Eu me sinto balançado, nunca me senti assim por ninguém, mas ao mesmo tempo que estou feliz ao lado dela, sinto um medo enorme.

- Noah, isso é incrível - ela fala para mim, com um sorriso gigante no rosto, e vai direto para o balanço enfeitado. Vou atrás dela e sentamos lado a lado, balançando-nos e olhando para o céu.

- Gostou, baby?
- Sim, é lindo. Nunca ninguém teve tanto trabalho por causa de um jantar para mim - ela parece sem jeito.
- Não é apenas um jantar, Elly.
- Não? - ela está completamente surpresa. Este é o momento perfeito. Vou até a mesa, pego o envelope, volto a sentar ao lado dela no balanço e falo: - Elly, há seis meses estamos juntos e você faz parte da minha vida. Nesses dias que ficamos afastados, eu tenho estado miserável. Eu quero você de volta, baby. Eu nunca fiz o pedido da forma correta para você, e acho que está na hora. Quer namorar comigo? - ela arregala os olhos, completamente sem palavras. Aqueles olhos castanhos de que eu tanto gosto ficam marejados. - Eu comprei duas passagens para Paris, com data em aberto. Sei que você não vai querer se afastar do After Dark nesse momento, e nós estamos no meio da expansão para São Francisco, mas poderíamos ir nas férias, o que acha? Passar o Natal e o Réveillon... As lágrimas, que até então estavam contidas, começam a cair. Isso me preocupa. Não sei se são de alegria ou de tristeza. É tão difícil entender as mulheres.

- O que foi, baby? Não gostou?
- Oh, Noah... eu adorei. Eu aceito namorar com você, aceito ir a Paris. Mas você tem que me prometer que não vai mais me afastar daquele jeito. Você precisa conversar comigo e me falar dos seus receios. Para tentarmos resolver.

- Tudo bem, baby. Vou tentar falar mais as coisas. Mas eu preciso estar perto de você - eu falo e a puxo para o meu colo, colando minha boca à dela. Apesar do desejo que me atormenta, essa noite eu quero fazer amor sem nenhuma pressa.

O jantar fica esquecido e eu a pego no colo, levando-a para a minha cama, que é onde nós dois deveríamos sempre estar.

Coloco Any na cama e tiro a minha camiseta, sem desgrudar meu olhar do dela. Aproximo-me segurando seu corpo e beijo seu rosto, seguindo pela linha fina do queixo, passando a língua na pele sensível do seu pescoço. Corro os dedos pelos seus cabelos negros, puxando levemente enquanto sussurro:

- Senti tanto a sua falta.

Um gemido baixo lhe escapa quando eu arrasto os meus dentes no lóbulo de sua orelha. Ela passa a mão pelo meu peito nu, arranhando minha pele, arrancando um gemido meu.

- Se você continuar assim, baby, eu não vou durar muito.
- Eu não me importo - ela diz sorrindo. Eu a afasto para tirar seu vestido e o que eu vejo por baixo dele eleva minha excitação a um nível muito além do que eu acho que conseguiria aguentar. Ela está usando uma espécie de corpete de renda branca, com uma calcinha mínima combinando, parecendo tão sexy e, ao mesmo tempo, tão angelical.

- Oh, Elly, você me mata. Você é tão linda. Eu senti tanto a sua falta - falo deslizando a alça do corpete pelos braços e revelando seus seios. Ela geme e arqueia o corpo quando tomo um mamilo na boca e o chupo suavemente.

Meu pau está duro, louco para fazer o seu caminho dentro dela. Eu nunca me senti tão ligado a alguém. Essa mulher é a minha fantasia virando realidade. Tudo o que consigo desejar é que este momento dure para sempre.

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maratona? Ou não?

aí gente tô triste a fic ta na reta final

louca por você >noany< (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora